Fala galera, beleza?! Excelentes pontos foram levantados por vocês no episódio… sendo que teve uma coisa que foi passada bem por cima que é o fato destes aplicativos de namoro ficarem “forçando” o usuário a assinar seus planos para poder utilizá-lo e tenho percebido que após você assinar ele diminui a quantidade de pessoas que aparecem… é como se o algoritmo deles tivesse sido programado na verdade pra fazer o usuário assinar planos premium. Acredito que precisamos realmente voltar às formas tradicionais de conhecermos pessoas. Conversar com pessoas naturalmente sobre coisas em comum quando vamos para livrarias e encontramos alguém vendo um livro e começamos a conversar sobre. No mais, acredito que as IAs irão de certa forma se tornarem “companheiras” das pessoas que sofrem com a solidão.
O individualismo é um problema crônico na humanidade.
Nem sei como faria hoje se tivesse que voltar para o mercado.
Provavelmente eu ficaria sozinho.
Primeiramente, melhor coisa na vida é ser solteiro. Não sejam carentes.
Segundo que as melhores formas de conhecer alguém continuam sendo através de amigos em comum e pelo Instagram. Direct é o novo Tinder.
O problema já começa quando as pessoas são tratadas como “cortes em exposição na vitrine de um açougue virtual” por um aplicativo. O aplicativo exibe ao usuário uma foto, um nome, uma idade e, como se fosse uma nota de rodapé, uma descrição que aquela outra pessoa colocou, além da rota dicotômica de arrastar prum lado ou pro outro para respectivamente “gostar” ou “ignorar”. Não há um foco em interesses em comum, não há um foco em uma história de vida, não há um foco em conhecimentos ou valores, o foco (o que ocupa mais de 80% da tela) é a foto, é a aparência. Que não quer dizer absolutamente nada, exceto, talvez, para fantasias e “necessidades” carnais, que também não querem dizer nada, porque tudo isso é descartável, tudo isso passa (“…porque a aparência deste mundo passa.”).
No fundo, esse é um problema compartilhado pelas redes sociais: o conteúdo rápido e curto, o foco em postagens multimídia, a forma como textos como esse que escrevo são tratados pelos internauras (“ihh, lá vem textão…”), tudo isso são sintomas de um estado terminal no qual a humanidade e sociedade se encontram. É tão paradoxal ver quanto a Internet, praticamente uma Biblioteca de Alexandria digital, onde raras obras, manuscritos, livros e grimórios são acessíveis em poucos cliques, é paradoxal ver quanto essa Internet se tornou o ambiente do conteúdo descartável.
Talvez eu esteja errado na minha forma de pensar e de ver o mundo, talvez eu seja só um nerd frustrado com a forma como o humano é intrinsecamente animalesco (porque, afinal, o Homo sapiens é uma das muitas espécies terrestres). Mas o fato é que a Internet, com tantos endpoints, têm levado a humanidade para um mesmo endpoint em comum: pra lugar nenhum.
No fundo, é interessante ver como Tinder, Badoo, Bate-papo UOL e todas essas plataformas estão em declínio. Que acabem mesmo, antes tarde do que mais tarde.
Exatamente.
Acho que o Tinder e apps similares contribuem absurdamente pra uma baixa de auto estima, principalmente de homens.
O cara vai, dá match com uma garota e começa a conversar com ela. Ela simplesmente some e ele acaba achando que ele é o problema. Algo que disse ou algum problema com a aparência. Só que não se tocou que a guria tá conversando com mais 30 caras ao mesmo tempo que conversava com ele e teve que escolher os que mais interessaram ela.
Pra mulher é maravilhoso, pq massageia o ego ver aquela grande quantidade de homens babando ovo em cima e querendo atenção. Até as feias conseguem uma atenção que nunca tiveram, já que muitos caras estão ali apenas pra sexo e deixam a seletividade da vida real de lado.
Eu vejo tanta briga em relacionamento alheio, ou até nos q eu tive, por coisinha chata q só consigo chegar a essa conclusão mesmo.
E me parece q tem uma galera q é incapaz de ficar solteiro, não sei se por carência ou sente uma pressão da sociedade.
Eu como usuário de tinder por uns 8-9 anos nem acho, eu tenho certeza. E olha q eu ainda arrumava alguém pra sair vez ou outra, imagina o cara da matéria q nunca conseguiu.
Ano passado resolvi parar com isso e acho que foi a melhor coisa que fiz. Sem humilhação pros outros, sem ter q ficar fingindo q sou uma pessoa q não sou, sem neurose de “onde eu errei” e afins.
Isso as q ainda respondem XD