PicPay permitindo agiotagem? Não é bem assim — entenda o empréstimo P2P

Dica de ouro: nunca empreste dinheiro, principalmente pra parentes!

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E se a pessoa não me pagar? O que acontece?

O PicPay e a Crednovo fazem a intermediação do empréstimo feito entre pessoas, e por isso, conseguimos ajudar com as cobranças. Porém, como o acordo é feito entre quem pediu o empréstimo e quem aceitou emprestar o dinheiro, foge do nosso controle garantir que os pagamentos das parcelas sejam realizados.

Ao investir em uma pessoa, o PicPay não fornece nenhuma garantia de recebimento. Mas se alguma coisa acontecer, te ajudaremos na cobrança. Esperamos que não seja necessário, mas como existe um registro do empréstimo entre vocês aqui no aplicativo, você pode tomar as medidas legais para não ser prejudicado.

Não fica muito claro como o PicPay vai ajudar na cobrança caso haja algum calote. Será que é só uma notificação push? E-mail pedindo o pagamento? Ameaça de colocar o cliente no Serasa? Não sabemos.

O que sabemos é que Picpay ganha na taxa do empréstimo mas não precisa tomar nenhuma medida legal nem oferecer um forte apoio a quem não recebeu o dinheiro de volta.

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Bem que a plataforma podia mandar uns capangas na casa do devedor como forma de incentivo :laughing:

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Pra levar a serio uma ideia dessas seria bom que consultassem o Serasa e incluíssem o devedor nele em caso de calote, fora isso não vejo muita chance de essa ajuda na cobrança ser efetiva.

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Será que se ficar sem pagar o PicPay manda uns caras na sua casa pra te bater?

Pelo o que entendi, como o contrato do empréstimo eh feito direto entre as partes (o picpay entra apenas como intermediador) eventuais inadimplências fica a cargo do investidor.

Questiono a base legal disso (não do empréstimo mas da isenção de responsabilidade) pois como há lucro do picoay e fica a cargo dele a análise de crédito, muito provavelmente ele deve ser tratado - judicialmente - como corresponsável.

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Poderia ter um seguro para isso. Caso o cliente não pagasse, a seguradora compraria a dívida. Talvez assim ainda conseguiríamos receber boas taxas, mesmo descontando o valor do seguro.

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Até onde eu sei, venda de dívida geralmente é feita por preços irrisórios. Coisa do tipo 0,01% do valor total da dívida ou algo assim.
Quem vende dívida o faz porque sabe que as chances de conseguir qualquer coisa de volta é praticamente nula então vende a preço de banana pra não sair de mãos vazias MESMO. Quem compra o faz a preço de banana porque vai precisar conseguir reaver muito pouco para sair no lucro.

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Já levei tanto calote na minha vida que ‘respondo repasso Celso Portiolli’. rsrs

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Tenho não!

Então, por isso que sugeri que essa prática estivesse dentro de um seguro. Se fosse apenas um seguro sairia mais caro do que um seguro atrelado à compra da dívida, pois a seguradora teria uma chance(ainda que mínima), de reaver o dinheiro.

Cobrar taxa sem dar garantia nenhuma de volta.

Putz…

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