Ah peraí, tirar o carregador da caixa pode, aí troca o cabo pra usbC pode, aí eu que tenho os cabos e carregadores antigos me lasco. A UE tem que forçar mesmo essa troca, aí sim, o discurso de ecologia da Apple vai valer, por que hoje é muito na cara que é apenas pra aumentar a margem de lucro. (Toda empresa tem que lucrar, eu sei, mas sem abusos né??!!)
Cabos são coisa do passado. Deveriam se preocupar e discutir sobre a Tecnologia wireless e a maneira de levar ela adiante com mais rapidez.
Quando lí o título do post, não sei porque lembrei logo da apple. hahaha
Parabéns a todos os envolvidos na mudança.
A Apple se tornou uma empresa controversa demais.
“adotar o USB-C na linha iPhone poderia afetar o programa de licenciamento para acessórios MFi (Made for iPhone), impactando as receitas da companhia.”
Apple: vamos tirar o carregador pra não acumular lixo.
Tira o carregador com conector USB-A e muda o conector do cabo pra lightning - USB-C, forçando consumidores a comprarem outra cabeça com conector USB-C (e acumularem lixo)
EU: vamos padronizar o conector dos carregadores de celular para as pessoas poderem aproveitar carregadores antigos e não acumular lixo no mundo.
Apple: eu sou contra. Vai afetar meu lucro… Digo, vai acumular lixo no mundo.
Ecologia é a bunda do Tim Cook. Se tu retira o carregador da embalagem, aumenta o preço do telefone e ainda vende o carregador separado… ai é bem complicado engolir.
Parece lindo, só que o USB-C é uma zona. Nem todo USB-C é igual, muito menos todos estes aparelhos tem as mesmas características de hardware.
Já acho um absurdo a UE se intrometer em assunto que não é da competência dela. E a Apple as vezes consegue tomar algumas decisões burras, que não ajudam. Ok, não quer usar USB-C, então toma a frente e apresenta solução melhor. Que para mim nesse caso seria a criação de algum consórcio entre as diferentes fabricantes, para implementarem uma tecnologia que seja multi plataforma e superior ao que temos hoje.
Para carregamento e transferência de dados, os principais usos para um smartphone, não, o USB-C não é uma zona. USB Power Delivery tá no mercado desde antes do surgimento do USB-C e o protocolo de transferência de dados não teve nenhuma mudança drástica, inclusive a versão mais recente ainda mantém retrocompatibilidade total com as versões anteriores.
Concordaria com você se estivéssemos discutindo os modos de transferência alternativos do USB-C (Thunderbolt, MHL, DisplayPort, áudio analógico, etc.), o que não é o caso. Qualquer carregador USB-C funciona sem problemas com um dispositivo que tenha a mesma entrada, desde que tenha a potência adequada (e caso não tenha o próprio dispositivo avisa o usuário)…
Nem todo o USB-C é igual, mas todos tem especificações mínimas, como fornecer 5V a 500mA.
Isso já é o suficiente pra que um carregador velho que tenho em casa possa ser utilizado no telefone mais moderno que possuo.
Mas ainda é a melhor forma de se transmitir energia com o mínimo de percas. Como a desculpa para a discursão é ambiental, então o QI charger ou similares é a última solução que poderia ser adotada. Acredite, a UE já até chegou a considerar, mas desistiu depois que viu o impacto que isso causaria era maior que os prejuízos com os cabos
Também acho a solução ideal, já que governos ditando regras não tem um histórico muito bom de sucesso, além disso, todas as empresas se beneficiariam de uma parceria do tipo, reduzindo custos e popularizando um padrão universal.
Em parte o USB fez isso, meu sonho seria a evolução dele juntando-se a outros padrões, como Thunderbolt e HDMI. Um futuro que tudo (dados, audio, video, energia) seja numa única porta e cabo é a solução dos problemas de fios acumulados nos aparelhos ou indo pros lixos.
O USB4 usa o Thunderbolt como base, então de certa forma isso já aconteceu. No entanto o padrão é bem recente, são pouquíssimos os dispositivos à venda no momento que oferecem portas USB4…
Sim, já é um grande avanço, mas eu disse no sentido de juntar-se todos mesmo, tipo, descontinuar os outros padrões para que todos se foquem em um só.
Não adianta termos cada um pegando a melhor parte do outro e incorporando porque teremos um monte de redundâncias e fios ainda.
Não é só disso que falo, os royalties sobre portas são bem significativos. A solução mesmo é um consórcio entre as empresas de tecnologia para a criação de uma especificação única e livre de royalties, no melhor cenário possível.
O que eu quero dizer é que um dispositivo com um conector USB-C certificado para o USB4 suportará implicitamente o Thunderbolt, DisplayPort e o USB Power Delivery, que são modos obrigatórios nessa versão (existem outros modos opcionais, mas esses são obrigatórios).
Acabaram com a salada do USB 3.2, que poderia ou não suportar essas tecnologias e que tinha 3514 logos e símbolos diferentes para indicar quais modos uma porta USB-C específica suportava, muitas vezes implementadas de maneira inconsistente entre as fabricantes.
O USB-C não tem royalties, muito menos os outros protocolos que compartilham o conector (USB-PD, DisplayPort, etc.). O Thunderbolt já teve royalties no passado mas a Intel abriu mão deles, inclusive foi o estopim para que o USB-IF o adotasse como base para o USB4.
A fabricante só terá algum custo se optar por certificar o produto, para ter direito a usar as logos do USB e do Thunderbolt, e até onde sei é uma taxa única por produto, bem diferente do MFi da Apple, por exemplo, que cobra uma taxa anual dos participantes mais um custo fixo por cada conector Lightning vendido…
Eu entendi o seu ponto, mas o grande problema para a universalização de um padrão e solução dos problemas ecológicos é ainda existir os outros.
É ai que entra minha sugestão quase utópica, unificar-mos tudo num só padrão universal, que seja totalmente aberto e livre, possuindo apoio e colaboração de todos do setor.
No caso a Apple vende a ponteira para os membros do MFI, porque nesta ponteira está o hardware que assegura a compatibilidade e originalidade do acessório.
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