Associar gravidez e desigualdade salarial, não é a melhor maneira de defender o ponto de se investir em métodos de fertilização sintética. Existe um mercado amplo a ser explorado; casais gays, lésbicos e até mesmo homens e mulheres que preferem optar pela criação solo.
A solução ousada de Buterin, na realidade, surgiu durante uma discussão iniciada pelo maior charlatão da tecnologia, o autodenominado “anarquista utópico”, Elon Musk.
gente!?
Bem, errado não tá
Eu sei que o Tecnoblog é um blog (tem e expõe opinião), mas…
Errado não tá
Agorasim, teremos os famosos filhos de chocadeira
Na realidade, para mim não tem nem lógica, já que não é o processo de gestação propriamente dito o culpado por mulheres ganharem menos ou terem menor participação no mercado de trabalho.
São pessoas com esses pensamentos esdrúxulos que detém o dinheiro e poder hoje em dia e não pensam muito em colocar em prática.
Meu chute é que o raciocínio do cara é: Mulheres ganham menos porque são funcionárias com risco de terem de ser afastadas por um período X caso engravidem. Então supondo um cenário onde uma empresa vá contratar um homem e uma mulher por 10 anos, como existe a possibilidade de que a mulher vá trabalhar nX meses a menos por causa da gravidez (com n sendo o número de vezes que ela engravidar nesse período), a empresa vai pagar ela nX salários a menos no período de 10 anos. Logo, se retirarmos o “problema” da gravidez externalizando o processo, as mulheres não teriam que passar X meses afastadas do trabalho e as empresas não teriam mais motivos para pagar salários menores em relação aos homens.
A mulher tá grávida, não inválida, o que permite a ela trabalhar sem problemas (assim como muitas mães solteiras já fazem hoje para sobreviver). Além disso, olhando por essa ótica, ainda vai haver o bebê no pós-gestação (que demanda muito mais presença da mãe e gera sua ociosidade no emprego), algo que o útero sintético não vai ajudar de nada.
Basta um cara ficar rico, mesmo sem produzir nada, que ganha “autoridade” pra falar qualquer merda. E quase que invariavelmente, se mostram verdadeiros idiotas.
Nessa lógica simplesmente liberar a demissão por justa causa (explicito em contrato e sem possibilidade de mudar depois da pessoa contratada) para gravidez também resolveria o problema.
Acho que vocês pularam essa linha do comentário do centauro
Mas um cara que fez algo interessante para o mundo falando bobagem mais uma vez. Pior é ver as pessoas apoiando uma idéia puramente ridícula.
A minha resposta foi contra o suposto argumento do Vitalik Buterin que ele compartilhou, porque realmente para mim não faz sentido algum essa idéia em nenhuma ótica.
Justamente, a licença a maternidade não é durante a gravidez, mas sim depois de ter o bebê para cuidar dele.
Este tópico foi automaticamente fechado após 92 dias. Novas respostas não são mais permitidas.