Apple Vision Pro será lançado no dia 2 de fevereiro e fura a Samsung

Tem tudo para ser um os fracassos mais caros da indústria de tecnologia, por questões fisiológicas entendo que esse tipo de aparelho vai ficar restrito a nichos profissionais, e não alcançar a função de “faz tudo” no mundo digital.

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É aí que ta. Se ficar restrito ao mercado profissional, acho que vai ser um sucesso. Claro q a apple vai marketar pra consumidor final tbm, mas pelo preço ta na cara que não é pra vc ficar vendo filme nele.

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Mas sabe o que é o problema, esse possível nicho no corporativo meio que vai contra a visão de futuro da Apple, onde supostamente a realidade aumentada via óculos vai ser o futuro da computação. Pode até ganhar algumas versões e ter um bom uso no corporativo, mas isso deixa longe de potencial rentabilidade do produto.

A Apple já deu a entender que ela não está focando no mercado de consumo geral. E em um primeiro momento vale saber se os desenvolvedores vão comprar a ideia dele. Dica: vão, com certeza. Fora que a Apple já está bem à frente em Realidade Aumentada (AR), coisa que está implementada no Vision Pro. Basicamente: é o salto pra Realidade Mista (Mixed Reality) que muita gente vem alardeando, mas ninguém ainda conseguiu colocar algo decente no mercado.

Uma coisa que pode impulsionar o produto (ou pelo menos a tecnologia por trás dele): a Apple finalmente se rendeu ao mercado de conteúdo adulto. É uma indústria bilionária. Antes sequer era permitido qualquer coisa relacionada.

Em tempo: não estou afirmando que o produto vai ser revolucionário em Mixed Reality ou disruptivo, pelo menos. Estou apostando. Mas quando a Apple entra em um mercado geralmente eles já têm as coisas bem maduras e definidas. Tanto que, apesar dos rumores, nada de smartphone com tela dobrável ainda. E novamente: o Vision Pro não é produto voltado ao consumidor final e a Apple já afirmou isso.

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Sabe qual o problema eu vejo nisso?? Ninguém consegue ficar mais de 40 minutos com esse tipo de óculos, começam a sentir vertigens e canseira visual, afora as dúvidas de que esse tipo de solução em uso contínuo pode causar na visão. Eu não duvido do potencial de aplicativos e de a Apple conseguir encontrar um ecossistema adequado, e sim na questão fisiológica humana. Inevitavelmente a realidade aumentada vai estar presente massivamente, mas acredito que em projeção, em janelas e locais diversos, e não em algumas telas de alta resolução colada aos olhos. E como você disse, eu também considero isso como uma aposta, vamos precisar aguardar qual real rumos as coisas vão tomar.

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A questão do desconforto acredito que tem mais a ver com a fisiologia de certas pessoas do que com o periférico em si. Eu nunca experimentei RV mas acredito que vá ter o mesmo desconforto que tinha ao assistir filmes 3D com óculos no cinema: enjoava quase que instantaneamente. Mas RV já está aí há algum tempo e muita gente usa por horas a fio sem ter problemas maiores. Basta ver a Meta (dona do Facebook), que fabrica os Oculus Quest. Basicamente são os melhores hoje no mercado. Tem outras empresas também. Mas a questão é que o consumo deles é algo pequeno e dizer que eles vão causar mazelas a longo prazo careceria de estudo e acompanhamento. E, de quebra, os Vision Pro podem ficar com a lente frontal totalmente transparente, o que pode ter haver justamente com a pessoa não ficar demasiadamente imersa no produto. Coisa que os concorrentes sequer cogitaram antes (e agora estão correndo atrás). Tudo bem que essa questão da transparência tem mais a ver com a Realidade Aumentada do que propriamente com conforto, mas sabe-se lá o que o futuro reserva.

Enfim, agora que a Apple entrou no mercado, as atenções vão começar a se voltar mais pra ele. Inclusive no aspecto saúde.

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Eu quero muito ver se vai ter gente corajosa a usar isso fora de casa. Não importa se é caro, é feio, e vai pagar mico.

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acho que esse lançamento vai flopar

Sim, vai ter uma atenção bem maior agora que a Apple coloca o seu no mercado. Eu ainda acredito que não é um tipo de solução muito promissora, aposto eu que vai ser um produto de nicho e poucas gerações.

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