Tecnocast 168 - A próxima revolução da banda larga

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Moro em um condomínio afastado da capital e a Internet por lá realmente é um problema. Até o início de 2020 tínhamos apenas um fornecedor, que começou com link via rádio (cada casa, uma antena) e nos últimos anos implementou a fibra óptica. Se antes, com o rádio, nosso pesadelo era o mau tempo, hoje, com a fibra, os problemas são os acidentes na rodovia e/ou meliantes que acham que a fibra vale algum dinheiro no mercado negro — assim como o cobre. Quando a fibra cai, entra em ação o link redundante (via rádio), que passa a alimentar a last mile condomínio adentro.

Nos últimos meses a associação entrou em contato com um outro provedor, maior e melhor estruturado (porém ainda de cunho regional), que passou sua fibra no condomínio todo e agora oferece Internet mais rápida e mais barata. Ainda não sei como eles resolvem a redundância, todavia, mas deve ser via rádio também.

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Bem, não sei se um áudio seria interessante para colocar no próximo cast mas, mesmo assim vou anexar abaixo.

Só deixando claro que o Lucas se confundiu e, GPON não é usado em backbone de rede. GPON é tecnologia de acesso e só é usada na última milha provedor-cliente. Pode se usar um cabo com vários pares, um para cada “provedor” ou usar uma tecnologia chamada CWDM que usa várias “cores” no mesmo par de fibra. No caso, uma cor seria usada para cada “provedor”. E, cada cor dessas pode passar links de até 100Gbps. Ou seja, não haveria problema de banda para cada provedor…

Segue o link do arquivo no drive. Desculpe a respiração e o tempo… Rs

https://drive.google.com/file/d/12U1OeNXPWIhDwMOrJCLGX7n-JXbKNlv

Carvalho, Miguel Pereira - RJ

Sobre os fios antigos nos postes, realmente é um problema.

Quando a TIM lançou o TIM Live lá nos idos de 2013, eu fui um dos primeiros da rua a assinar.

Moro perto de um cruzamento e aquela caixinha (esqueci o nome) que eles puxam o par metálico até a casa do cliente fica na outra rua. Pois bem, lá nos idos de 2014, um caminhão passou no cruzamento e rompeu o fio.

Liguei na TIM para arrumar e o que eles fizeram? Puxaram outro fio, da caixinha até minha casa. E o fio velho? Está lá pendurado no poste do mesmo jeito que o caminhão deixou — quase tocando a calçada —, até hoje.

Como as redes de banda larga compartilhadas serão, eu não faço ideia, mas já utilizei uma rede de dados móveis compartilhada e não era nada bom.

O compartilhamento que possuo aqui é entre a Vivo e a Claro no 3G. No início, a coisa era tão mal feita que, vez ou outra, o nome da operadora ficava 72428. O problema é que já faz mais de um ano que a rede está intrafegável e a Claro simplesmente não toma nenhuma providência. Decidi mudar para a Vivo que, pelo menos, me oferece 4G nesse local, ao contrário da Claro, que possui apenas o 3G dividido.

O mais engraçado é que hoje em dia com a Vivo, quando coloco o celular em 3G only e, portanto, acesso a rede Vivo/Claro, consigo velocidades muito superiores do que conseguia com a Claro no mesmo local.

Oi! Então, não lembro exatamente onde que confundi hahaha.
Quando falei das redes passivas foi justamente para destinar o GPON para backhaul de última milha. O backhaul de transporte usa fibra sim, mas com tecnologia ponto a ponto (não-passiva) em padrões como DWDM.

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Ótimo episódio.
Uma pequena correção, Lucas, do início, Minas era Telemig, Rio Telerj, etc. Quando tudo foi privatizado, virou tudo Telemar, em meados de 98.

Um problema não citado é das legislações urbanisticas, que dificultam a vida das empresas, seja na instalação de ERBs (nesse caso leis ambientais), seja na instalação de rede em prédios tombados (BH, São Paulo, Rio têm muito disso).

Como crítica, alguns pontos mais técnicos fogem ao entendimento de parte do público, leigo. Mas, ok!

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