TIM Live vai usar rede neutra da Oi Fibra para crescer em banda larga

Acordaram pra vida

2 curtidas

Nunca entendi a estratégia da Tim. Quando decidiram chegar aqui em brasília, saíram cabendo bairros e locais já dominados pela Oi, vivo e claro. Não entendo essa lógica. Na época, havia vários locais onde só a Claro contava com Internet minimamente decente. Daí a Oi chegou e foi engolindo tudo. Era bizarra a velocidade como a Oi fazia a cobertura: coisa de uma semana o serviço já estava liberado e com os minions deles aterrorizando a vizinhança.

1 curtida

Pra mim a unica parte que faz sentido dessa parceria é usar a rede neutra da Oi para atender as antenas da Tim, já que o 5g exige uma considerável expansão do backbone.

@LucasBraga off Topic, esse tipo de imbróglio entre concessionárias de energia e provedores é comum no Brasil todo? Já tem matéria sobre isso?

Aqui no Ceará a Enel está tentando acabar com tudo, querem cobrar o uso dos postes pelos provedores, vai acabar com a competitividade.

Mas se os postes são dela, nada mais justo. Porque aí fica fácil uma empresa oferecer assinatura barata se está simplesmente não pagando pelo uso de uma estrutura de terceiros. Se ela acha o aluguel de poste caro, vai lá e coloque seu próprio poste.

Aliás, isso aqui em Brasília logo logo vai dar encrenca. A empresa de energia foi privatizada e, no cálculo pré privatização, eles já consideravam o montante do que a empresa poderia ganhar cobrando de provedores que não pagam ou de provedores que pagam menos do que deveriam, já que a contagem dos postes feita pela concessionária pública à época estava completamente desatualizada.

1 curtida

Esse negócio deveria ser regulamentado, a empresa como concessionária não é proprietária de nada, se trata de patrimônio público pago pelo contribuinte e que pode ser restituído com uma eventual troca de concessionária. No mais, se trata de buscar um acordo, de não retirar os cabos sem aviso prévio. Uma vez não regulamentado e com os cabos estando lá desde antes da concessão, um diálogo para chegar a um acordo é o mínimo do mínimo.

2 curtidas

O ideal seria os postes serem de uma empresa que gerencia os postes e não da empresa de luz. Porque aí ela pode cuidar direito do poste. As empresas de energia elétrica não estão nem ai para os postes, deixam eles com as vigas aparecendo, muitas vezes tortos quase caindo. E o problema de se cobrar é que elas só vão cobrar das grandes empresas, as ISP pequenas de bairro, ainda mais se for área dominada por milicia ou tráfico, vai piorar a situação das grandes empresas que vão ter mais um custo.

1 curtida

Seria bom se fosse isso, assim. Preto no branco. Mais não é, primeiro que não é dela, é uma concessão (10 anos), é um bem público, quem colocou foi o povo brasileiro.

Se cada um que quiser colocar um poste for lá e colocar a sociedade vira um caos, pois colocarei onde bem entender e o morador que se vire.

Acredito que o modelo de concessão no Brasil, ou pelo menos aqui no Ceará, foi mal feito (acho mais questão de roubalheira), pois poderíamos ser igual a Inglaterra que possui varias empresas distribuidoras de energia, e os postes continuava com a gestão pelo estado

Eu achava que o poste em si era privado, o público era o local onde o poste é colocado. Assim, qualquer um pode comprar um poste e colocar na sua propriedade privada, mas para colocar no espaço público (calçada, parques, etc) precisa de permissão. Então se uma empresa de luz quiser expandir, vai precisar comprar os postes por conta e conseguir a permissão para instalar onde achar necessário.

Ou talvez os postes mais novos sejam assim? Sei lá.

Na verdade todo usuário paga um encargo chamado CIP ou Cosip. Serve exatamente para a manutenção da iluminação pública, incluindo os postes.
A responsabilidade pela iluminação pública é da administração municipal, que também é responsável por gerir os bens públicos associados, mas essa responsabilidade pode ser repassada às concessionárias na forma de uma parceria (PPP).

Este tópico foi automaticamente fechado após 92 dias. Novas respostas não são mais permitidas.