Tecnocast 247 – O trabalho remoto ainda não é unanimidade

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Eu já tive trabalho que de início já foi concebido pra ser remoto e digo: não é pra mim.

Hoje tenho um trabalho “normal” e não sinto que tô atrasado em alguma coisa quando não estou em horário de trabalho, já que é bem fácil de definir quando começa e quando termina. Em casa eu sempre tava ansioso, mesmo que já tivesse entregado tudo o que deveria fazer e não importava nem se era fim de semana ou não, eu sempre tava ansioso.

No meu trabalho atual, foi dada a opção de trabalhar de casa durante o início da pandemia em março de 2020. Fiquei por dois meses e não aguentei mais. Voltei ao presencial e nunca mais trabalhei de forma remota.

Mas aqui tenho uma coisa que entendo ser completamente diferente de grandes cidades: eu moro a menos de 2km do meu trabalho e posso ir a pé se quiser, não preciso ficar horas dentro de transporte público ou em engarrafamento pra ir e vir de lá. Talvez se eu precisasse, meu sentimento seria outro.

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Sua experiência é muito interessante. Concordo plenamente, vai de pessoa para pessoa. Há aqueles que se dão super bem com o home office, enquanto há outros que precisam do “ambiente de trabalho” para produzirem.

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Eu trabalho no modelo home office há uns anos e sinto que sou muito mais produtivo do que presencialmente. Só vejo benefícios. Sem contar a qualidade de vida, que é muito superior.

Minha experiência com o remoto começou na pandemia, como a de tanta gente, ainda na antiga empresa em que trabalhava. Do presencial para o remoto de um dia para o outro. Mas curiosamente não tive problemas de adaptação, desde o início tenho gostado bastante. Hoje já estranho demais a ideia de ter que sair de casa todos os dias para trabalhar.

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A empresa em que faço parte também aderiu ao home office no inicio da pandemia.
O presidente apesar de ser um senhor de idade entende que o trabalho se da por ‘bons e mals profissionais’, assim como foi citado na conversa. Os bons continuarão entregando e os ruins serão desligados (ruins são relativos, pq as vezes o problema realmente foi adaptação… mas fazer o que! Não tinha como voltar presencial… a empresa estava ‘fechada’)

Para mim, os 12 primeiros meses foram excelentes. Mas depois disso foi só ladeira abaixo. Comecei a desenvolver umas crises de ansiedade (coisa que nunca tive)… Hoje passou. Mas vejo que o presencial deve existir, pelo menos o minimo necessário! Uma reunião, uma conversa, um almoço com o departamento na semana não irá matar o funcionário! (mesmo que eu tenha que ir de transp publico e gastar 4h dentro de onibus e metro).

Hoje estamos no hibrido: 2 dias presenciais no máximo e 3 (ou 4 dias) home office!

Abraços!

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Olha, o meu trabalho era híbrido, com quatro dias no escritório e um em casa (na sexta). Aí, veio março de 2020, e não pisei mais no escritório desde então. E tem sido o Céu e o Inferno!
Inferno, porque já descobri que home office é para quem mora sozinho! Meu filho nasceu na pandemia, minha esposa também trabalha, o menino já está com quase um ano e meio, anda para tudo quanto é lado, tem sempre alguma distração, algum barulho, algum “me ajuda aqui”, “pega isso pra mim”, etc, etc, etc… Eu já tenho problemas de foco, e isso não ajuda nada! Sem falar que eu sinto falta dos meus colegas, daquela pausa para conversar ao lado da cafeteira, etc. Sinto falta desse social, da mudança de ambiente e tal, como a Ana Marques disse no podcast.
Mas, ao mesmo tempo, é o Céu, porque estou podendo acompanhar o crescimento do meu filho de um jeito que meu pai nunca pôde (ele só me via de fim de semana, porque saía para trabalhar antes de eu acordar e voltava quando eu já estava dormindo), pude ver meu filho falar “mamã” pela primeira vez, pude ver os primeiros passos dele, todos os momentos mais fofos, todos os progressos, tudo, realmente tudo! E, honestamente, isso pende a balança a favor do home office!

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Assim como muitos eu passei a trabalhar em home office na pandemia, a empresa até alugou um escritório bem menor e adotou um sistema híbrido.
A ideia era que fôssemos 2 dias por semana, mas algumas pessoas vão todos os dias e outras raramente vão (eu sou do time dos que raramente vão). Essa semana o RH até mandou e-mail falando pro povo só ir ao escritório se for muito necessário, pois os casos de Covid dentro da empresa aumentaram e o escritório estava lotado nos últimos dias.

Eu me sinto muito satisfeito com o home office e meu sonho é levar uma vida nômade, cada mês morando em uma cidade diferente, mas primeiro preciso de um salário melhor, uma boa grana guardada e um emprego que seja 100% home office, acho que até 2024 eu consigo.

Hoje a noite irei para a casa dos meus pais e ficarei uma semana lá. No último ano viajei para 3 cidades enquanto trabalhava, eu nem tirei mais férias, tenho férias quase vencendo.

Pela minha experiência, home office só funciona pra quem é solteiro e vive só. Eu, como chefe da família, acabei me desgastando rapidamente nesse sistema, é esposa se metendo e achando que vc tá de varde, filhos que não entendem o que tá rolando e querem atenção o tempo todo… “Ah, mas vê o filho crescer…”, então, eu só trabalho, e assim consigo chegar em casa com as crianças em pé, consigo acompanhar eles todos os dias, então pra mim essa conversa não cola. Com o home office forçado, tive coisas que jamais pensava que um dia teria, ansiedade, crises de depressão… Vai conversar com colegas, é só por meios virtuais e pra tratar de assuntos específicos, e convenhamos, quem abre uma call só pra jogar conversa fora durante o trampo nos intervalos? Não dá!

Aquelas conversinhas no café parecem bobagem, mas hoje eu vejo o quanto me fez falta, isso acabou minando meu processo criativo. Se uma empresa vem com oferta nesse formato eu descarto na hora. Pode oferecer uma boa quantia em pagamento (e isso já aconteceu), eu corto, não aguento mais essa m&rda!

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Geralmente isso é válido pra quem não gasta horas com deslocamento por causa do trabalho.
Tem gente que gasta boas horas só no percurso pro trabalho e de volta pra casa, seja porque mora longe, seja porque tem trânsito.

Mas é fato que trabalhar em home office quando se mora com outras pessoas é mais complicado. Daí tem o processo de sentar com todo mundo e conversar, explicar a situação e impor os limites. Se nem fazendo isso as outras pessoas da casa respeitam, daí não tem jeito mesmo, negócio é ou ir pro trabalho presencial ou pegar um remotor mas ir pra um espaço de co-working.

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Fiquei curioso para saber as soluções de gerenciamento que o TB adotou após o crescimento da equipe. São de prateleira ou feitos sob medida?

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