Acredito nessa preocupação se a OpenAI desligar o chatgpt.
Por mais que eu acredite que IAs virando lugar comum possa ser algo que certamente vai colocar a humanidade diante de um desafio bastante cabeludo, essa falta de consenso é o que mata qualquer brecha pra debater os riscos, ao meu ver.
É compreensível o medo de que um dia a IA ganhe a famigerada “Inteligência Forte” e decidam se tornar nossos overlords, mas se nem sabemos definir como nós humanos ganhamos essa Inteligência Forte, imagine um computador? Dando meus dois centavos, IA é aquele tipo de tecnologia que tão disruptiva que a mera intenção de monopolizá-la e capitalizá-la financeiramente é aquilo que representa um risco mas palpável pra nossa sociedade, e por sua vez, seu uso deveria ser focado mais em prol da sociedade, com o mínimo de dedos corporativos possível.
Me parece mais um papo pra assustar a concorrência do que qualquer outra coisa.
ChatGPT não é o problema, o problema são as próximas gerações dele.
Ainda acho o Bard mais “perigoso”, OpenAI usou Wikipedia e mais uma meia duzia de fontes pra treinar a IA, o Google tem o buscador que indexa a internet toda, voice assistant pra transformar em voz, imagens indexadas e categorizadas (thanks to re-captcha) e muuuito mais usuários ativos, tem mais potencial pra treinar a IA, embora limite por questões de não querer matar e/ou difamar o próprio negócio.