Por que os sites de tecnologia têm uma presença muito forte do público masculino?

É raro encontrar uma mulher.

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Se você der um 180º na sua pergunta, ela poderia ficar assim “Porque na área de pedagogia e enfermagem tem presença forte do público feminino ?”

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Questões históricas mesmo. Até o século passado, bem recente até, homens e mulheres tinham papéis bem definidos na sociedade, e isso respinga no comportamento da maioria até hoje. Mas isso tem mudado e no mercado de trabalho relacionado a tecnologia a presença feminina tem aumentado, é questão de oportunidade também, onde muitas empresas vem aderindo em projetos e espaços destinados a mulheres. O tempo muda tudo.

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Isso se deve aos ensinamentos de que só mulher podia se preocupar com a imagem. Homem que se preocupava muito com a aparência era taxado de gay.

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Exatamente! Concordo com tudo que você escreveu.

Você quis dizer que o conceito de moda é natural do ser humano, e não uma construção social? Que o humano fêmea já nasce com o instinto de se interessar por roupas e maquiagem, enquanto o humano macho nasce com uma predisposição natural a gostar de tecnologia?

Isso não faz o menor sentido.

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Isso irá mudar, muitas profissões irão desaparecer, ou serão tão automatizadas que não haverá uma diminuição no interesse devido a pouca demanda. Mas com tecnologia é diferente, ainda esta crescendo a demanda e mais mulheres estão ingressando no mercado, é questão de tempo para que rompam essa barreira de interesse. Ficará mais equilibrado, estamos nos reorganizando como sociedade devido aos avanços tecnológicos.

Cara, acho muito simplista dizer que isso é preferência de gênero, porque isso não está associado a um genótipo em momento algum. Da mesma maneira que (infelizmente) temos o tal do “meninos vestem azul e brincam de carrinho” e “meninas vestem rosa e brincam de boneca”, estendemos esse tipo de construção social à vida adulta sob a forma de profissões de homem e profissões de mulher. Acredito que repetir o discurso de que determinado gênero se interessa por determinadas profissões implica em uma perpetuação dessa segmentação que culmina em uma retroalimentação da condição atual, e com isso afasta a presença de um público que poderia acrescentar ainda mais do já vem acrescentado por continuar ouvindo que “X” área tem muito homem e por isso deveria procurar outra.

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essa semana ainda o youtube me indicou um vídeo que falava justamente disso, tentando explicar o porque que na Noruega, de acordo com o vídeo o país mais igualitário do mundo, era tão gritante a separação de gêneros nas profissões chegando no exemplo dado no vídeo, que lá 90% dos engenheiros são homens, enquanto na area de enfermagem 90% eram mulheres. Então foram entrevistar pessoas que estudam sobre isso e em todos os casos o resultado era o mesmo, questão de gênero. O ultimo entrevistado estava pesquisando na verdade sobre síndrome de down e acabou tropeçando nesse assunto quando foi analisar os dados, pois os teste que ele fez mostraram que bebês com maior taxa de testosterona (geralmente meninos, consequentemente) preferiam coisas a pessoas, enquanto bebês com pouca testosterona (meninas consequentemente na maioria) eram mais sociáveis, preferindo pessoas a coisas.

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Interessante, tem o link desse estudo?

Conheço mulheres que preferem coisas a pessoas, por isso penso ser algo mais ligado a criação, educação, família, convívio.

A família ao redor da pessoa influência.
O ambiente (casa, árvores, cidade, roça, etc) ao redor tem influência.
As amizades ao redor tem influência.

E tudo isso é algo natural, embora você possa dar umas cutucadas para influenciar de “maneira artificial” as escolhas das pessoas.

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Certamente! Há também um pouco do fator sorte, disponibilidade e portas que podem ser abertas. Mas tudo está relacionado ao ambiente sim e os “influencers” de nossas vidas. :slight_smile:

Se tiver o link desse vídeo eu agradeceria, já tive algumas discussões sobre o assunto mas nunca tive bons matérias de referencia para embasar o meu argumento.

@leonardoroese do estudo eu não tenho, pois não fui me aprofundar no assunto. tenho apenas o do vídeo.

@Felipe_Silva tenho sim, é esse aqui, pelo que vi ele é apenas um de uma série de videos.

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Esse vídeo é confiável?

Fui atrás e aparentemente sim, pelo menos os especialistas que aparecem são de vrdd, pesquisei seus nomes e achei ele, incluindo o cara que pesquisava autismo o tal de Simon Baron-Cohen.

Aliás até achei um livro dele em pt-br na amazon sobre isso de diferença de generos. Diferença Essencial | Amazon.com.br

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Muito agradecido pelas informações, inclusive vou comprar o livro indicado. O autor tem profile em Cambridge vou procurar saber mais sobre ele, muitas vezes as pesquisas precisam ser validadas por mais de um pesquisador, provavelmente ele tem algum artigo científico além do livro, vou ir atrás depois posto aqui mais comentários. @LekyChan ótima contribuição para a discussão aqui, valeu!

Eu assisti a um documentário de especialistas que defendem a cura gay. Eles falaram que ausência do pai causa a homossexualidade. Enquanto muitos outros dizem que isso é uma grande mentira.

Falar, vc pode falar qualquer coisa, o importante são os resultados de testes e pesquisas. Se o cara pesquisou e chegou em X resultado e essa pesquisa esta de acordo com o método cientifico, foi validada por outros pesquisadores, ou seja, replicada em outros laboratórios. Então o resultado X estará correto.

O mal da fácil produção de conteúdo é dar voz a insanos como esses que produziram esse doc, que certamente não tem embasamento em nenhum estudo científico que foi submetido à revisão por pares.
Falar que a causa é a falta de um pai simplesmente ignora todos os inumeráveis casos onde a criança cresceu em uma “família tradicional” (entre milhares de aspas, que fique claro). Não precisa nem ter o título de pesquisador pra derrubar esse argumento em menos de dois minutos.

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