É oficial: satélites da Starlink atrapalham astronomia e outros serviços

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só vão se mexer, quando começar a interferir na maquina de guerra do EUA, até lá… só vai piorar

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Há uma diferença muito grande entre “prova científica” e um artigo publicado, só para deixar claro. :+1:

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e qual é? e qual é o problema da prova científica com o artigo científico descrito na matéria?

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É Oficial: Luzes artificiais piscando no céu atrapalham astronomia.

(Cuidado que os fãs vão aparecer)

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Já apareceu um hahaahha

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Explica aí, meu querido bolsista da Capes/CNPq

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Tecnicamente um artigo cientifico sozinho não prova nada (do ponto de vista de ciência), é preciso que outros façam pesquisas, essas todas passem por revisão por pares e depois revisão sistemática. A partir dai se a comunidade assumir que há dados suficientes se considera que é algo provado.

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é o primeiro que foi publicado, como tudo que é o primeiro, não pega tudo, não é perfeito, mas é o inicio, alguém tem que iniciar né

a partir disso que os pares vão olhar e vão desenvolver novos estudos

Mas já atacar e desconsiderar o primeiro recém publicado e nem quer avaliar ou que não seja avaliados pelos pares, aí é foda

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Ah, e diga-se de passagem: desdenhar de artigos científicos que ainda estão pendentes do processo de revisão por pares pra taxá-la automaticamente de pseudociência anda sendo uma tática de gaslighting que anda ganhando força, combado especialmente com o argumento de que o meio cientifico foi “todo comprado” por determinada bandeira ou entidade.

Nos dê força pra andar no campo minado da polarização de todo dia.

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Obrigado pela resposta. Até onde apurei, ainda durante a produção da notícia (e está em uma das fontes no fim do texto), o Astronomy & Astrophysics é uma revista “peer-reviewed”.

Ou seja, outros pesquisadores tiveram acesso ao estudo antes da publicação. Pelo menos, é o que eu entendo do assunto.

Astronomy & Astrophysics (A&A) (aanda.org)

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Só deixando claro, não estou criticando a matéria ou invalidando o artigo. Só dei uma resposta a uma pergunta. No meio cientifico é difícil “provar” algo, pq todo mundo é muito cético e critico, o método cientifico se baseia nisso: busca constante pelo erro e a falha, quanto menos erros mais próximo da verdade estamos.

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Mas qualquer estudo ou tese que foge do padrão estabelecido ou do que se espera sempre teve esse tratamento no meio cientifico. Até para evitar que ideias sem nexo prosperem e proteger o meio. O que vem ocorrendo é que com os meios de comunicação se disseminando as pessoas tem acesso a todos os estudos, os bons e os ruins. Aqueles que reafirmam nossas convicções e aqueles que não. O que antes já era engavetado agora é de fácil acesso, e pessoas com influência pode acreditar em qualquer coisa e disseminar as ideias que quiser, inclusive pseudociência. Muitos assuntos são mais complexos do que aparentam ou exigem uma interpretação muito delicada e muitas pessoas já saem comentando e espalhando sem confirmar aquilo. Fazer divulgação cientifica é muito complicado.

Ultimamente, nem tô dando moral para esses caras, mas não acho que ganharam força, e sim que sempre existiram e com as redes sociais estão conseguindo captar os vulneráveis e influenciados.

@Daniliocs eu sei, entendi seu ponto e dei uma complementada, mas tem uma galera que ataca artigo científico sem base nenhuma ou são fanboys de alguma coisa

Que ia atrapalhar? Fato. Mas como pontuado pela Starlink: a quantidade de manobras pra desviar de lixo espacial. Originalmente a constelação de satélites podia até prever algum espaço pra não prejudicar a astronomia (demais).

E, querendo ou não, já temos tecnologia pra telescópios espaciais (vide o Hubble). E em terra pouquíssimos lugares no mundo tem condições perfeitas para observações espaciais. Inclusive o mais propício fica aqui no nosso (quase) vizinho Chile, no deserto do Atacama.

