Em meros dois dias, o banco das startups afundou

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@josuedeoliveira Gostei da matéria, parabéns.

Tem uns leitores do blog que precisam ler :slight_smile: para entender como um banco funciona, pois em uma das matérias sobre a moeda digital e PIX o povo estava meio confuso.

Agora eu me pergunto, será se um banco nessa situação poderia se utilizar da tática da bolsa de valores a Circuit Breack? Tipo causar por conta própria a queda dos sistemas do banco :rofl:

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Ótimo texto.

Esses tempos eu vi gente afirmando que a culpa do Brasil ter poucos bancos era exclusivamente do governo, enquanto que eu apontei que não adianta novos bancos estrangeiros virem para cá pois a população não ia usar eles por falta de confiança, é uma situação parecida com o que aconteceu aí, foi um pânico coletivo por falta de confiança que quebrou o banco.

Aqui no Brasil temos poucos bancos e muito maiores com muito mais caixa e liquidez, provavelmente essa corrida aos bancos se fosse realizada aqui num Itaú da vida deixaria ele mal, mas não levaria ele a falência.

Banco do Brasil e Caixa nem se fala, são do governo, pediriam ao governo para imprimir dinheiro e manter a liquidez deles.

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E esse é um dos motivos porque instituições financeiras no Brasil possuem regras rígidas para virarem bancos e ainda possuem níveis para definir o mercado que podem atuar.

Isso é dito em qualquer lugar, o sistema bancário brasileiro é bem estruturado e um dos mais tecnológicos. A galera confunde quantidade, com qualidade.

Aqui, se todos esses “bancos” digitais falirem, nada vai mudar. Primeiro, porque 99% deles nem banco são, são contas de pagamento. Segundo, porque o que aconteceria eram os bancos tradicionais e extremamente sólidos seguirem a vida como se nada tivesse acontecido. Até surgirem novas contas de pagamento para atender esse público.

Lembrando que você citou BB, Itau, Caixa. Mas também existem instituições muito fortes, mas que não tem foco no consumidor final, como o Votorantim.

Isso sem contar com players médios mas também sólidos como o BRB e BMG.

Esse cenário atual dos EUA, com a previsão de mais prováveis 149 bancos quebrarem, não é novo. Já houve no passado e sempre que os EUA passa por uma crise, isso volta a acontecer.

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O SVB é só o começo. o Deustche Bank (Alemanha) também está em crise, perto de quebrar. E o mercado está bastante nervoso e preveem uma crise como a de 2008, só que ainda pior.

E por que pior que 2008? Porque malemá estamos nos reerguendo das consequências da pandemia. Se houver uma quebradeira geral o mundo vai colapsar. São vai ser a “impressora” do FED quem vai amenizar a crise porque desde a pandemia já se injetaram mais de US$ 3 trilhões no mercado. E o FED já está em um limite de que se injetar mais moeda no mercado vai se ver com uma dívida impagável e o Dólar se desvalorizando de uma forma que ninguém mais vai querer se salvaguardar na moeda. A saída seria o Euro mas o bloco está mal das pernas também, principalmente depois que a Inglaterra pulou do barco afundando.

Eu, particularmente, estou receoso com investimentos. Independente do Fundo Garantidor, se uma crise estourar de novo duvido muito que se tenha o suficiente pra resgate quando a coisa explodir. Aqui é tudo a curto prazo por hora. Perco com IR mas não fico a mercê de ter que depender de um resgate que sabe-se lá quando pode acontecer.