Games não são cursos de inglês (e nem deveriam ser)

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@Keaton nosso papo rendeu, hein? kkkkk

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Início dos anos 90, eu jogava RPG de mesa.
AD&D só em inglês, que era o que queria jogar.

Jogos de PC ou dos consoles da época, idem.

Certamente não me fez fluente. Mas me ajudou pra caramba!

Acho a polêmica desnecessária. Conhecimento nunca é demais.

Eu mesmo leio livros de assuntos que nada têm a ver com a minha formação. Mero interesse. Nem tudo precisa estar vinculado à sua empregabilidade.

Ah, e meu português é bem melhor do que de muita gente, principalmente escrito.

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Eu mesmo sou um dos que aprenderam muito Inglês com os games desde pequeno nos anos 90. Lembro que jogando Golden Axe no Master System eu até usava um dicionário Inglês-Português pra tentar entender algumas coisas. Na época do PS1 jogava até uns jogos em Japonês sem entender absolutamente nada e ainda assim adorava (mas não aprendi nada de Japonês).

Acho importantíssimo ter tradução nos jogos, até porque ninguém é obrigado a saber Inglês, mas se continuam comprando os jogos mesmo sem entender, as empresas vão continuar lançando. Pra que gastar mais se vai vender da mesma forma? A Nintendo não traduz porque ela tá cagando e andando pro Brasil.

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Isso aqui ajudava as crianças a aprender inglês… hahaha

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Mario Is Missing! foi um dos jogos que mais ensinou geografia E inglês… isso porque na época a gente tinha uma coisa chamada Dicionário Inglês-Português-Inglês (era tipo 5 reais um… mas na moeda anterior) e usava bastante… hahaha (ainda devo ter o meu, mas deve estar detonado e com cheiro de mofo/bolor)
Mas inglês mesmo, foi mais os RPGs da época como Pokémon, Zelda, Seiken Densetsu 3 (traduzido pro inglês, ainda sem o nome oficial de Trials of Mana), Final Fantasys, etc. Sem contar que o GameFaqs só tinha em inglês na época…

Ps.: Mario pode não ser oficialmente um professor de inglês, mas professor ele ainda é.
No spin-off アイアムアティーチャースーパーマリオのセーター (I Am a Teacher: Super Mario no Sweater, Eu sou um professor: Sweater do Super Mário) ele ensinava à tricotar e fazer um Sweater.

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Lembro de jogar Final Fantasy com um dicionário de inglês que minha mãe me deu haha acho que ajudou demais ser fluente hoje. Também aprendi muito jogando Maple Story com os gringos online kkkkk

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Minha posição, quanto a esse assunto, é a seguinte:

Do ponto de vista coletivo, levando em conta os dados, faz-se necessário que haja tradução para jogos sim, uma vez que temos diversas pessoas que, como alguns já argumentaram noutro tópico, apenas querem jogar e se divertir e não dispõe de um aparato para aprendizado em línguas estrangeiras, ou mesmo não deseja. Argumento perfeitamente plausível.

Contudo, do ponto de vista individual, penso que não é de todo ruim praticar o aprendizado em outra língua, principalmente o inglês. E não, não é obrigado a ninguém aprender outro idioma, nem mesmo necessário para todo mundo, mas essencial. Aprendizado nunca é de mais.

Eu mesmo, nunca me senti obrigado a aprender inglês. Nunca pisei num curso, nunca fui pra fora do país (sempre tirei notas ruins em inglês na escola). No entanto, procurei formas de aprender, a longo prazo, sem me sentir, de alguma forma, compelido a isso (jogos, séries, filmes, textos, músicas, grupos do Telegram, conversação, idioma de dispositivos, etc). Resultado: depois de 10 anos, apesar de não me considerar fluente na língua, considero minha proficiência excelente. Se eu viajasse pro exterior, ou fosse trabalhar no ramo, conseguiria me virar tranquilamente, quase sem precisar da ajuda de um tradutor. Leitura e escrita, nem se fala, entendo tudo. Se eu pego uma prova dessas de concurso ou Enem, acerto todas as questões.

