O PIX vai matar TED e DOC?

Embora já tenha conta no BB, eu abri uma conta no banco Inter com o intuito de ter TEDs gratuitos, mas me pergunto se TEDs e DOCs não cairão em desuso total com a introdução do PIX. Antes eu tinha que pagar um boleto de depósito para a minha conta no Inter e esperar dois dias úteis pro dinheiro cair lá.

Eu cadastrei as chaves nos bancos e carteiras digitais que uso e já fiz alguns pagamentos com todos os tipos possíveis (CPF, nº de telefone, email e chave aleatória), e fiquei impressionado como o negócio é simples, o creditado recebe na hora o dinheiro.

Supondo que o louco do Guedes desista da ideia de tributar transações via PIX, dá pra dizer que TED/DOC é coisa do passado, ou tem alguma restrição do sistema, além dos limites de valores, que eu não esteja sabendo?

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TED e DOC continuariam a existir por motivos de compatibilidade, mas com o tempo eles provavelmente serão descontinuados.

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Como o Pix cobre praticamente todos os usos do TED e DOC de forma mais rápida e barata, provavelmente esses dois vão passar a ser cada vez menos usados, mas ainda existindo.
Que nem outras opções financeiras como cheque, quase ninguém usa mas ainda é oferecido e aceito.

E em relação ao imposto proposto, eu acho (não tenho certeza) que se passar, ele recairia em cima do TED e DOC também, já que esses dois também são transações eletrônicas. Então a escapatória pro imposto seria usar dinheiro vivo mesmo pra fazer a transferência (saca em um e deposita em outra conta via caixa eletrônico).

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Tem quase 1 mês que o pix estreou e nunca mais usei ted, mesmo sendo gratuito pra mim.

Pra quem eu não tinha chave, continuei usando os dados de agência e conta.

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Realmente TED/DOC perdeu quase toda a razão de existir com o PIX. Antes perdia um bom tempo digitando dados do creditado ao fazer um TED pela 1ª vez, além de não cair no mesmo dia após as 17h ou ser restrito a dias úteis.

Até estranho que os bancões tenham aderido ao PIX, já que lucram horrores cobrando tarifa de TED/DOC e de transferências entre clientes.

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Foram obrigados.

Mas o custo para eles caiu também só por não passar pela Câmara de compensação.
Da ordem de 1 centavo a cada 10 transações.

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O TED ao menos cai no mesmo dia e em minutos: dependendo o ‘humor’ do dia, em algumas horas. No entanto, se for cliente de fintech, não há custo de fazer isso - e nas contas PJ há um limite mensal (na PJ do Inter são 100 / na PF são 50), sendo que nos bancos convencionais dão um pequeno número sem custo e os que passam era onde vinha a ‘paulada’.

Agora DOC, esse realmente é coisa que morrerá MESMO com o tempo. Aliás já era pra ter sumido, com a existência do TED.

Quanto ao Pix, realmente está sendo uma boa e já me salvou em algumas situações - coisa que no TED somente poderia fazer até as 17h na semana.

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Não tenho sombra de dúvidas disso, estão olhando só pra última fala do Guedes em q ele citou o Pix para o tal digitax, mas obviamente ele usou de exemplo, não será a única operação a ser taxada

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Não. Resposta: Até hoje existem sistemas legados que funcionam na base de DOC. Além de algumas pessoas (quando é gratuito ou não se importam em pagar, o que existe) preferirem o DOC por ser possível cancelar a transação no caso de erro de dados antes de ela ser efetivada, o que no TED não é possível. Entre agendar um TED pra amanhã (de noite) e mandar um DOC de noite, acaba que a transação chega no mesmo dia também.

Que os TEDs são gratuitos você sabe, o que você não sabe é que o custo de fazer TED pra instituição é tão grande que se uma conta corrente pessoa física abusa do sistema e faz mais de 10 por mês o Inter fecha a conta pra manter a sustentabilidade/lucratividade da conta pra todos.

O passado e o presente e o futuro são limites tênues e nem só de consumidores/pessoas físicas a economia é feita. Demora meses se não anos para uma empresa, se quiser, atualizar seus sitemas para que o PIX seja feito não somente entre o Zé e a Dona Maria mas entre o BTG, o Credit Suisse e a Petrobrás por exemplo. O mercado corporativo, apesar de invisível pra maioria, tem grande relevância.

O Banco Central na resolução do Pix obrigou todas as instituições financeiras com mais de 500 mil clientes a aderir.

O meu único TED que não foi em minutos foi pra comprar meu primeiro carro de um particular. Imagina meu medo do dinheiro voltar.

Difícil sumir por causa de sistemas legados que sempre funcionaram e continuam funcionando, nem só de PF vive a economia

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TED/DOC continuarão a existir enquanto a interface para fazer PIX ainda estiver em alpha (no Bradesco e Inter, ao menos): não é possível agendar e não é possível salvar favorecidos. Isso por si só já dificulta um monte o uso corporativo. Tenho me esforçado a usar o Pix, mas tem hora que a usabilidade fraca mais irrita que soluciona.

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Vai matar sim… Já está matando. TED e DOC podem continuar a existir para preencher o espaço necessário aos mais velhos, que gostam de ir ao banco. Mas pode acontecer de o sistema do PIX ser hackeado e as pessoas precisarem sim de métodos mais demorados. Sempre é bom ter mais de uma opção.

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Eu não entendi direito pq a galera resolveu ~inovar~ na hora de implementar o PIX. Dava para aderir aos critérios obrigatórios de usabilidade do Bacen usando uma interação bem próxima do atual que já rola no doc/ted. Vejo muito banco faltando uma lista de favorecidos decente (até o Nubank que considero que implementou bem falta acesso aos contatos locais do celular por exemplo pra não precisar digitar telefone).

Mas acredito que nos próximos passos todo mundo deve olhar o que foi feito de legal e ir equalizando as experiências, aí vamos fixar só com os bancoes como sempre com uma interface pior.

Ah respondendo a pergunta do tópico, vai sim. Próxima pergunta

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