Tecnocast 194 – O reinado dos bancões está ameaçado?

Cadê minha conta digital do Tecnoblog Bank? :grin:

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Eu não consigo entender muito essa segmentação - banco pra jovem, banco pra gay, banco pra pessoa X, etc. Entendo q tentam ganhar o cliente dentro de características ou benefícios q determinado grupo compre como, por exemplo, um banco pode dar desconto numa loja ou cinema, de público jovem. Ok, aí compreendo. Mas acho q é muito pouco pra fazer a pessoa optar por esse banco em detrimento de outro.

Eu tb só consegui ter conta bancária por causa das contas universitárias (na época só tinha no Banco do Brasil - em algumas agências apenas, e no antigo Banco Real, hoje Santander). Foi o q me bancarizou, numa época em q eu nem trabalhava formalmente ainda.

Vi vcs comentando da propaganda do Bradesco com os Jetsons e aí fica minha crítica ao Bradesco. Fazem tanta propaganda sobre tecnologia, mas qualquer coisa q vc precise, te mandam ir numa agência conversar com um humano. Não faz sentido e essa falta de praticidade é o q atrai pra fintechs como Nubank, Inter, etc.

Apesar disso tudo, passei por bancão, passei por contas VIP (Personnalité, Select e afins) e posso até entender q haja um público alvo para essas contas segmentadas. Mas num tempo em q vc pode investir em corretoras, não faz sentido ter conta em banco VIP, só por ego, isso mesmo, ego de ter um cartão bonitinho e pagar uma tarifa mensal altíssima. Lembro q no Personnalité os caixas eram de granito verde, uma cafonice danada, mas q passava aquilo q o banco queria - ser algo chique, pra “gente diferenciada” (alô, Higienópolis!).

Os bancões vão sempre existir e vão buscar esse cliente das fintechs q, se hoje são jovens q ganham pouco, em breve ganharão muito e serão os q tomam as decisões nas empresas. Muita coisa vai mudar nesse momento.

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Sou cliente do Banco do Brasil e embora o internet banking seja impecável, o grande problema do banco é a burocracia absurda pra liberar dispositivos e ativar algumas opções, pois quase tudo tem que em ir num caixa automático.

  • comprou um smartphone novo e instalou o aplicativo BB? Tem que ir no caixa autorizar pra fazer transação com o limite total.
  • instalou o app Ourocard para gerenciar cartão virtual? Tem que ir no caixa liberar.
  • bloqueou a senha 6 dígitos? Tem que ir na agência desbloquear a senha com atendimento presencial, pois não desbloqueia no site, app ou terminal.
  • quer personalizar os limites? Tem que ir no caixa pra confirmar.
  • quer ativar o BB Code? Também tem que ir a um caixa.

Enquanto isso, nos apps do Nubank e Inter, basta fazer reconhecimento facial e pronto, internet banking liberado.

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Esse método de reconhecimento facial acho tosco. Muitos apps usam o método de selfie, sinceramente não vejo isso como um método seguro.

É por selfie mesmo, pode não ser 100% seguro, mas ainda é preferível do que ter ir a um caixa automático em época de pandemia. Não sei se é mais ou menos seguro que enviar um SMS para telefone.

Com o Next é bem chato usar a ferramenta de ajuda, o chatbot deles é muito limitado e eles ficam lutando pra não te transferirem para um humano.
Se você escreve uma frase como “erro ao tentar realizar pix” eles vão te mandar um tutorial ensinando como realizar o pix e não te dão a opção de falar com uma pessoa que realmente te ajude.
Aí quando você finalmente consegue falar com ela pessoa, ela não consegue te ajudar, te transfere pra um especialista e as vezes esse especialista nunca entra em contato.
Esses dias eu estava mandando print e a atendente me disse que não conseguia ver o print, parece que só os “especialistas” conseguem ver.

Honestamente, a minha resposta pessoal para esta pergunta é não. Os grandes bancos tem uma posição histórica consolidada, com difícil abalo. Apesar dos avanços das fintechs, é natural que BB, Bradesco, Itaú e etc. copiem o modelo de negócio e de segurança. Ainda falta avançar bastante, mas os atrasos tecnológicos não são a maior ameaça dos 5 grandes (BB, Itaú, Caixa, Bradesco, Santander).

