Trump exclui celulares e computadores de tarifaço contra a China (por ora)

Quem diria que o Trump quis libertar os EUA do domínio de produtos estrangeiros, mas as empresas de tecnologia não acharam isso bom, não é mesmo?

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Daqui a pouco desiste, e na realidade já há rumores de que voltará atrás dessa volta-atrás (se eu achar a matéria da gringa, eu edito para linkar aqui). Porque isso, no fundo, é mais uma etapa do grande esquema de pump and dump global em andamento.

Toda vez que declarações do tipo ocorrem, as ações caem pra depois subirem de novo, e no momento da queda os bilionários, tão querido$ e amado$ pelo Trump, vão lá e compram mais stocks.

Viver nunca foi tão fácil e maravilhoso pra quem está na lista da Forbes, porque, coitados… Alguém por favor poderia pensar no pobre Musk? Ele precisa MUITO ir pra Marte e inaugurar sua filial dos X-Services por lá, antes que os temíveis chineses o façam, mas ele e seus coleguinhas (Zuckerberg, Bezos, etc) precisam fazer, cada um, no mínimo, quintilhões de dólares em patrimônio aqui na Terra.

Algo que, a propósito, me lembra uma cena do filme “Don’t look up” (do CEO ansiando uma missão de colonização para os plutocratas sairem da Terra, qualquer semelhança daquele filme com a realidade atual é mera coincidência):

"This is fine"

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Adoraria ver os estadunidenses pagando o dobro do que geralmente pagam no iPhone

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Bem do jeitinho ‘‘ja era planejado, era isso que eu queria’’
Assumir que arregou, jamais!

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Os próprios estadunidenses vão cansar do laranjão brincar de Monopoly
Viram bicho quando mexe na unica coisa que tem, o poder de compra
esperando a população ‘‘aceitar’’ pagar o dobro em tudo que costumava pagar sempre

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Supondo que realmente digam “chega”, o que é bem improvável devido à “síndrome da teimosia” (a pessoa, ao invés de aceitar que perdeu tempo, dinheiro, energia e reputação ao apostar em uma situação, “dobra a aposta” convencendo a si mesma de que “agora vai”; uma situação que ocorre em várias esferas da vida humana, mas, sobretudo, no campo da política), não teriam muito o que fazer “depois do leite derramado”, principalmente porque precisaria de um número volumoso de pessoas e de meios para fazer valer a vontade do “chega”.

Quero dizer, a constituição estadunidense supostamente tem mecanismos para defender os anseios da população, como a Segunda Emenda e seu direito à armas. Mas enquanto um MAGAísta arrependido tem meia dúzia de semi-automáticas em casa, o aparato estatal (Trump e cia) tem à disposição arsenais inimagináveis, que vão de Active Denial Systems à shadowbanning generalizado (pois Zuckerberg e cia. estão do lado de Trump, então podem programar os algoritmos pra zerar o alcance de qualquer MAGAísta que por ventura decidir organizar um enorme protesto).

Brigar com poderes estabelecidos (seja ele Estado ou corporações) é sempre uma guerra assimétrica, que só se torna minimamente simétrica se há um poder “igual” ao estado patrocinando a queda do poder atual (exemplo: Revolução Francesa, com o desejo de mudança por parte de uma burguesia que usou os camponeses para tal).

Não estou dizendo que as pessoas não deviam fazer algo, não me entenda mal: com certeza deviam. Mas “o poder emana do povo” é uma ilusão: o poder emana é do aparato que esses poderes estabelecidos (Estados, corporações, etc) têm (dos sistemas sofisticados de defesa até às famigeradas ogivas nucleares) e que os indivíduos jamais sonham em ter (no máximo um cuspidor semiautomático de azeitoninhas de chumbo, que chegará a centenas de graus no momento que um Active Denial System do aparato estatal apontar pros protestantes armados, fazendo destes verdadeira pipocas humanas em um forno microondas aberto).

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Exatamente o que tenho falado, por trás desses bastidores tem alguns abastados amiguinhos do Trump brincando de trade e só engordando o bolso.
Por isso não invisto em bolsa, é um jogo que sempre ganha quem tem cartas na manga. Nunca confie em bilionários.

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