O relato do Connect é, então, direcionado ao departamento de RH e compliance da companhia. Cabe aos setores decidir se será aberta uma investigação sobre a conduta do denunciado.
E a denúncia morre aqui e o funcionário é demitido “por questões de performance” semanas depois.
A proposta é excelente, mas é muita ingenuidade pensar que o RH existe pra ficar do lado do funcionário em situações de abuso.
Aqueles 40% q se identificam com certeza. Por isso eu acho que o padrão devesse o anonimato para segurança do próprio funcionário.
Até os anônimos são fáceis de identificar.
Dá pra saber quem foi analisando o padrão de escrita, pontuação ou, se for um áudio, a velocidade da fala ou o uso de certos vícios de linguagem. Eu mesmo recebi uns feedbacks anônimos ruins em avaliações de desempenho e consegui identificar quem foi, era de gente que me elogiava publicamente, mas criticava pesado pelas costas.
Quando me procuravam no trabalho perguntando se o canal de ética era confiável (eu auditava o back-end das ferramentas), dizia que sim, mas se a pessoa fosse fazer uma denuncia, dizia pra alguém de confiança fora da empresa, tipo marido ou esposa, redigir a denúncia só com o que a pessoa falou pra ela, sem ser ditado.
Ah sim, é bem viável mesmo.
Ótima estratégia
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