TSE antecipa abertura de código-fonte da urna eletrônica para fiscalização

Ou seja, quando os partidos tem oportunidade, não fazem a inspeção que podem e devem fazer, pra depois ficarem colocando a culpa da incompetência deles na urna.

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É triste viver em um país em que se ignora a ciência estatística. Não precisa haver a impressão de 100% dos votos para atestar a confiabilidade do resultado. De outro lado, se constata que o TSE é parte no processo e, portanto, suspeito.

A atual votação paralela do TSE deveria ocorrer em 10.000 urnas para ter validade estatística. Além disso, a urna “sabe” que está sendo objeto de teste de integridade pois é inserido um código de controle pré-determinado para a votação, que pode ser utilizado pelo programa de totalização, de forma a gerar um BU que bate com o que foi inserido.

O que precisa é realizar votação paralela em 2% das urnas eletrônicas (escolhidas aleatoriamente, por meios não eletrônicos, em cada zona eleitoral), no dia da eleição, com a utilização paralela da biometria do eleitor e com a filmagem da inserção simulada de uma votação, por entidades civis, para ver se bate com as informações do Boletim de Urna.

O detalhamento deste procedimento pode ser verificado neste vídeo: youtu. be/ebVV0EldkOY

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Nem isso vai adiantar pros que têm politico de estimação.

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Se todo o código fonte da urna eletrônica fosse liberado na Internet, mesmo assim não seria suficiente, pois não há garantia que o código auditado é o mesmo que está sendo executado no dia da eleição.

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Pelo menos seria um grande passo rumo a transparência, confiabilidade e segurança. Permitiria que qualquer um verificasse o sistema, relatando falhas e até propondo correções ou melhorias.

E uma forma de atestar se o software compartilhado é o mesmo que está nas urnas reais seria fazer uma visita surpresa com membros de vários partidos e entidades, algo que eles já fazem hoje em dia só para ressaltar.

Mas mais essencial que abrir os códigos das urnas, é também abrir os sistemas do próprio TSE, afinal, o único que pode mesmo fraudar algo é quem conta os votos.

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Na verdade, a criptografia faz com que a urna só rode o sistema que possui a mesma chave criptográfica do TSE. Qualquer alteração no sistema, a urna não roda.

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Me preocupa também a contabilização dos votos, não o funcionamento da urna em si. Creio que querem desviar o foco desta etapa tão importante quanto a urna do processo.

Se a urna é tão confiável à nível de abrirem o código fonte, qual o problema de colocar um cupom impresso que a pessoa não terá acesso fisico, só visual para conferência? Não concordo com a picuinha feita pelo Trump brasileiro, mas gostaria sim que eu pudesse ver na hora o que foi computado. (Só o código aberto não serve pra nada se eu não tiver uma garantia que é aquilo mesmo que está rodando na maquina)

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Há alguns pontos aí;

  • O software enviado para inspeção é o mesmo que estará nas urnas no dia? O que garante isso? Como disse o colega aí em cima, uma visita surpresa seria mais efetivo…
  • O software de contabilização também será enviado para inspeção? Mais uma vez, é preciso garantir que o software inspecionado é o mesmo enviado.
  • Se o sistema é tão seguro, confiável e acima de qualquer suspeita, pq raios esse código não é disponibilizado publicamente na web? Acredito que seja um código muito simples, ele basicamente SÓ CONTA! Não há nada de ruim para esconder, não é?
  • Por fim, se o sistema é tão honesto, pq tanta relutância em implementar o recibo físico do seu voto? Custo? Para isso já existem os impostos que pagamos, entre os piores do mundo na relação custo/benefício.
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Da na mesma, se o cidadão não leva o voto para conferencia, quem garante que não houve geração de voto automático? Se o sistema garante, então melhor não deixar impresso para economizar.

Está no Github?

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Tu confere na hora, mas não tem acesso fisico ao papel. O problema de poder levar o papel para casa é a venda de votos. E se pudesse levar pra casa, como tu vai conferir? Levando de volta para o local de votação? Quantas pessoas se dariam ao trabalho de levar de volta em caso de necessidade de recontagem? Deixa o papel lá, uai.

Cara. Se tu vai ser contra o voto impresso, não use como argumento uma coisa que pode ser usada à favor. Se não existe forma de fazer recontagem manual, a única opção é acreditar cegamente em tudo que dizem que acontece.

O maior problema que eu vejo é o seguinte: como eu tenho certeza absoluta que aquele programa que roda na Urna é exatamente o mesmo que teve o código aberto? Quem me garante? Devo confiar cegamente na honestidade de todos os seres humanos? Quando envolve poder, quanto mais opções de segurança, melhor. Ao meu ver.

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Isso por sí só não garantiria nada. Cupom impresso levaria a compra de votos e a milicia controlando votos, assim como o “voto de cabresto” que existia antigamente. Se você quiser saber se o seu voto foi computado, vota em um numero maluco que só você votaria. No fim da seção a urna imprime a quantidade de votos (Fica disponível pro publico) e você pode ver o seu numero aleatório lá, inclusive ver no site do TSE o resultado da urna e conferir se o seu voto maluco foi computado no final das contas.

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Vou repetir mais uma vez: Você NÃO leva o cupom para casa. Você sequer consegue encostar nele.

Sai mais caro imprimir? Sai. Mas não tão privatizando tudo? Que usem parte do dinheiro para comprar papel uma vez a cada dois anos. hahaha

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Mas vc já não confere seu voto na tela da urna?
Supondo que o voto registrado possa ser diferente do exibido na tela, também não é possível q isso seja feito com o papel? Pergunta legítima, sem ataque ou sarcasmo, só querendo entender mesmo.

Acredito que nesse caso valha a filosofia de que “cão com dois donos ou morre de fome ou de tanto comer”. Se já temos pessoas independentes capacitadas para analisar o código, não vejo benefício nenhum em deixar o código aberto pra todo mundo ficar dando pitaco, até pq nada garante que todos vão estar satisfeitos com a solução apresentado por outro, vão continuar gerando discordâncias.

Ah mas vc sabe bem q não é pra isso q estão privatizando kkkkk

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Haveriam discrepâncias entre a contagem dos votos. Suponhamos que tenhamos 100 pessoas votando em uma urna, 70 votam em X, 30 votam em Y. No papel, se todo mundo conferir, teriamos 70/30, porém a urna poderia computar 20/80 por exemplo. Exibe-se uma coisa, computa-se outra. Impressão é permanente.

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É, mas pra isso as 100 pessoas que (muito provavelmente) não se conhecem teriam todas de se reunir, mostrar em quem cada um votou, contabilizar e conferir.
Ou estou esquecendo de algo?