Ou seja, mesmo que eu não use o inglês de maneira profissional, já me ajuda bastante em diversas áreas da minha vida, seja profissional ou pessoal. E embora seja um relato pessoal, é um ponto de vista individual que eu penso que deveria ser levado em conta por cada pessoa.

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Até porque no BRASIL as ESCOLAS ENSINAM muito bem o inglês né, acabei o 3°ano e tudo que os professores de inglês ensinaram foi o verbo “to be”, e traduzir ALGUMAS palavras especificas para a escola, fazendo com que nenhum aluno se importe, e aqueles que aprenderam inglês pelos jogos como eu, GABARITARAM as provas. E digo isso porque tenho amigos que aprenderam jogando e o resultado foi o mesmo. Então sim, aprender inglês pelos jogos é útil, até o ensino do Brasil melhorar, é melhor jogar.

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Eu também. A partir do PS1, certos jogos ficaram impossíveis de progredir sem saber o básico de inglês. Jogos podem não ser equivalentes à cursos de inglês, mas são excelentes motivadores.

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Ensino básico de inglês é outros 500. E tem muita escola dedicada que entra nesse balaio.

Já vi boas apostilas de cursos em que o exercício é fazer traduções de palavras e orações. Só colocam uma etapa a mais pro aluno processar e compreender a informação. Aí o aluno vai falar com um nativo ou em qualquer outra situação e fica no “uhmmmmm, Yes”; “ahhhhhhhm, nice”.

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Não sou hipócrita de dizer que não aprendi mto com jogos, principalmente vocabulário. Mas também acho que só vai até certo ponto, regras de gramática e coisas assim necessitam de estudo dedicado, seja com professor, numa escola dedicada ou de forma autodidata, mas não acho que vc aprenda ““tudo”” só jogando/vendo séries/ouvindo música.
Hoje em dia quando consumo algo em inglês serve de prática de ouvido e pronúncia, mas com certeza ter estudado inglês fora da escola foi útil tanto no entretenimento quanto no âmbito profissional.
Quando jogo algo em inglês, como farei com Horizon Forbidden West e fiz com God Of War é pq aprecio a atuação da dublagem, e pq creio que perca menos da história na tradução da legenda do que na dublagem, mas conheço mta gente que joga em ptbr pq simplesmente não tem mais saco de ficar caçando dicionário pra procurar palavras que não conhece.
Já em MK11 eu joguei em ptbr pq a atuação da dublagem brasileira considerei até superior ao original, e não creio que tenha perdido nada da história.

Como já falaram, nem todo mundo é igual, conheço pessoas que falam maravilhosamente bem e nunca pisaram numa escola dedicada, mas quem aprendeu “só jogando” geralmente sente uma barreira mais forte quando vai trabalhar.

Sobre a necessidade de localização, ser o 6º maior mercado do mundo não é pouca coisa, não é à toa que estúdios, Sony e MS como publishers querem os jogos localizados, eles enxergam a importância do Brasil como mercado e como língua.
Por outro lado, tem-se que levar em conta o custo, 1,2mi pode ser “pouco” pelo valor de mercado da nintendo, mas não é uma cifra pequena, qualquer coisa com 7 dígitos é muito bem estudada por qualquer empresa antes de ser oficializado esse gasto.

Supondo q esse mesmo valor seja gasto pra traduzir o próximo zelda, são necessários apenas 3000 cópias vendidas a 400 reais pra ter o investimento pago.
Não acho que seja um valor difícil de atingir, acho até que seja bem fácil. PORÉM, quantas pessoas não mudam a região da conta pra comprar o jogo e jogar antes ou pagar mais barato? Quantas pessoas não compram o jogo fisicamente de forma “alternativa”? Fora a pirataria. Diante disso não me surpreenderia se os números da nintendo mostrassem que mesmo com esse número baixíssimo de cópias a serem vendidas, o retorno seja baixo. Temos q lembrar q mesmo localização a empresa quer ter lucro, 3k cópias são pra pagar o investimento, com certeza o target seria vender 10k+ cópias pra ter lucro sobre isso.

