Inclusão digital em 2021?

O poder aquisitivo do brasileiro vem despencando nesses ultimos anos (dólar e pandemia). E o salário mínimo, que muitos recebem, não tem aumento real faz tempos. O que acaba afetando principalmente o pessoal com menos grana.

Como se não bastasse isso, o preço de tudo vem subindo de forma perceptivel no último ano. No mundo da tecnologia, por exemplo, smartphones de entrada que custavam 350-500 em 2019, hoje custam 700-900. Computadores que podiam ser montados com 1200 reais, hoje passam dos 3000… até mesmo fones de ouvidos que custavam 100, já passam dos 300.

Outra coisa que não tem ajudado muito é o preço do hardware usado. Hardware defasado de 5-10 anos sendo vendida à 75% de um novo com desempenho bem superior.

Eu acho isso necessário em epoca de pandemia e escolas via EAD.
Porém está meio complicado conseguir elaborar formas de disponibilizar acesso à informação para uma parcela maior da população.

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O único jeito das pessoas terem acesso mais a informação é com dinheiro, e na situação economia que estamos hoje, não há muita esperança pela frente.

Enquanto o Brasil for um país pobre, teremos menos gente com capacidade de ter um celular, um plano de dados, e conseguir consumir um conteúdo mais denso e qualificado.

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Tava vendo uns videos no YouTube e eis que o YouTube me recomenda um video do LowSpecsGamer sobre os Xeons. Até que não é uma má idéia.

Ok, eu sei que não é a melhor solução por causa do dolar, o pessoal geralmente não sabe montar computador e as vezes pega taxa de importação, mas até dá para fazer à um custo interessante.
No AliExpress existem alguns kits Xeon E5-2420, com placa mãe chinesa e 2x4GB DDR3/DDR4 que tem desempenho suficiente para para EAD, videos e inclusão digital em geral. (Muito provavelmente não vá dar para jogar por causa da placa de video que teria de ser bem em conta, como uma GT 710 que sai por 220 reais)
Agora junta isso à um SSD de 120GB, um case simples, uma fonte de 250W-300W e pronto. Temos um computador bem decentezinho. (Falta teclado, mouse, monitor e cooler LGA 1366… mas o que mais mata é a fonte… mesmo as genéricas de 250W estão custando 75 reais, e quando se trata de reduzir custo isso não é legal)

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Da uma olhada nos vídeos do MW Informática que ele fala bastante de Xeons, mas já fica a dica que eles não são as 1000 maravilhas que muitos dizem. :wink:

Nessas horas que seria útil ter disponível no mercado chromebooks de US$199. Servem pro básico, que é acessar a internet (e os montes de aplicativos online incluindo de produtividade) e fazer video-chamadas, mas é o suficiente pra muita gente.
Mas também, US$199 já passa dos R$1000 hoje só com o câmbio, o que é muita grana.

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Bem que poderiam eleger algumas linhas de notebook com foco estudantil e zerar o imposto de importação deles, limitado a 1 compra por CPF a cada 2 anos, desde que matriculado em escola ou faculdade (não coibir abusos de revendedores)

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Yep. Eu sei que não são uma maravilha para jogos, o single thread dele é bem fraco. Mas não quer dizer que não dá para jogar, até dá. Acho que isso ainda pode dar uma melhorada com o DX12 Ultimate, que parece que vai ter uma mudança no worker thread, que passa de single thread para multi thread.
Mas no caso, para um computador para internet/ead, já seria excelente.

Os Chromebooks seriam ótimas alternativas também. Eles tem um bom desempenho para o uso. Acho que o governo conseguiria um desconto se comprasse numa boa quantia e não quisesse lucrar em cima.

Yep. Junta isso ao Chromebook mais em conta, seria lindo… pena que no Brasil quem venceria as licitações seriam a desgraça da Multilaser (aquele trainwreck com Celeron N2260, 2GB de RAM, 32GB storage)

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Gosto bastante dessa discussão, principalmente quando é relacionada à educação. Aliás, volta e meia penso em como seria interessante ver Raspberry Pi nas escolas do Brasil. Mas vou levantar minha maior preocupação nessa história toda: a conectividade.

Conheço algumas pessoas que até têm computador em casa, mas não têm internet. Eles até tentam rotear o 4G do celular, mas ou o plano de dados não aguenta o tranco ou o sinal é muito fraco. E conexão cabeada não é uma possibilidade.

E aí fica a pergunta: como resolver isso, especialmente em áreas afastadas dos centros urbanos?

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Raspberry PI não é lá super potente para EAD/videos (engasga em 720p), mas até pode funcionar como internet plana. Mas é outra opção que seria bem interessante também.

Essa da conexão, talvez seja possivel entrando em contato com a empresa do Elon Musk para ver se eles não oferecem um plano mais em conta que dê para usar numa ação social. (Mas não sei se devido à todo o custo da infra, vá dar para fazer… além da energia que aquilo consome)

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Ao meu ver a melhor solução barata seria uma parceria (ou canetaço mesmo) com as telecom de proverem acesso ilimitado a um determinado site educacional de nível federal, tornando os professores mais estilo tutores de EAD, o foco em selecionar as matérias, acompanhar o andamento da turma, as vezes dar explicações extras para elucidar melhor determinado assunto, mas as aulas seriam em sua maioria pré gravadas e separadas por módulos.

Um chip educacional que fosse capaz de usar qualquer uma das operadoras, a que tiver sinal mais forte no lugar e umas antenas externas devem da conta do recado.

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Acabei de lembrar… Que fim teve aquele OLPC?

Ao meu ver o grande problema desses programas sempre foi a falta de professores capacitados para usar a tecnologia, o que eu vejo dos professores no ensino básico hoje em dia é que a maioria não sabe preencher uma planilha de dados e mandar por email ela.

Acho que o programa ainda existe, mas foi perdendo força com a popularização dos smartphones, uns notebooks baseados no mesmo hardware dos raspberry seria muito interessante.

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Acho que aqueles box Android ou mesmo hibrido dão conta dessas tarefas via browser. Problema é ter que adquirir um monitor ou usar numa TV.

O ideal é um notebook mesmo.

Sobre conexão esse seria um problema mais rural, visto que hoje temos provedores em tudo quanto é canto urbano. Uma antena boa 4g da para buscar o sinal a 50km de distância fácil.

A situação tá tão ruim que até universitários têm dificuldade em montar uma simples tabela no Word.

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