"Oba, vou participar de reuniões no metaverso pelo Microsoft Teams!", disse ninguém, nunca

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Acho que o metaverso é um pouco inútil. Só consigo imaginar dando certo no ramo do entretenimento… Mas ainda precisa baratear e a ideia ser “comprada” pelos maiores desenvolvedores de games. Aí talvez emplaque.

Quanto ao óculos, a medida que for amadurecendo a tecnologia e ganhando mais qualidade, por exemplo: Maior resolução e densidade de pixels, maior acuracia e sensibilidade na captura de movimentos, talvez uma luva que capture os movimentos da mão e dedos com precisão de centésimos de milímetro e tempo de resposta de 1ms ou menos…
Aí após chegar nesse nível, acredito que acontecerá algo grande… Os robôs da tesla e outros já serão realidade e já estarão começando a se popularizar, aí unirão os óculos com essa tecnlogia e finalmente o filme Avatar, estará mais próximo da realidade, de forma não biológica porém de uma forma que eu acredito ser muito mais eficiente e promissora… Surgirão apps que vc aluga um robô humanoide em qualquer lugar do globo para fazer coisas como se vc tivesse presente naquele local… Aí sim essa tecnologia irá crescer em uma escala tão grande que 20 anos após, as pessoas se perguntaram: “como nós vivemos sem essa tecnologia”, assim como a gente pensa sobre o celular e a Internet. Eu creio que será tão popular quanto.

Vamos a alguns exemplos de uso que farão essa tecnologia revolucionar o mundo que conhecemos:

1 - Os robôs assistentes já serão realidade e poderão fazer muitas coisas de forma autônoma para nós. Então, seria apenas uma nova funcionalidade: Assumirmos o controle dele como nosso avatar físico.

2 - Como já mencionado mais acima, os robôs assistentes ganharão popularidade, pois criaria uma indústria de compartilhamento do mesmo. Quem não tem um, aluga. E vc pode alugar um em qualquer lugar do mundo para fazer qualquer coisa como se estivesse lá. Não só ver, como no street view, mas ver ao vivo, se locomover, realizar ações físicas… Você poderia estar em outro país tbm e assumir seu Avatar em casa para sei lá, colocar ração para seu pet. Ou se vc não tem um, vc marca no mapa onde vc quer usar, e vai mostrar onde tem um mais próximo, vc diz onde quer e ele já vai até um ponto que vc escolheu. Lá vc assume o controle e começa a contar o tempo de locação que pode ser por minuto, hora ou ilimitado… Tudo vai depender do preço/do seu plano, que vai depender do amadurecimento e popularização.

3 - No ramo corporativo, seria incrível pois diferente do home office hoje, que vc pode trabalhar para qualquer empresa do mundo remotamente, porém só com serviços digitais, no futuro isso será possível mesmo com trabalhos físicos…

4 - Toda atividade de risco poderá ser feita por um Avatar

5 - Você poderá fazer um curso por exemplo um curso de gastronomia presencial, a distância. Podendo ter aulas práticas sem sair da sua cidade ou estado.

6 - assumindo seu robô remotamente, seu mecânico poderá consertar seu carro, seu pedreiro poderá fazer uma manutenção ou reforma, seu jardineiro poderá cuidar do seu jardim.
Óbvio que muitas funções, seu próprio robô terá capacidade de fazer por conta própria. Mas muita coisa ainda dependerá do “feeling” do humano.

Em relação as possibilidades, o céu não é o limite, não existe limite. Literalmente falando. Colonizaremos de fato o universo ao longo dos milênios através avatares. Mas para isso, até lá nós precisamos avançar com a comunicação instantânea via entrelaçamento quântico. Se não teríamos o delay da velocidade da luz. O que até uma Avatar em marte já sofreria com o alto tempo de envio e recebimento de dados.

Mas em um início, por exemplo na construção das bases lunares (caso isso não fosse ocorrer antes), poderia ser usado como um auxílio, mesmo o controlador do Avatar estando na lua tbm para não sofrer com o dalay do controle.

