Xiaomi 14 roda apps de 32 bits mesmo que o Snapdragon 8 Gen 3 seja incompatível

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Instruções 64-bit estão no mercado já há uns 30 anos. Daí ao invés de incentivar os desenvolvedores a (finalmente) migrarem seus softwares criam formas de manter os 32-bit. Daí adianta o que as fabricantes de hardware gastarem bilhões em pesquisa e desenvolvimento pra criar instruções novas pra facilitar a criação de código mais rápido, consumir menos bateria com mais performance e você se deparar com uma notícia dessas…

Parece aquela coisa de quando a Apple decidiu por não dar suporte nenhum ao Adobe Flash porque era uma porcaria que só servia pra consumir bateria e e tinha mais falhas de seguranças que cofre eletrônico com senha 1234 e o Google alardeando “no Android tem Flash”. No final o Google desistiu da porcaria também.

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Teve uma polêmica no mundo Linux quando o Ubuntu só aceitaria apps de 64 bits. A polêmica foi grande que a Canonical teve que voltar atrás.
Muitos apps e jogos antigos funcionam em sistemas de 32 bits. O Windows não aboliu o suporte a apps de 32 bits mesmo após o Windows 11, que tem versão de 64 bits apenas.
O problema é a preguiça de desenvolvedores em portar apps para 64 bits. Isso ocorre até os dias de hoje.

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pois é né, ia escrever mas você resumiu bem.

E não me leva mal @trovalds, por mais que eu concorde que os desenvolvedores devem migrar devemos lembrar que eles são livres e forçar a barra do jeito que você quer só poderá trazer prejuízo para a própria empresa, se nem no mercado desktop fizeram quem dirá no mobile em que a concorrência das fabricantes é maior.

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Mas ai ninguem compraria o celular pq se criaria a má fama de que nenhum app funciona nele…

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Pelos comentários a gente vê porque o mercado não evolui. Famoso “se funciona assim, pra que mexer?” Adianta nada AMD, Intel e afins usarem boa parte da grana do P&D pra criar ferramenta de migração pra poder compilar código legado em 64-bit com pouca ou nenhuma mudança. E não é “preguiça de desenvolvedor”, é falta de grana mesmo. Empresa não valoriza TI, é isso que acontece. Sobra é que vamos vivendo de legado mesmo. Aliás até hoje COBOL roda em muito mainframe mundo afora. Mas pelo menos nesse caso não existe linguagem robusta o suficiente pra substituir. E nem interesse em desenvolver alguma.

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Xiaomi, ué. Provavelmente seja alguma coisa com o mercado chinês que provavelmente ainda usa coisa 32bits. hahaha

Quanto ao Flash, pode ser o quão esburacado que for, mas ainda sim é a infancia de milhões. hahaha

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Sobre 32-bit: enfim.

O Adobe Flash (antes Macromedia) de fato foi revolucionário. Animações e interações na internet, ActionScript, etc. Mas depois que ele foi pra Adobe parece que perderam o interesse em torná-lo melhor. Basicamente o que acontece quando uma empresa grande absorve uma pequena: pegam o que presta e o restante vai empurrando ou descarta de vez. Adobe é Photoshop, Premiere Pro, etc. Daí nesse meio tempo saiu o rascunho do HTML 5, que basicamente fazia o mesmo que o Flash fazia mas sem precisar de um plugin. Inclusive o que manteve o Flash vivo por muito tempo foi sua capacidade de reproduzir vídeos, que foi adotado pelo Youtube (não era do Google ainda). Mas aos poucos tudo começou a migrar pro HTML 5, a Adobe perdeu interesse no Flash e finalmente ele descansa em paz em algum repositório arquivado.

Sim, o flash era revolucionário… mas só funcionava na mão da Macromedia… a Adobe simplesmente matou tudo. hahaha

Celulares de hoje são pequenas máquinas de mão, pequenos PCs, não vejo problema algum de ter essa compatibilidade, é como se fosse um Virtual Box para Smartphone, como usar um app de 25 anos atrás que não teve atualização e não funciona nos Windows recentes.

Isso é útil para apps abandonados que ainda tem algum usuário que precise dele, mas o mundo já é 64 bits, e novos apps já saem em 64 bits.

Eu enxergo apenas como um quebra galho, uma excessão.

Isso é semelhante a Rosetta dos Macs, Wine do Linux, e também a solução da Qualcomm, traduzindo as chamadas x86 para ARM, então traduzir ARM 32 bit para 64 bits deve ser ainda mais fácil.