Eu diria que seria realmente uma inovação algo que já existe, mas infelizmente ainda não é realmente prático, apesar de ser funcional: a continuidade das aplicações de um aplicativo num PC. Que o celular e o sistema sejam compatíveis com isso.
Motorola já tentou, Microsoft tbm. Hoje temos o DeX da Samsung.
Mas o que eu falo é algo do tipo: eu estou usando o Excel no celular então eu coloco ele numa base, que está conectada num monitor e periféricos. E minhas aplicações são instantaneamente continuadas da forma que eu deixei no smartphone. Sem limitação multitarefa, sem incompatibilidade já adaptado pro desktop e com desempenho satisfatório.
O DeX já faz algo assim, mas com algumas limitações, como por exemplo: ao iniciar, é como se você tivesse acabado de ligar um computador. As aplicações que estavam em segundo plano no celular, estão “congeladas” e nem aparecem. E se você abri-las, não continua onde você parou. E quando você fecha o DeX, todos os apps são fechados, e você precisa abri-los novamente no celular para ficarem funcionando em segundo plano.
Além disso, a multitarefa do DeX ainda é limitada ao padrão Android (óbvio). Os apps que estão em segundo plano ficam “pausados”. Inclusive o próprio Tecnoblog comentou sobre essa questão no review de um Galaxy. Não sei se há alguma forma de deixá-los semelhante ao comportamento de programas Win32, quando no modo DeX.
Outra limitação (mas apenas de alguns apps), é a incompatibilidade com o modo DeX. Alguns apps não reconhecem e abrem em modo retrato, como no celular. Mas isso é apenas questão dos desenvolvedores adaptarem.
Óbvio que eu não estou falando dos celulares poderem rodar Crysis ou After Effects completo. Mas que pra uso comum, um computador ou notebook serem dispensáveis. Eu sempre me imagino chegando num shopping, onde tem uma sala, em que as pessoas pudessem apenas plugarem seus aparelhos e, voalá, um computador pronto pra usar. Redução de custos e praticidade que as lan houses não ofereciam.
Eu sei que é um sonho, muito distante, e dependeria de uma série de fatores como o mercado consumidor, interesse dos desenvolvedores e outras coisas. Mas se realmente acontecesse, é a maior inovação que eu consigo imaginar pro mercado de smartphones.