Gostei que leram meu comentário mais uma vez :smiley:
Sobre a Starlink não oferecer Internet para “usuários móveis”, agora no início da operação eles estarão fornecendo apenas para pontos fixos mesmo, mas o Elon Musk já declarou que a Star Link irá funcionar em navios e aviões.

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Ele quer oferecer Internet móvel até pra smartphones. :joy:

Ele é louco!

(é vai conseguir)

O bom é que além do Starlink, tem também o Project OneWeb e Kuiper da Amazon. :joy:

Acho que minha situação seja atípica se comparada aos perfis dos demais membros da comunidade, mas seja muito parecida com da população em geral, talvez por meu perfil e histórico trabalhista.

Já tive/usei, mas cancelei:

  • Sicoob/Sicredi tive em algum momento quando era estagiário, e o IFMT pagava por eles, que tinha convenio.
  • Santander, também comecei pelo universitário, flex, e free, tinha vinculo com emprego anterior, mas não tinha atrativos que me fizessem continuar.
  • Itaú, fiz pelas vantagens que tinha com a Vivo na época (e os planos pós e descontos pra adquirir aparelhos na loja compensavam), mas com o tempo também deixou a desejar e cancelei.

tenho atualmente:

  • Nubank, tenho quase desde o inicio deles (fiz quando eles já tinha 9 meses - 1 ano de existência), e aparentemente o serviço era melhor no começo, mas hoje não está me prendendo.
  • Credicard, na promoção Assassin’s Creed, sem anuidade, e que tá com algumas vantagens, mas o aplicativo meio fraco.
  • BS2 (antigo Bonsucesso), fiz quando patrocinava o Flamengo, e mesmo após o vinculo, por enquanto vou manter, pois tem conta internacional, investimento, cambio, num só app, e me atende bem.
  • BRB (banco de Brasília), patrocinador atual do Flamengo, sem anuidade vitalícia, app e funções sendo criadas e inseridas gradativamente, e ainda estou analisado se vou manter.
  • Banco do Brasil, de universitária, passou pela classic e pagando taxas, e chegar na digital, que atualmente não paga nada.
  • Caixa, fiz aquela versão que abria na lotérica, para enquadrar e receber os benefícios de FGTS, Seguro-desemprego, e atualmente não uso ,e não quero ir na agencia e enfrentar fila para cancelar.
  • MercadoPago, Ame, PicPay, Paypal, de contas digitais.

Provavelmente, vou aproveitar o OpenBanking, e comparar os cartões e bancos, para cancelar alguns e …
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Outro dia precisei instalar meu app do Banco Inter em um celular novo, foi uma luta pra esse reconhecimento facial dar certo, se fosse algo com urgência, poderia ter me complicado. Adoro o Banco Inter, mas nessa parte da segurança, tem umas coisas difíceis de lidar, como só poder usar o aplicativo em um celular por vez. Entendo que tem a questão do token, mas mesmo assim.

Eu já tive bastante frustrações com os bancões, minha mãe ainda tem Sicredi, cobravam dela uma taxa de 70 reais por mês e ela só se deu conta disso quando eu pedi pra ver o extrato dela, falei pra ela ir lá e cancelar ou migrar pra uma conta sem taxa nenhuma, aí ela mudou pra uma de 15 reais ao mês.
Ela também tem dinheiro aplicado em investimentos que rendem 40% do CDI pelo Sicredi.
Já insisti pra ela cancelar essa conta, mas ela não me ouve pois gosta do povo que trabalha lá.

No meu caso:
Já tive/usei, mas cancelei:

  • Banco do Brasil: foi minha primeira conta, era universitária. Usei por 5 anos e meu limite sempre foi de 200 reais, uma vez minha conta ficou 3 reais negativa por 2 dias, paguei quase 200 reais de taxa no cheque especial.
  • Itaú: Criei a conta por causa de um estágio, eles pagavam no Itaú. O cartão de crédito não tinha anuidade mas pra isso eu precisava fazer pelo menos uma compra no crédito todo mês. Quando cancelei a conta pq ia morar fora do Brasil por um tempo eu não me lembrei que tinha uma compra no crédito, o banco tbm não me cobrou. Uma compra de 40 reais virou mais de 200 reais e meu nome foi parar no Serasa.
  • Santander: Criei a conta por causa de um emprego, era uma conta gratuita mas com vários limites, só tinha 2 TEDs gratuitos por mês e meu limite era menos da metade do meu salário. Assim que sai do emprego a conta deixou de ser gratuita, me cobravam 15 reais de taxa todo mês.

