TikTok pode ter seu app de música para desafiar o "reinado" do Spotify

Só entra música com menos de 2 minutos.

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Spotify, Apple Music e YouTube Music lendo isso:

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Pior que é isso mesmo, sinceramente, possibilidade zero dele conseguir espaço nesse mercado.

Os maiores do mercado são Spotify, Apple, Amazon e Youtube. Todos os outros brigam pelos seus 2% do mercado.

Youtube Music, inclusive, foi a grande jogada da Google, usar uma marca que já era referência no consumo de clipes e shows.

Aí vem o TikTok, sem qualquer relevância com o setor, querer disputar com esses caras? Sinceramente, zero chance.

E antes que alguém diga que ele conseguiu incomodar o Youtube e redes sociais, vale lembrar que ele conseguiu trazendo uma proposta diferente de formato, ou seja, navegou sozinho nessa história de vídeos curtos por um bom tempo. Totalmente diferente do setor de streaming de músicas que já está bem estabelecido e já mostrou não ter espaço para novos players (Tidal que o diga).

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Considerando a ligação com a indústria musical do passado (quando eram o Musical.ly) e do presente da plataforma, e o número de usuários que a plataforma possui hoje, não é uma decisão estranha.

Eles já possuem acordos de licenciamento com vários artistas e eles aparentemente possuem mais de 1 bilhão de usuários ativos por mês. Mesmo que os acordos de licenciamento não cubram o uso num serviço de streaming agora, eu imagino que a ByteDance já tem dois bons ativos para ajudar numa renegociação dos acordos (o nome, TT, e o número de usuários ativos). Eles ainda podem jogar alguns casos onde a plataforma ajudou a viralizar algumas músicas também pra embelezar as coisas.

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O problema é que você ter usuários não significa ter sucesso naquela empreitada, pois são focos diferentes. Não vejo o TikTok associado a streaming de música e nem vejo o público o buscando para isso.

Um exemplo é o próprio Facebook, que achou que pela quantidade de usuários e costume desses de consumirem vídeos no feed, poderia aproveitar para ter seu próprio “Youtube”. Porém não deu certo, uma vez que o know how da empresa não estava nesse setor e ficou associado a uma marca/produto que nada tem a ver.

A própria Google aprendeu isso, Google Music não decolou, devido ao pouco apelo para o segmento, voltando atrás e interligando com uma marca e produto que já era utilizado para tais fins, o Youtube.

Outro exemplo é novamente o Facebook que por ter muitos usuários e ter seu foco em rede social, achou que poderia virar um puxadinho para competir com o Tinder…Sabemos no que deu…

Sinceramente, em minha opinião, será uma empreitada sem grande sucesso. Pode até se manter, uma vez que players menores como Napster estão de pé, mas dificilmente vai chegar na linha de frente.

Mas é minha opinião, posso estar errado.

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Não dá nem pra comparar Napster com TikTok.

Pro TikTok abrir mão de uma capitalização imediata pra converter novos assinantes ao streaming é ezpz. A empresa ‘compra’ os usuários pro aplicativo de vídeo, com certeza vão usar esse atrativo pro streaming de música.

Talvez pra nós, mais velhos, não faça sentido. Mas eu vejo pra quem já é usuário do aplicativo.

Não precisamos comparar com Napster, podemos comparar com Deezer, Microsoft (Groove), entre vários outros. Napster foi apenas um exemplo.

O poder financeiro da Microsoft é muito maior e o Groove deu certo? O Mixer?

É o que eu disse, poder financeiro ou tamanho de clientes não garante sucesso em uma empreitada onde falta know how e associação de marca.

Viu a Google com o Stadia? Achou que seu poder economico, sua base de clientes e seu enorme poder em cloud garantiriam sucesso, só esqueceu que não tinha know how e nem marca associada no ramo. Apanhando para a Nintendo, com muito menos grana, mas consolidada no ramo.

Não falei em poderio financeiro, falei em comprar mesmo. O TikTok paga pra novos usuários, convidados, toda essa estratégia de pirâmide. Você já viu a MS fazendo isso?

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Facebook fazia e também não deu certo, pagou cachês milionários para levars Youtubers e canais do Twitch para o Facebook Watch e Facebook Gaming.

E sim, a Microsoft fez isso com o Mixer, pagou fortunas para Youtubers grandes e gente do Twitch. Só o Ninja do Twitch, recebeu 30 milhões da Microsoft para montar seu canal no falecido Mixer.

Além de ambos (Facebook e Microsoft), pagarem para novos usuários, prometendo ganhos maiores que o Youtube. Resultado? Já sabemos…

Ahh

E a Microsoft pagou, por muito tempo, para usuários usarem o Bing…

Então reforço minha opinião, não adianta dinheiro, não adianta base de usuários se você não tem know how e marca consolidada para entrar em um setor que possui diversos players já bem consolidados.

PS: Também poderia usar o exemplo de diversas redes sociais que tentaram o esquema de pirâmide para tomar o espaço do Facebook e, mesmo pagando, não conseguiram.

TikTok consolidou-se em um mercado que não tinha nada similar, entrar em um setor que já está bem dominado, são outros 500.