Não, não estou defendendo nem acusando ninguém. Apenas apontando possíveis caminhos pra uma convivência pacífica entre a ciência e o avanço tecnológico.

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Nos últimos anos, o projeto Starlink, da SpaceX, tem chamado muita atenção por sua ambição de fornecer acesso à internet de alta velocidade em todo o mundo por meio de uma constelação de satélites em órbita baixa da Terra. No entanto, à medida que o número de satélites Starlink em órbita continua a aumentar, surgem preocupações cada vez maiores sobre o impacto desses satélites na astronomia e em outros serviços relacionados.

Uma das principais preocupações levantadas pela comunidade astronômica é a interferência causada pelos satélites Starlink nas observações do céu noturno. Esses satélites são visíveis a olho nu e, quando estão alinhados em formação, podem criar rastros brilhantes no céu, o que prejudica a capacidade dos astrônomos de capturar imagens claras e nítidas do espaço. Essa interferência afeta negativamente a pesquisa astronômica, incluindo estudos sobre objetos distantes, como estrelas, galáxias e outros corpos celestes.

Além disso, a comunicação de rádio também é afetada pela presença dos satélites Starlink. O espectro de radiofrequência é um recurso limitado e altamente disputado, e a crescente constelação de satélites da Starlink aumenta a interferência e a congestão do espectro. Isso pode prejudicar serviços essenciais que dependem da comunicação por rádio, como as comunicações de emergência, os serviços de aviação e outros sistemas críticos.

Outro ponto de preocupação é o acúmulo de lixo espacial. À medida que a constelação Starlink continua a crescer, aumenta a probabilidade de colisões entre os satélites e detritos espaciais existentes. Essas colisões podem gerar mais destroços, o que representa um risco para outros satélites em órbita e até mesmo para a Estação Espacial Internacional. O gerenciamento adequado dos resíduos espaciais é fundamental para garantir a sustentabilidade das atividades espaciais no longo prazo.

Consciente dessas preocupações, a SpaceX tem buscado medidas para mitigar os impactos negativos de sua constelação Starlink. Isso inclui a implementação de revestimentos anti-reflexivos nos satélites para reduzir seu brilho e o desenvolvimento de novas orientações de posicionamento para minimizar a interferência com as observações astronômicas. No entanto, ainda há desafios significativos a serem superados para resolver totalmente essas questões.

Em resumo, embora o projeto Starlink tenha o potencial de revolucionar a conectividade global, sua rápida expansão também traz consigo desafios significativos. A interferência na astronomia, a congestão do espectro de radiofrequência e o acúmulo de lixo espacial são preocupações legítimas que precisam ser abordadas para garantir um equilíbrio adequado entre a conectividade global e a preservação do conhecimento e dos serviços relacionados ao espaço. A colaboração entre a SpaceX, a comunidade astronômica, as agências reguladoras e outras partes interessadas é fundamental para encontrar soluções eficazes e garantir que a exploração do espaço seja realizada de forma sustentável.

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Sim, mas um journal peer-reviewed com fator de impacto de 6,24 é de se levar em consideração, não?

O lance é que o benefício de empresas como a starlink é muito pequeno perto do “custo” delas (que não é um custo a elas, mas a toda a sociedade)

Quem diria…rs

Sim. Porém, temos dois problemas aqui. O primeiro é o custo, né? Mesmo que seja bem melhor observar na órbita, ainda é caro.

O segundo, esse eu li ano passado, quando já escrevia sobre esse assunto em outro site, é que o lixo espacial vai prejudicar até os telescópios espaciais. Com mais objetos por lá, a operação será mais trabalhosa, já que deve rolar mais manobras para evitar colisões.

Logo, resta a estratégia do JWST: botar lá onde Judas perdeu as meias (a bota perdeu antes). Mas aí é ainda mais caro.

E outra, astronomia também é avanço tecnológico. Sem ela, nada de “Occupy Mars” ou qualquer outro lugar

é questão de tempo para prejudicar os telescópios espaciais de tanto lixo que vai ter

vai ser mais fácil colocar na Lua no que na órbita da Terra