Só uma clarificação: o PUBG não “inaugurou” o Battle Royale propriamente dito, ele foi o primeiro game exclusivamente focado em Battle Royale. O gênero já existe há algum tempo. O passo antes do PUBG foi a criação de um mapa de Battle Royale no game ArmA 3 pelo PlayerUnknown. Daí mais tarde ele criou o PUBG, que tornou o gênero popular.
Curiosidade: o Brendan Greene aka PlayerUnknown morou no Brasil alguns anos.
Acho que é uma manobra que vai democratizar o jogo, e com certeza ter mais players vai ser interessante, claro que há quem se sinta frustrado por ter gasto 75-300 reais na steam/console e agora ver que será de graça, mas o problema maior não é o dinheiro em si, todos nós já sabemos o que acontece em jogos massivos que são free-to-play, esperamos no mínimo uma proteção razoavelmente boa e o maximo de atenção por parte da empresa.
Efeito Super People?
Vai encher de cheaters, que nem no CS:GO.
PUBG popularizou tanto o gênero de battle royale ao ponto do mesmo ser irrelevante no cenário, principalmente porque não soube evoluir em tempo hábil, deixando a concorrência passa-lo facilmente.
Em busca de reconquistar o público, fez um game mobile através de terceirização, mirando no Fortnite, mas acabou perdendo pro Free Fire. Essa mesma versão (que é grátis) ganhou um simulador no PC, competindo com o game original, mostrando total desordem na estratégia conjunta.
Para fechar o combo do fracasso, o game passou um longo tempo em acesso antecipado e nem mesmo assim conseguiu melhorar a performance ou trazer novidades interessantes aos jogadores, criando um aspecto de abandonado.
Agora fazer do game um free-to-play seja a última cartada para manter algum público e status, mas se não houver um plano bem traçado com essa mudança, será só mais um balde de agua fria pro título.
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