Plano pago sem propaganda do Instagram já é alvo de queixa na Europa

Aí já é esticar o cabo da baladeira demais. Eles vão tratar o Instagram como serviço essencial?

E interferir no valor que uma empresa cobra por seu produto? Se for utilizar a mesma lógica deles sobre os outros apps, eu posso questionar se depois do Insta eles não vão fazer a mesma coisa com os IPhones ou com qualquer outro produto.

Quem não quiser pagar, não paga.

Seria melhor se houvesse somente essa opção, assim talvez (talvez) o mundo poderia ser um pouco melhor :smile:

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O valor que o Instagram ganha por cada usuário europeu é baseado no quanto o custo por clique está naquele momento. Se o Instagram conseguir seguimentar mais ainda o público (o que ele vem fazendo há anos), provavelmente o custo por clique será maior, então não se pode colocar esse valor como base, porque a tendência é que a cada trimestre essa receita por usuário vá aumentando lentamente.

Em 2015 o Instagram tinha X dados de um determinado usuário. Em 2023, eles têm 5x mais dados daquele usuário, incluindo fotos, stories, likes, mensagens na DM (que não são de criptografia de ponta a ponta) e os próprios anúncios que o usuário clica ou que seleciona “ocultar anúncio”, fora toda a telemetria do próprio smartphone do usuário que eles coletam. Ou seja, o Instagram hoje tem muito mais informações daquele usuário do que tinha em 2015. Então é natural que o custo para uma empresa exibir um anúncio na tela dele seja maior hoje do que era em 2015. E a tendência é aumentar gradativamente.

Colocar esse valor como base não me parece certo. Além de que, é provável que esse valor mensal que o Instagram vai cobrar para não exibir anúncios deve ter incluídas as taxas de cartão de crédito, impostos para o governo, etc. Enquanto que o valor que aparece no relatório trimestral é quanto o Instagram recebeu e não quanto ele cobrou. Ou seja, é o valor líquido que ele recebeu, não o valor bruto pago pelo anunciante.

Mas vamos ver que fim vai levar isso aí. Acho válido eles brigarem por isso, porque essas bigtechs não são santas e com certeza elas têm um exército de advogados para ajudá-las.

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E como fica o YOUTUBE ?!?!?!?!?!?!!?

Que faz exatamente a mesma coisa, lucra em cima, somos moeda de troca, uma intrusão absurda e ainda cobrar mais caro que NETFLIX só pra tirar anúncios.

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a melhor solução mesmo é não usar rede social :upside_down_face:

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Deixando o desdém pelo conceito de rede social de lado, realmente não sei se cola esse argumento de “direito essencial”, ainda mais por um produto supérfluo que são redes sociais. Falo isso pois tenho ressalvas sobre essa lógica.

O que estamos definindo como direito essencial? Privacidade? Se formos por esse lado, 90% da internet como conhecemos teria que garantir privacidade como cortesia, e isso não é uma conta que muita gente quer pagar. Fora todos os imbróglios que isso geraria por serviços que não são necessariamente ligados à internet. Vivemos cercados de produtos e serviços que especificam que analisam nosso poder de compra e preferencias, dando um desconto em troca. Será que vai puxar briga com isso também?

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Estamos caminhando em uma direção completamente insustentável para o uso dos serviços online, devido as práticas predatorias das empresas de tecnologia, evidenciando o liberalismo maduro (“deseja usar? Pague o nosso plano anual”). Fico perplexo com o novo pacote Office 365, que deveria ser vendido embutido na versão do OS, e acredito que ele vai influenciar o “google office” a seguir o mesmo caminho.
O Ai pin já cobra mensalidade, para um pacote de serviço assim que sai da caixa. Não há uma opção alternativa, e abrir a embalagem e pagar. Reinterando, não posso pagar um único pacote de software vitalício para editar documentos em meu computador, ou então buscar alternativas que não oferecem os serviços, quando não combram separadamente.

A Microsoft ainda vende o Office vitalício. Só escolher o sabor:
https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/p/office-home-business-2021/cfq7ttc0hpn4
https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/p/office-professional-2021/cfq7ttc0hhj9

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Tem também o LibreOffice que é uma alternativa gratuita ao MSOffice

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Pior que, apesar disso, estão lançando recursos exclusivos pro 365, como o de colocar imagem na célula no Excel (as versões até 2021 só colocam a imagem em cima da planilha). Um uso prático disso, por exemplo, é ao fazer um ranking de países em x criteria, aí você pode colocar numa célula a bandeira do país e ela mudar de posição de acordo.

Gosto da função de transcrição de áudio gravado com autenticação, e parece só está disponível no plano do Office 365.

Pelo que vi esse é um recurso recente, que saiu um certo tempo após o lançamento do Office 2021. Então naturalmente ele não vai ser implementado na versão vitalícia, assim como os recursos adicionais do Office 2021 não foram implementados posteriormente no Office 2019, os recursos do Office 2019 não foram implementados no 2016 e assim por diante. Essa é a vantagem da versão por assinatura, você sempre terá a versão atualizada com os recursos mais recentes.

É um recurso que utiliza os serviços de nuvem da Microsoft para funcionar, então é natural que não apareça nas versões vitalícias (cujo funcionamento é majoritariamente offline).

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A coisa é: será que haverá uma versão vitalícia no futuro? Ou seria a 2021 a última…

Lí rumores que até o Win 12 será por assinatura, eu acho que esse formato é um caminho sem volta.
Pra quem quer produtos offline e de uso vitalício melhor se estabelecer em uma versão enquanto o hardware suportar.

A Microsoft aparentemente vai lançar uma nova versão em 2024, uma build de teste surgiu recentemente em um dos servidores de atualização do Office, mas sumiu pouco tempo depois…

Olha, nem querendo desdenhar da sua resposta, porque Open Sorce disponível é sempre bom, mas infelizmente soluções FOSS sempre vão acabar esbarrando em sempre ter um recurso proprietário e conveniente faltando ou, ainda mais grave, ter sitiado uma indústria inteira a ponto de ela ser compelida a ensinar novos usuários profissionais apenas naquela ferramenta, pois é mais rápido e barato (Alô alô Adobe! Tá ouvindo?)

Bem, sobre isso, a princípio o código que implementa assinatura vitalícia no Windows apenas referenciava uma versão Enterprise voltada a IoT. Então por hora a versão de consumo ainda anda a salvo (por enquanto).