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Vai passar longe no começo de ameaçar os 3 líderes de mercado (Spotify, Apple Music e Amazon Music), mas será com ctz o declínio do novato Resso, pq ele cresceu na esteira dos Tiktokers, com integração com as músicas populares lá, etc; pra ele sim, perder esse “apoio indireto”, vai ser uma porrada!

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Bom, o Resso é da ByteDance, que é a dona do Tiktok também.
Como diz na matéria:

Fora que o Resso parece ter tido um crescimento considerável recentemente, então pode ser que a BD transforme o Resso no TT Music e expanda para mais países.

Sim, eu sei, porém são administrados por equipes diferentes, msm que pertençam ao mesmo guarda-chuva (tipo acontecia no Google na época do YouTube Red, antecessor do Music/Premium, e o Play Music).

Isso é possível, assim como o Google fez usando a marca YouTube pra crescer no streaming musical, tlvz a ByteDance faça o mesmo!

Não adianta pagar se o teu produto é inferior, busca do bing é ruim, pessoal não vai trocar o google por ele.

Agora se entregar um produto do mesmo nivel e pagar, rapidinho ganha mercado.

Um dos grandes erros do facebook foi sempre associar a tua conta pra usar os serviços de video em vez de deixar ele aberto, alem do suporte ruim as TVs.

É o que eu disse sobre Know how…

Sem conhecimento do ramo para oferecer qualidade e o que o cliente precisa, você tem poucas chances.

E sem uma marca associada aquele ramo, em um mercado já bem dominado, fica ainda mais difícil.

Sinceramente, ainda acho que o TikTok tem poucas chances. Até mesmo em seu país de origem vai ser difícil, pois lá quem domina é a Tencent.

Se fizerem um app competente (isso nem é conhecimento, é só copiar na cara dura o funcionamento dos concorrentes) e oferecer 1 ano de uso sem propaganda e já ganha um bocado do mercado de quem não quer pagar, depois de se afirmar no mercado pode comecar a cobrar.

Se fosse fácil assim, meu caro, não tínhamos tantas empresas lutando para reter talentos ou trazer os talentos de outras empresas :wink:

Conhecimento e expertise está MUITO longe de simplesmente copiar o que viu no concorrente. Se tudo fosse simples dessa forma, todas as empresas e iniciativas seriam só sucesso, afinal, seria só copiar.

A questão não é nem a natureza da decisão, mas a possibilidade de sucesso. Não é porque uma empresa gigante tem uma base forte de usuários, e uma certa história no ramo, ainda que insignificante, além de outros fatores, que significa que ela irá ter sucesso na estratégia que deseja praticar. E a história nos dá diversos exemplos: A Google tentou iniciar no ramo de redes sociais, não deu certo. MS tentou no mobile e na música, só fracasso. O próprio Facebook tentou copiar o estilo de vídeo do TikTok e nada. Poderíamos ir ainda mais longe e citar a Apple tentando entrar no ramo de videogames e fracassando miseravelmente.

O negócio é complicado principalmente se o mercado já está consolidado entre grandes companhias. A menos que este se reinvente, como está acontecendo recentemente no mercado de games, e a Microsoft acertou em cheio ao partir pro cloud, ao invés de permanecer exclusivamente em consoles, algo que a Sony está correndo atrás. Mas aí se tratam de duas gigantes, não uma “nova” tentando adentrar no mercado. Mas uma revolução assim no ramo musical, com Spotify, Apple, Google, Tencent e Amazon como leões poderosos brigando, não acho provável de acontecer, e menos provável ainda o TikTok conseguir alguma coisa.

Outra coisa a se considerar seria a diversificação feroz e aparentemente “desesperada” da plataforma. A gente está vendo a Meta querendo introduzir todo tipo de coisa nova no Instagram e não dando certo. Ninguém quer ficar vendo vídeo no Instagram, só foto e Stories. Vídeo é no TikTok. O mesmo vale pra Netflix, querendo introduzir jogos (que nunca vi, só ouço falar). Pessoal quer ver série/filme na Netflix, não jogar. E com relação ao próprio TikTok? Pessoal tá lá pra assistir vídeos, não escutar música. Oras se nem a própria Apple consegue tirar o reinado do Spotify, mesmo tendo desbancado Amazon, Google e Tencent (esta que realmente “manda” na China em música), outras que mastigam fatias largas no mercado.

Pode acontecer? Pode, mas os odds não estão a favor da ByteDance. Na verdade estão muito contra.

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Virar streaming de músicas é algo que eu realmente não consigo enxergar no TikTok, porém esse nome registrado pode indicar outra coisa, como uma plataforma de licenciamento de áudios para criadores de conteúdo, fortalecendo a monetização do conteúdo e trazendo mais músicas que podem ser reproduzidas no app.

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Amazon video tem uma usabilidade bem inferior, mas segue fazendo sucesso simplesmente pelo preço, se a empresa tá disposta a torrar dinheiro subsidiando os usuarios (aqui não é questão de pagar mais aos geradores de conteúdo como fizeram em outras ocasiões), ela tem boas chances de conquistar mercado, mas não é uma jogada de 1 ou 2 anos, é um investimento de pelo menos 5 anos, onde a maioria desiste antes disso.