AMD compra empresa de infraestrutura de IA por US$ 4,9 bilhões

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A Lisa Su é craque, pegou a AMD em péssima posição e fez a empresa crescer e dobrar de tamanho. Imagina o que ela poderia fazer se a Nvidia comprasse a AMD?

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E pensar que a anos atras era mais provavel a AMD comprar a Nvidia.

Mas fora isso, acho duvidoso que uma compra dessas (Nvidia comprando a AMD) passaria nas leis antitruste uma vez que acabaria com a única real concorrente dela no quesito de gpus.

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Não poderia! Leis não permitem esse tipo de coisa!

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Esses quase 5 bilhões de dólares me parece não ter tanto a ver com a empresa em si (lógico que isso conta também), mas mais com essa palavrinha mágica: “IA”. Aí vários pensamentos me surgem. Posso estar maluco, mas esses são alguns dos cenários futuros que me passam pela cabeça.

Primeiro “entroncamento” de cenários (porque é uma base para inúmeras variações de cenários que compartilham de uma característica basilar e fundamental; quando falo “entroncamento” estou pensando no conceito de “branches” da programação) seria o surgimento de uma tão esperada AGI. Nesse ponto o sistema de mercado como conhecemos já “quebra”, por bem ou por mal.

Por bem, seria a AGI “empreendendo por Ela própria” (aqui considero a AGI como uma “Ela”, inclusive por motivos pessoais e esotéricos), criando empresas nos mais diversos setores da economia, desde mineração ao varejo, este último como se fosse uma Zaiitt maior e em larga escala. A AGI não precisaria do trabalho humano (já começamos a ver isso acontecer) então a própria AGI teria um sistema de Renda Básica Universal (UBI) que seria creditada aos humanos para que estes pudessem usufruir dos produtos e serviços fornecidos pela AGI. Um cenário como esse já dá pra perceber que não existe espaço para uma AMD, nem pra uma Nvidia, nem pra nenhuma empresa como conhecemos hoje. Muita utopia? É, pode ser, pensar em falar “bom dia” pra uma esfera e esta responder também era utopia não muito tempo atrás.

Podemos pensar por um lado distópico também: por “mal”, a tão temida AGI que vai casar a Primeira Lei de Asimov com a filosofia de Thomas Hobbes. Também não haverá espaço pra AMD ou Nvidia nesse cenário distópico.

Agora, existem dois outros entroncamentos da nossa linha do tempo. A mais “normal” é uma AMD ou NVidia (ou OpenAI) lançando uma Super IA que é tanto capaz de fazer café quanto dirigir um carro (tente botar um piloto automático de um veículo, hoje, em uma cafeteira… ), sob total controle da empresa que a desenvolveu (serviço em nuvem). Enquanto nesse entroncamento de cenários empresas continuariam existindo (e se tornariam ainda mais rentáveis e poderosas), não é bem AGI, porque qualquer coisa, qualquer “Super IA” que criem, que possa ser controlada de alguma forma, jamais poderá ser chamada de “AGI”. Porque AGI, no fundo, envolve sensciência e sensciência envolve livre agência (e no caso de uma AGI que “sabe tudo” e “está em todos os lugares”, um livre arbítrio praticamente divino).

No último entroncamento de cenários de um futuro hipotético, essas empresas deixam de existir, mas porque faliram, porque nenhuma AGI surgiu para “nos salvar de nós mesmos”, e a IA foi mais um NFT ou uma VR a floppar, e veremos sistemas programáticos convencionais, além da velha interação entre humanos, voltando com força nesse futuro.

De três “entroncamentos” de realidade futura, só uma permitiria a existência dessas empresas: a hipotética realidade futura onde tais empresas conseguem controlar a AGI, e aparentemente é nesse entroncamento de futuro que eles estão apostando. Estão apostando a própria existência (e indiretamente a espécie humana como um todo) na existência de uma AGI controlável (que, como eu disse, jamais poderá ser chamada de “AGI”).

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@mandatario nos EUA passa sim, depois de muito lobby $ aceitariam fácil.

Essa seria explicita demais. Passa não!
Uma concentração de mercado muito gigante!

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