Ainda não vejo o ARM pegando em computadores de mesa. Geralmente quem compra PCs do tipo torre, gabinete etc, não se importa muito com consumo de energia e sim com potência.
Para o Arm funcionar em desktops, ele teria de ser popular e potente o suficiente para ser considerado como uma opção ao invés da Intel/AMD.
Além disso, fico com uma dúvida acerca do funcionamento de GPUs e outros drivers externos.
Os drivers talvez a nvidia resolva,mas como você disse autonomia não é problema em desktop
Depende da aplicação. Pra gente que usa em escritórios ter um PC pequeno e com baixo consumo pode ser interessante, especialmente por que não vai ser um, vão ser dezenas/centenas/milhares de PCs afetando a conta de luz da empresa.
Imagino que os drivers precisem ser compilados para ARM.
por apresentarem specs “mais equilibradas”, que Dell/HP/Positivo, dominam em escritórios (de contabilidade, administração condominial, etc.) e em licitações de órgãos públicos.
Ter uma nova opção, pode ser viável e interessante para esses segmentos.
Imagina a Qualcomm trabalhando para aumentar a compatibilidade com o Kernel linux e a Valve liberando uma distro para fazer uma Steambox? Vc poderia comprar um Steambox e logar sem dor de cabeça e jogar.
Fico imaginando também sobre a questão de troca de peças. Hoje o mercado de PCs é gigantesco para cada peça que se precisa em um computador pessoal. E você pode combina-las quase que universalmente (tudo nas suas devidas especificações).
SXE será tudo em peça única? Será soldado à uma placa mãe? E seu valor? Eu vejo isso como um grande gargalo para o uso pessoal. Para o uso profissional pode ser que der certo, aconteceu algo troca logo tudo, apesar que pelas empresas até que grande por onde eu passei era cada gambiarra para não ter que gastar com “tecnologia”
Acho que processadores ARM só precisam ser potentes para equipar desktops. Uma saída seria uma espécie de segundo processador nas placas mãe, já que os Snapdragon X possuem uma NPU integrada. Nesse caso, os Snapdragon X poderiam funcionar como uma NPU em conjunto com um processador mais potente numa mesma placa mãe.
Pessoal fala que quem tem desktop não se importa com consumo de energia, só esquecem que isso tá diretamente ligado à geração de calor e que nem todo mundo mora em uma cidade que faz regularmente 25º, ou que está em sala climatizada.
E esquecem também que a conta de luz está aumentando em todo lugar.
Na realidade, a eficiência energética se faz necessária em países mais frios e localidades remotas.
O Snapdragon X tem que provar que alia potência com eficiência energética para ser viável em desktops e PCs gamer.
Acho que tem espaço no segmento de mini desktop, que são pouca coisa diferente dos notebooks em termos de peças.
Para os NUCs da vida que são praticamente como estações de trabalho pra suites de escritorio, videoconferencia e aplicações mais leves pode até se ruma boa mesmo.
Agora pra PC propriamente dito eu ainda teria certo receio, prefiro uma velha e confiável arquitetura x86/x64 que tem compatibilidade com hardware e softwares de décadas atrás.
A Apple já não faz isso? Acho que nem é questão do que o consumidor quer ou não, mas o que a Qualcomm deseja
Mac Studio? Não vejo o Mac Studio como um concorrente de PCs exatamente. Não falo pela funcionalidade e potência, mas pelo fato de que quem é “micreiro” gosta da liberdade de poder escolher os componentes.
Não lembro se o Mac Pro já vem com Arm.
Já, mas a única vantagem do novo Mac Pro para um Mac Studio são os slots PCI Express, e que nem dá pra usar pra uma GPU.
Nossa, bem estilo Apple de ser. Kk