Por que os EUA estão preocupados com pulseiras de smartwatches

Ainda não me rendi à moda do smartwatch.

Continuo usando um “dumbwatch” da Invicta com pulseira de aço inox. E pretendo continuar nessa “vibe” por muito tempo. Afinal, ele cumpre perfeitamente sua principal função: mostrar a hora.

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Já tive dois Galaxy Watch que acabei vendendo. A pulseira me dava alergia constante. Cogitei em comprar as de aço, mas o preço era tão caro quanto o reloginho em si.

Penso em voltar a ter um relógio tradicional que não vai precisar de recarga todos os dias.

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Eu estou usando a Mi Band 7 Pro, ela dura uns 7 a 10 dias com uma carga. Não sabia que o consumo desses Watch eram tão superior assim as bands. Estou gostando dela. Mas isso me deixou preocupado.

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Eu tenho um skmei e uma replica de fw91…Esse ultimo uso diariamente.

Usei durante alguns anos um AW3 que, mesmo com todas as notificações desativadas, me causava ansiedade. Acabei voltando para os relógios mecânicos tradicionais. Uso uma miband apenas na academia. Ahhh, “Ana e Laura do NuncaVi1Cientista ainda não gravaram um vídeo sobre isso” Amei! Vamos cobrar! Rs

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Uma pergunta genuína, @felipefreitas vocês tiveram acesso ao estudo e leram-no integralmente?
Porque resta muitas dúvidas e até então está mais com cara de matéria sensacionalista do que de fato algo preocupante.

Ser um “estudo publicado” não significa nada. Principalmente, foi revisado por pares?

Ter a presença do material não indica invariavelmente que ele será absorvido pelo corpo só pelo contato, chegaram a medir (de alguma forma) como é a absorção no organismo?
Por exemplo, o BPA (Bisfenol A) está presente em inúmeros plásticos ao nosso redor no dia-a-dia, porém ele tem a recomendação de ser evitado em recipientes que tem contato direto com alimentos em alta temperatura (recipientes indicados para microondas), pois em temperatura baixa não ocorre a liberação.

Pergunto por principalmente por este parágrafo:

A pele é um órgão e tem a capacidade de absorção. Junte essa capacidade com pulseiras de smartwatches e smartbands que contêm PFAS e você tem o risco de ser contaminado gradualmente com o produto químico.

Não é uma possibilidade, nela está se afirmando que ocorrerá isso.

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E digo mais. Em um dos links indicados no próprio texto " O PFAS, como aponta a Agência Europeia de Meio Ambiente", lê-se:

Quais são as principais vias de exposição humana aos PFAS?

As principais vias de exposição para exposições humanas e ambientais são mostradas na Figura 2. Para a população em geral, as fontes de PFAS incluem água potável, alimentos, produtos de consumo e poeira (EFSA, 2018). Nos alimentos, espécies de peixes no topo da cadeia alimentar e crustáceos são fontes significativas de exposição a PFAS. O gado criado em terras contaminadas pode acumular PFAS em sua carne, leite e ovos (Ingelido et al., 2018; Numata et al., 2014). A exposição direta também pode ocorrer por meio de cremes para a pele e cosméticos (Danish EPA, 2018; Schultes et al., 2018) ou pelo ar de sprays e poeira de tecidos revestidos com PFAS. Há pouco conhecimento sobre a absorção pela pele e pelos pulmões, que pode ser severamente afetado por PFAS (Nørgaard et al., 2010; Sørli et al., 2020).

Grifo em itálico e negrito meu. A exposição direta é da substância em forma líquida e pulverizada. Pelo que pude entender, não existe evidências muito robustas sobre a contaminação por essas substâncias em suas formas duras/rígidas.

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Eu cito isso mais adiante no texto. Inclusive eu ia colocar uma nota no fim do texto informando que tentamos buscar especialistas sobre o tema. Porém, como a maioria deles estão em universidades e estas estão em recesso, não foi possível (sigo, porém, esperando um amigo doutor em engenharia de materiais me indicar algum profissional livre para falar sobre isso numa sexta-feira faltando 4 dias para acabar o ano).

