Vale a pena comprar relógio com GPS da Garmin?

Se você não corre em montanha nem faz triatlo, a linha Forerunner atende excepcionalmente bem por um preço muito menor. Inclusive, o Forerunner mais caro de cada geração costuma ser um Fenix por dentro só que com carcaça diferente (e só isso dá uma diferença de US$ 100-200).

Os Garmin Fenix vão ter mapas embutidos e, principalmente, um design mais reforçado. A vantagem é que você pode usar o relógio em qualquer lugar (inclusive ambientes mais sérios) e não se preocupa com a “integridade” dele. Eu raspei meu Fenix 6 Pro Sapphire um monte de vezes em parede, batente de porta, etc. e ele tá intacto, sem nenhum risco, depois de 8 meses. (O Fenix 5s tinha riscos, mas não era a versão com vidro de safira e diamond-like carbon).

Em termos de recursos inteligentes, os Garmin estão menos piores que antigamente, mas ainda são meio capengas. Mostram notificações, mas não permitem fazer nada com elas; têm uma interface meio espartana, sem aqueles gráficos e animações dos smartwatches “de verdade”; Garmin Pay não funciona no Brasil, etc. Se quiser um acessório para o celular, o Apple Watch é absurdamente superior, Galaxy Watch idem.

Mas pra quem pratica esporte de forma mais séria, quer montar treinos estruturados, gosta de acompanhar e usar métricas fisiológicas mais específicas, a Garmin não tem muita concorrência. Claro, Polar tem lançado modelos bacanas, Suunto também tem coisa legal e os Amazfit podem servir para boa parte das pessoas por um décimo do valor. Mas a Garmin entrega o absurdo que você paga sim.

Eu ainda alterno entre Apple Watch e Garmin, mas para correr é sempre Garmin.

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