Tudo na teoria é muito bom e muito bonito, mas na prática…
Na ocasião da definição do modelo de TV digital nos prometeram interatividade, eu poderia mudar o ângulo da câmera de um jogo, poderia comprar com o controle remoto a camisa de um personagem da novela. O middleware Ginga nos foi vendido como algo revolucionário, seríamos referência mundial e bla bla bla. O que efetivamente vi foi apenas as transmissões FHD e multitelas.
Meus avós são os únicos que conheço que ainda assistem TV.
Até minha mãe, com 61 anos, migrou para o streaming.
Ah… Brasil é um pais rico para trocar de TV à toda hora. hahaha HDR10+ em TV aberta? Sério…?
Ps.: o segundo paragráfo tem erro de ortografia…
O coordenador do Fórum SBTVD, Luiz Fausto, disse ao TeleSíntese que o TV 3.0 vai exigir que usários migrem para novos aparelhos de “transmissão e recepção”.
Nem em FHD chegou, o padrão atual suporta somente 1080i.
Multitelas?
E aqui no interior, famílias carentes ainda estão nas TVs de tubo, com o conversor que foi doado pelo Governo Federal na desativação do sinal analógico.
Queria muito ver um estudo sobre o perfil demográfico de quem assiste a TV aberta, e se essa mudança é de fato necessária de ser planejada num momento em que o país atravessa uma crise econômica.
Independente de crise econômica ou qualquer outro problema temporário, a pergunta que fica é: Quem raios ainda assiste TV aberta?
Por mim, deixa do jeito que está hoje… 1080i é bem ok para os dias atuais, não tem necessidade de gastar dinheiro público em uma nova migração.
Só veria sentido em muda o sistema de TV de novo se fosse algo baseado em IP transmitido pelas torres de celular, assim teríamos uma cobertura muito maior do sinal de TV e de quebra os celulares tudo teriam acesso ao sinal de TV.
E isso sem desligar o sistema atual por um bom tempo.
O padrão de HDR HLG (usado pelo YouTube) foi desenvolvido justamente para TV aberta. Agora, HDR10 (ou HDR10+ e/ou Dolby Vision) na TV linear, isso é um avanço.
Aliás, em vários países europeus, já mudaram as transmissões para DVB-T2, em 1080p (como a Alemanha, por exemplo), além de transmissões em 4K na Coreia do Sul.
só arrepiei com o “A evolução do padrão vai funcionar como um passo adiante na qualidade técnica” 
well well well
Problema é que aqui é Brasil, poder aquisitivo não é lá tão grande assim… e se precisar de outro aparelho para assistir tudo… nessa crise… hahaha
Isso não sobrecarregaria (mais) as torres de telefonia?
Além disso as emissoras já não fazem isso sozinhas? Só précisa de um app pra colocar todos os canais abertos juntos.
Acho que esse não seria o grande problema já que o próprio cara disse que seria uma transição lenta como foi a a TV “digital”, pra mim algo em torno de 7 anos. Pq não como se a TV 2.0 fosse sumir com a chegada da nova.
É um passo interessante na evolução das TV’s, mas, na minha opinião, não vai vingar por causa do cenário econômico do Brasil hoje.
O Brasileiro está mais preocupado em botar comida na mesa do que em comprar uma TV ou conversor novos. Mesmo em ano de copa do mundo, onde historicamente as vendas de TVs disparam, duvido que vai rolar uma mudança significativa.
Descansa revolucionário, descansa 
Já foi apagado o post, mas é bom relembrar.
Aqui entra a questão do broadcast, com um App tu envia pra cada pessoa assistindo uma cópia do conteúdo, enquanto que no broadcast é uma cópia para todo mundo, assim pesando muito menos na rede, só pensar como a TV a cabo funciona.
Se demorar tanto quanto demorou a TV digital para chegar no Brasil, até 2050 estamos tranquilos hahaha… Japão já tinha TV digital em 2004, acho…
Vários dispositivos além da TV, como tablets, celulares, etc. Não sei se usei o termo correto, mas foi isso que quis dizer.