Sobre o sensacionalismo, eu tentei justamente mostrar que não há tanto motivo para se alarmar — pelo menos não com contaminação pessoal, mas com o risco desse material no ambiente. E a construção da oração “você tem o risco” não indica afirmação, e sim possibilidade.

Está no lead: “O estudo divulgado na revista Environmental Science & Technology Letters”. A revista TEM REVISÃO POR PARES. Não explicitei por escolha minha, visto que o padrão do jornalismo é noticiar estudos de revistas que com revisão por pares.

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Mas não fica explicito que, este estudo, é só uma teoria e não uma afirmação de que: as pulseiras liberam substâncias que serão absorvidas pela pele.

Seria ótimo, assim como fazem com coberturas de lançamentos “esse texto ainda está sendo atualizado”.

Volto à citação da minha primeira mensagem. Nela está relacionado os 2 pontos e terminou com “você tem o risco de ser contaminado gradualmente com o produto químico”. Não existe evidências para tal afirmação, logo, não é uma possibilidade (ao menos por enquanto). É como falar que: “ao utilizar mesas de madeira, você tem o risco de ter madeira absorvida pela pele ao longo dos anos”.

Mas infelizmente, nem todo leitor tem conhecimento de tal padrão jornalístico, muito menos que revista especializada X tem tal cuidado de revisão.

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Vou adicionar o trecho da entrevista de uma das autoras que cita um estudo que levanta essa hipótese de absorção pela e o link do DOI do estudo.
Edit: done

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Quando vem o recall de pulserias?
ou tem a possibilidade de ser mais um estudo que vai para gaveta de algum juiz/órgão de saúde e nunca saia de lá para ter alguma ação

Tem um abismo GIGANTESCO entre “publicar um estudo” e daí algum legislador tomar as rédeas do assunto pra obrigar as empresas a fazer algo sobre.

Pode parecer loucura mas ngm fica todo dia sentado vendo os estudos publicados pra legislar em cima deles.

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Exato. O estudo mostra que alguns tipos de PFAS podem ser absorvidos pela pele, em condições muito específicas. Ainda está beeeem longe de ser algo conclusivo, especialmente para as pulseiras.

No momento, o que se sabe, é que as chances de ser contaminado é muito maior por outros meios.

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Vou te dizer, eu comprei um smartwatch da Samsung numa promoção há uns 4 anos e devo ter usado ele no máximo umas 10 vezes.

Pessoalmente, vejo muito pouca utilidade e ainda por cima me incomoda ter mais um gadget indutor de ansiedade pra ficar recarregando e querendo trocar a cada 2-4 anos. Já tenho o celular pra isso! :sweat_smile:

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smartwatches são bons para pessoas que gostam de vigiar sua saude, igual aos smartbands.
Os recursos que tem no Galaxy Watch, Pixel Watch e Apple Watch são ótimos para o dia a dia.

Mas o que eu queria mesmo era um smartwatch que tenha bastante bateria igual a um smartband, e com recursos de saúde.
WatchOS é um ótimo sistema, mas pra que diabos eu vou querer ficar usando Android/iOS no meu pulso? eu só quero algo que vigie minha saúde, dê dados de meu sono e NFC para uso de cartões.
Mas a industria é tipo: Ou você tem um smartwatch completo com NFC, ou você se vira com um Smartband, os dois não dá.

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Não abro mão dos meus Orient e Seiko por nada.
Já somos rastreados 24/7 pelos celulares, mas pelo menos meus dados biométricos não caem na mão de big tech.

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Eu também. Firme e forte com um bom e simples Technos. Mas pretendo comprar um Galaxy Watch pra algumas corridas que faço, e seria bem melhor que levar o celular numa bolsinha presa no braço, pra fazer o rastreamento do trajeto, entre outras medições…

Com certeza eu vejo várias pessoas pra quem os smartwatches ou smartbands são úteis. Também vejo algumas pessoas que usam mais como uma extensão do smartphone e acabam ficando mais ansiosas ainda por olhar e atender todas as notificações. Mas não julgo ninguém por usar.

Como eu disse, na minha experiência pessoal infelizmente não encantou e acabou na gaveta. :person_shrugging:

A propósito, eu deixo todos os gadgets em casa quando vou pedalar ou malhar e sinto que aproveito bem melhor o tempo e os exercícios sem ficar me distraindo.

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