Cada vez q li “twitter” eu substituia por “comunidade”

Meu deus

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eu sinceramente não entendo esse tom, que me parece haver sobre essa discussão, de o mundo vai acabar se vc jogar o jogo em inglês e não em português. (e vice-versa)

o mario não é seu professor de inglês, ok. mas já que o jogo tá em inglês por que sequer tentar aprender? por que se privar de diversão? tenham certeza que os alemães não recebem localização simplesmente porque não “aceitam” outra língua, estamos falando da alemanha ffs. a não ser alguém me mostre o contrário me parece ter mais a ver com um prestígio que outra coisa. e muito mais eu duvido que quem diz que aprendeu inglês jogando esteja falando que aprendeu “tudo”, gramática “present perfect”, “false cognates”, “phrasal verbs” etc. etc

a nintendo, particularmente, tá pouco se fodendo pra todo mundo, sejamos sinceros.


certeza, só uma; não vai ser não se expondo a um idioma que você vai fixá-lo.

idem ibidem ipsis litteris, subscrevo

Tem casos que o conhecimento acadêmico foi demais, mas não nesse ramo… hahaha um maluco (acho que o nome era John Aristotle Phillips) fez TCC sobre como construir uma bomba atomica. De tão certo que tava, o FBI acabou confiscando. hahaha

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Conheci o inglês graças a Final Fantasy e a músicas de pop rock. Desde então, passo a ler textos em língua inglesa para estudos e também por achar mais confiabilidade nos textos em inglês do que no Português Brasileiro.
O resultado disso foi que Língua Portuguesa foi a minha pior matéria nos tempos de escola…

Existe um gap sobre esse meme que muita gente não entente. Naquela época (anos 90), o inglês dos jogos ERA SUPER SIMPLES e era fácil de entender com um dicionário na mão.

Não é que o jogo ensinou inglês, ele estimulou a pessoa a aprender inglês.

Então sim, as pessoas aprenderam um pouco de inglês por causa dos jogos.

Qualquer mídia que você consome em qualquer idioma, você termina adquirindo algo. Não adianta.

Achar que não se aprende nada em um jogo é o mesmo que dizer que um jogo não te impacta em nada quanto arte.

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É o que eu sempre digo nesse tipo de discussão: sua língua materna é sua língua do coração, a que te emociona e cativa.

Você pode entender vários idiomas, mas uma experiência na sua língua materna é totalmente diferente.

Pergunte a um imigrante de qualquer país em que língua ele sonha? Que língua ele xinga quando bate o definhou na quina da mesa? Será sempre sua língua materna, a língua do seu coração.

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Desculpa, mas tem uma falácia lógica muito séria nesse artigo. Comparar porcentagem de adolescentes e adultos com nível de inglês que possuem sem poder correlacionar com qual porcentagem desses tem contato com videogames é um erro grande pra se tomar qualquer conclusão.
Sobre o assunto: eu aprendi inglês com videogames (e pelo feedback não solicitado que recebo de pessoas cuja língua materna é inglês, parece que eu falo bem ainda por cima). Pra mim, houve um valor imensurável na carreira e eu vejo colegas de trabalho sofrendo com isso e perdendo oportunidades.
Embora eu reconheça o quanto aprender inglês com videogames tenha sido crucial na minha vida, não posso dizer que tal é mandatório. Simplesmente não é o objetivo dessa indústria. A deficiência de se aprender inglês acompanha qualquer outra falha no nosso sistema de educação, e só vai ser resolvido pelo sistema de educação. Não por videogames.

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Mais de um milhão pra traduzir é bastante, as empresas poderiam contratar o serviço de um tradutor automático, tipo o do Google, assim seria muito mais barato, já q o processo é quase instantâneo. Pode até não ficar impecável, mas na grande maioria das vezes é bom o suficiente

Obviamente eu não aprendi inglês com os jogos, pois eles só ajudam com vocabulário, mas foi por causa deles, mais especificamente do Pokémon Red, que eu comecei a prestar atenção e estudar inglês, para assim conseguir entender a história do jogo.
Até hoje eu lembro do nome da / em inglês graças a um ataque do chamander que tem o mesmo nome e a animação do golpe era três /// piscando.

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Simplesmente não.

É por isso que existe tradução do tipo Boss = Patrão como eu citei em outro comentário.
Traduzir mecanicamente tira completamente todo o feeling da coisa em um jogo baseado em storytelling