Depois de ver os preços “impraticáveis” aqui no Brasil (que chegam a ser até 13x mais caros que os valores nos EUA), surge a dúvida: Compensa, e é possível, trazer dos EUA?
Digamos que você esteja com viagem marcada aos EUA, e na volta queira trazer um MacBook Pro dos novos. Sabemos que é permitido trazer hardware para uso pessoal sem pagar impostos, então em teoria quanto a isso não teria problema.
Mas como o preço no Brasil está assustadoramente alto, será que não existe o risco da grandiosa Receita Federal barrar com o argumento de “porque sim”? Mesmo nos EUA sendo um produto com um custo que até quem ganha um salário mínimo pode adquirir, como no Brasil o preço beira um carro zero, será que a PF no aeroporto não pode encrencar?
O que vocês acham dessa possibilidade de trazer de fora?
vc só não paga imposto se o bem já havia sido declarado na ida, caso traga de fora a unica coisa que acontecerá é que você tera um “desconto” de 500 dollares, ou seja, se vc trazer um mac que custa 2000 dollares vc só vai pagar imposto sobre 1500 dollares.
Aparentemente notebook/computadores não está na lista de items de uso pessoal isento da cota.
Os hardwares que entram na lista de items que são isentos da cota são:
-1 câmera fotográfica
-1 celular
-1 relógio (não sei se smartwatch entra aqui ou não)
Os outros itens da lista são livros, sapatos, produtos de higiene e beleza, roupas e um par de óculos.
Um site que eu achei diz que eletrônicos como notebooks, computadores, videogames e afins entram obrigatoriamente na cota.
Sinceramente por mais caro que seja comprar aqui, não sai tão mais barato assim trazer de fora, seja importando ou indo buscar você vai ter que declarar na receita federal. Se não declarar e for pego, vai pagar multa e no fim vai acabar com um Mac custando mais que no Brasil. Lembrando que cada vez que for ao exterior vai correr o risco de ser taxado por esse MacBook (que não passou na RF), até com produtos Anatel se deve andar com a nota fiscal para evitar transtornos.
Só faz sentido pra mim se a pessoa já vai viajar e por conveniência trás de lá sabendo que a economia não será tão significativa assim. Não é só o preço do macbook, tem dólar, cartão, taxas e impostos, fora outras compras que torram esses 500 dólares de cota.
Uma gambiarra é se você conhecer alguém que comprou aqui.
Daí você pega emprestado a nota fiscal e viaja com ele.
Na volta você apresenta essa nota fiscal como se fosse do Macbook que você comprou e pronto.
Até conferirem o serial da máquina e te multarem, isso se não acabar levando punição maior por cometer um crime (acho que cabe sonegação fiscal, agravante de má fé, agindo de forma premeditada, e sla mais o que)
Os MacBooks estão com preços impraticáveis até mesmo pros padrões dos EUA. Então mesmo que você tente escapar do valor praticado aqui, ainda assim vai ter que desembolsar uma bela grana pra ter um. E ainda por cima tem que estar ciente que não vai ter direito à garantia no BR caso algo dê errado.
Então a não ser que você tenha uma justificativa válida pra investir em um, como aplicativos que de fato tiram proveito da arquitetura do processador M1, eu pensaria em algum notebook com processador AMD e placa de vídeo dedicada se quer algo com desempenho acima da média no geral.
Notebook não é item pessoal como já falaram acima, se você quiser tentar a sorte e não declarar, sua economia será grande, mas sempre haverá um risco.
Se você já tem viagem marcada, e a única coisa tributável vai ser o Macbook, a cota irá lhe garantir um desconto nos tributos, o que é uma pequena vantagem.
Eu ainda acho que vale mais a pena ir pelos importadores, a maioria já é mais especializada em burlar o governo, ai você já compra aqui no Brasil com um preço mais bacana.
Outra alternativa é o Grabr, lá viajantes podem trazer coisas consigo em troca de recompensas, e existe a garantia da empresa na negociação. 99% não trazem na caixa para burlar a alfândega, e se forem pegos você não paga mais por isso.
O viajante. Ele até pode pedir para você dar mais dinheiro se isso acontecer, mas você não é obrigado a pagar, e o app deixa isso bem claro na garantia.
A Receita pouco se importa com jurisprudência da justiça, eles vão aprender e você que processe eles, se conseguir ganhar após uns 5 anos pode pegar o produto de volta.