Tenho atualmente:

  • Next: Tenho basicamente pra poder sacar e depositar dinheiro com facilidade, pois tem uma agência do Bradesco em qualquer lugar.
  • Nubank: Tenho desde 2015, também acho que já foi melhor, embora não seja um serviço ruim. Gostei do Nubank no início, pq na época eu era um estagiário e já me deram limite inicial de 2600 reais, enquanto no BB era 200 reais. O limite foi aumentando sozinho, mesmo sem eu gastar nem a metade do limite, até 2017, aí nunca mais aumentaram, mesmo eu gastando mais que o limite as vezes e nunca atrasei nenhuma fatura.
  • Picpay: Só tenho pra deixar minha reserva de emergência rendendo a 150% do CDI e também pra ganhar cashback.
  • RappiBank: Me inscrevi mas ainda não recebi o cartão. Eu só me inscrevi pq eles dão 2% de cashback pra quem paga anuidade e 1% mesmo sem pagar anuidade, enquanto no Nubank é só 1% pagando anuidade.

Depois de meses afastados do tecnocast e da comunidade(não do tecnoblog), eis que volto a escutar e postar por aqui o/

Eu já tive muitos problemas com bancões. Já tive muito problema com cartão de crédito também.
Tive conta bem cedo, pq comecei a trabalhar cedo.
Minha primeira conta, foi uma conta poupança do Bradesco, que abri com 10 anos.
com 14 (quando comecei a trabalhar), abri minha conta salário no antigo Banco Real, mais tarde incorporado ao Santander. Quando o Real virou Santander, la pelos meus 17, foi quando abri minha primeira CC. Na época, sem taxas, por conta da “parceria” com a empresa que eu trabalhava. Quando sai dessa empresa, passei a pagar um monte de taxas e misteriosamente, fiquei devendo mais de 2k. Minha inexperiência e inocência com Bancos, cartões, letras miúdas me fizeram ter diversos problemas financeiros nessa epoca.
Mais tarde, abri uma conta universitária no Itau. fiquei bom tempo com ela.
Em 2015, comecei com o cartão do nubank. Na época fui um dos grandes defensores e pregadores da palavra do roxinho. De certo modo, acredito que a Nubank ajudou muito os brasileiros a se atentarem às taxas que eram/estavam sendo cobradas em outros bancos.
Em 2017 encerrei minha conta no Itaú.
Atualmente tenho conta nos:

  • Nubank
  • C6
  • Santander
  • Bradesco

Voltei a ter conta no Santander, por conta da empresa que to trabalhando atualmente e que tem “parceria”. Tenho “status” de Van Gogh que o único benefício que uso, é 50% de desconto na anuidade do cartão. ou seja, não paga taxa nem de conta e nem de cartão.

Tenho e uso como principal cartao, o do C6, que é o Carbon, por conta de pontuação.

Como falei lá no início, muitas vezes o desconhecimento no funcionamento/vantagens, faz com que a gente prefira um ou outro… até mesmo pela praticidade de não precisar aprender sobre esse funcionamento… Hoje não sou mais um pregador do roxinho, por conta das vantagens que encontro em todos os outros.

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@higa @mobilon obrigado por terem lido minha mensagem no Tecnocast dessa semana.

Vocês tem razão - bancos q permitem créditos para população carente são fundamentais. É por isso q acho q sindicatos, q fazem tanta questão de defender as pessoas, deviam ser apenas microbancos de crédito para essas pessoas. Já ajudariam muito!
Eu olhei a segmentação apenas pelos benefícios “supérfluos” - cinema, cashback, etc. e dentro da minha bolha privilegiada (tenho crédito, acesso a qualquer banco, etc.) Têm toda razão. Excelente análise.

O nick imhotep eu uso desde os anos 90, em todos os fóruns por aí, numa época em q não usávamos nome verdadeiro. Prefiro assim. Não sou nada de especial nesse mundo, mas prefiro ficar atrás desse nick, q nada tem a ver com a múmia do filme A Múmia, e sim com imhotep, q foi o construtor da pirâmide de Saqqara, no Egito, considerada a primeira pirâmide. Não tenho certeza da pronúncia, mas sempre vejo falando im-ro-tep.

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