Por fim, acredito que isso já comece nos próximos 3 a 5 anos, os primeiros passos.

Uns 15 anos amadurecer e uns 25 anos para popularizar.

Acredito que para popularizar mais rápido tenha que ter opções baratas de controles. Por exemplo, a pessoa consiga mover um Avatar só usando o óculos e um joystick como esses atuais, mas tbm alguém com mais dinheiro possa usar uma luva de super precisão e outros sensores…

Além disso, caso uma pessoa não tenha como controlar 100% ela poderia contar com um modo semi automático ao invés de completamente manual. Onde ela teria a visão do Avatar através do óculos mas desse comandos para os movimentos físicos. Por exemplo: Vá até o supermercado tal, compre 3 maçãs. Aí vc vai acompanhando e pode tbm intervir, falar: “essa não, uma mais madura” ou “pega mais uma por favor”

Antes disso tudo acontecer, o mesmo está acontecendo com os drones. Você já consegue pilotar em modo fpv. Em breve alguma empresa criará aluguel, onde vc com seu meta quest aluga um lá em Dubai, ou em Paris, e faz seu tour aéreo de forma totalmente remota porém totalmente imersiva.

Para encerrar, um detalhe importante. Quando vc assumir um Avatar, sua identidade será atrelada a ele. Pois assim, ele seria uma extensão de seu corpo. Para você controlar um Avatar nos Estados Unidos por exemplo você teria que estar com o visto em dia.

Esqueci de dizer tbm que um detalhe importantíssimo para isso tudo acontecer, é não só o controle mega preciso e espelhamento mega preciso dos seus movimentos no robô, quanto tbm o feedback que vc recebe dele. O peso, textura, atrito, temperatura, pressão…
Não consigo ainda imaginar como isso poderia ser viabilizado de forma perfeita como deveria ser, mas sei que um dia alguém terá a solução. Hoje em dia, até o simples fato de andar já é complexo pq o ambiente que vc tá não é igual ao do avatar.

Quem sabe, para o feedback sensorial a neuralink não seja o caminho… :thinking::crazy_face:

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Enquanto conceito, o metaverso por RV ou RA ainda está muito verde. O que vejo é que ainda não há produtos que façam metáforas de coisas que vemos no dia a dia, e que tragam junto grandes vantagens. Dou alguns exemplos:

  • Sistemas de arquivos, como Finder e Windows Explorer, são metáforas para os grandes gabinetes de arquivos que eram tão comuns e espaçosos nos anos 90 e anteriores. Deram a vantagem da velocidade e da robustez que o espaço físico não conseguia entregar.
  • Quadros colaborativos, como Miro e FigJam, que simulam os grandes quadros e paredes que são usadas em dinâmicas de grupo. Dão a vantagem que não exigem a presença física das pessoas, e os espaços virtuais permitem que informações não sejam perdidas com facilidade.

Aí, olhando para o que está sendo apresentado como metaverso até agora, tá difícil encontrar um por quê do que as pessoas deixariam de usar os encontros presenciais em favor das tecnologias. No que eu vi até agora, o que chega mais perto disso é o Hololens, que de fato oferece vantagens para quem quer trabalhar com modelos tridimensionais. Contudo, mesmo o Hololens ainda não é um modelo muito maduro.

No dia que alguém conseguir explorar as vantagens que a presença virtual traz, com uma metáfora adequada e com as vantagens, aí sim. Até lá, vamos seguir batendo palma para o Zuckerberg tergiversar dos reais problemas da Meta.

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Suas ideias são sensacionais e se conectam aos possíveis usos a curto médio e longo prazo.

Me entristece um blog de tecnologia permitir a publicação de uma visão negativa a respeito de uma inovação que recebe altíssimos investimentos para alcançar o que você citou super bem.

Este blog é para entusiastas e pessoas que comprem e valorizem ideias voltadas ao tech, não como as do autor desse artigo.

Não entendo que tipo de pessoas a Tecnoblog está contratando, mas precisa rever os critérios.

Ser entusiasta não quer dizer abraçar toda e qualquer ideia cegamente.

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