Usuários no iOS 14.5 recusam rastreamento e anunciantes migram para Android

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Afinal, esses anunciantes migrarem pro Android seria ruim? Porque se objetivo seria reduzir os anúncios, pelo jeito tá dando certo.

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Depende pra quem.
Pro usuário do iOS, não.
Pra Apple, dependendo da intensidade, vai afetar mais ou menos na sua renda.
Pros anunciantes, talvez seja ruim se o ROI no iOS for maior, porque significa que eles terão uma queda no rendimento.
Pro Alphabet isso é ótimo porque aumenta a renda.
Pro usuário do Android, sei lá. A média não deve se importar muito e os que se importam provavelmente já tomam medidas para minimzar esse tipo de rastreamento então não deve mudar muito.

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Se você não paga pelo aplicativo, então você é o pagamento.

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É exatamente isso. A média no Android não se importa com isso, inclusive nem usuários do iOS, mas como tem a ferramenta, usaram.

Não deve mudar muito em nenhum dos lados, o que é estranho é a empresa ter aumentado enquanto as outras caíram.

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A Apple me desagrada em diferentes âmbitos. Seu monopólio da AppStore, suas práticas anti competitivas, sua precificação de produtos e suas supostas políticas de redução de carbono que são na verdade redução de custos e aumento de margens de lucro.

Mas no quesito privacidade a iniciativa da Apple é exemplar e, certamente, será seguida por outros fabricantes em breve. A função de bloqueio de rastreamento é aceita pela maioria dos usuários, leigos ou com maior conhecimento, e se tornou um paradigma a ser copiado. O Android 12 já implementa novos recursos de controle de privacidade e, em questão de tempo, a tendência é que a enxurrada de coleta de dados seja minimizada.

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Sonho seria ver algo semelhante no Android. Felizmente eu uso firewall no meu celular Android, mas se tivesse uma forma nativa, seria muito melhor!

O Android é desenvolvido por uma empresa que vive basicamente de anúncios e monitoramento dos seus usuários. Então algo do tipo acontecer você pode esperar sentado porque não vai ocorrer nunca.

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Deixando a opção desativada ( cinza) aut todos os apps são impedidos né?

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Eu acho que pode diminuir o interesse dos desenvolvedores, principalmente os de apps grátis e de serviços gratuitos, de desenvolver para os iPhones e outros dispositivos da maçã, isso pode ter um impacto negativo para os usuários, só o tempo vai dizer se foi um tiro no próprio pé da Apple.

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Até ocorre melhorias de privacidade no android, mas como disse o Rodrigo Ghedin, “as melhorias só aparecem, quando não afetam a renda dos negócios do google”.

Anunciantes tomando no rabo, que belo dia para se ler.
Continue assim, Apple.

Nunca esqueça o ditado: “a corrente sempre estoura no elo mais fraco”. Esses anunciantes que hoje estão “tomando no rabo” são os anunciantes que deram o dinheiro para possibilitar o desenvolvimento de aplicativos gratuitos. Se você começar reduzir o número de anúncios, de duas uma, ou vai ser investido menos no desenvolvimento dos aplicativos ou os aplicativos que eram grátis vão começar a ser pagos.

A questão é ver o negócio como um todo, já dizia a frase no parachoque do caminhão “diz que odeia um caminhão na frente na estrada mas reclama quando o pacote demora 1 dia a mais pra chegar”

Bela frase de para-choques kk não achei ela na minha pesquisa na primeira série do ensino fundamental há uns 15 anos atrás pra um trabalho :joy: :joy:

Brincadeiras a parte, faz sentido o que você disse, veremos como se comportará o mercado daqui pra frente.

Temos visto mudanças nos hábitos de compras já tem um tempo. Saímos do modelo de compra única, para assinatura. Conforme se escala, é mais interessante para o dev ter uma renda previsível e poder continuar ofertando melhorias para o app. Esse modelo de compra única não é mais sustentável, tanto para o dev, quanto para o padrão de qualidade exigido hoje. Ads foram uma solução intermediária, mas indesejada do ponto de vista de experiência de uso.

Falando de usuários de iOS, não acho que a mudança será negativa no longo prazo. Veremos essa migração para o modelo de assinatura ter um boost e consequentemente uma corrida para entregar mais qualidade, já que agora esse app disputa diretamente a carteira do usuário.

Com certeza isso impactará mercados como o Brasil, onde a pirataria ainda é muito forte e as pessoas ainda são resistentes a pagar por um aplicativo.

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No iOS, que seria o assunto da notícia, pirataria é praticamente impossível. O ponto das assinaturas faz total sentido, pois os aplicativos exigem manutenção e evoluções nas suas funcionalidades e o modelo de assinaturas sustenta isso muito melhor do que uma compra única.

A questão é, quantas assinaturas por mês um usuário médio está disposto a pagar? Quando existia só Netflix todo mundo pagava e era muito feliz, aí veio Prime Video, Disney+, HboGo, etc. e a galera já começou a recuar, hoje a maioria paga um ou no máximo dois serviços de streaming.

Para assinatura de apps mobile é a mesma coisa, os Devs vão ter que ter um argumento muito bom pra convencer o usuário a seguir pagando. Só sei que se a moda pegar e os anunciantes começaram a ser cortados, temos o risco de ver um encolhimento considerável nos investimentos no desenvolvimento de app mobile.

Usei o argumento de pirataria, fazendo a relação ao hábito de consumo do brasileiro. Que em geral não costuma gastar tanto quanto um americano ou europeu, com apps pagos. E isso vem de vários fatores, desde renda, e essa conivência com a pirataria em querer levar vantagem em tudo.

Pode não piratear na App Store, mas também não vai ser um usuário pagante ativo. Embora até possa ver valor no conteúdo, muitas vezes não percebe o valor do trabalho daquele dev em manter o app e acaba não renovando.

Seria interessante um modelo onde tu paga um X e recebe atualizações por 1 anos, depois disso tu escolhe fica com a versão velha sem pagar de novo ou paga de novo e fica recebendo mais 1 anos de atualizações, acho que tem uma IDE que usa esse modelo de negócios.

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