Deixa eu perguntar pro Papai Noel e o conselheiro economico dele, o Coelhinho da Pascoa…
Isso ai é coisa pra agradar o velho da havan (que era contra o atual e já tá sendo bff dele), provavelmente. hahaha
Mas eu aposto que teremos PT até 2030… ou mais… então dúvido que essa taxa seja retirada ou ao menos reduzida… to apostando é num aumento da taxa, isso sim.
Enquanto o presidente da república e o ministro da economia forem duas pessoas despreparadas para ocupar seus postos, a tendencia é piorar. Aumento de impostos e taxações excessivas é o caminho mais fácil e preguiçoso pra arrecadar dinheiro.
É chato isso, mais chato é saber que a maior parte das pessoas não se importa em discutir esses assuntos, expondo suas ideias de forma civilizada (se é que somos civilizados), com argumentos válidos e sem o peso das ideologias.
Mas veja bem, é Brasil: tem sol, praia, cerveja, futebol, biquíni…
O que poderia dar errado?
tirando o sol, todos os outros que tem contato com as pessoas kkkkkkk
eu já nem perco tempo falando com pessoas que leva para a política e fica acusando o que outro fez como forma de defender a sua ideologia, as palavras mudam, só que a retórica continua a mesma
A chance é remota.
e não sei também o que é preciso pra alterar a alíquota.
de qualquer forma, o percentual em si é até secundário se o problema (ou solução) que se diz é a indústria nacional.
“ideologia” tudo bem, o que f*de é a infantilidade
O fato é: estamos mal-acostumados. Mal-acostumados por institucionalizar o “jeitinho” em tudo que é canto de nossas vidas. Imposto é uma delícia? Nunca foi. Mas é preciso separar os assuntos, pois a discussão fica muito infantilizada devido à contaminação pela discussão política (que é mais infantilizada ainda).
Sobre a (in)justiça da medida: não se trata de justiça ou de injustiça, é a aplicação da lei. A justiça ou injustiça de uma lei é discutida no momento de sua construção. Após promulgada, aplica-se. Ponto.
Sobre a “maldade” do governo: primeiramente, não votei neste governo. Nem no seu antagônico. Mas concordo com a medida, pois, vejam só, dizem que está “beneficiando” um apoiador do governo anterior. Exatamente por não haver motivação política na medida, pois é apenas uma correção de uma distorção de um benefício (importação direta entre pessoas físicas). Não é que vai beneficiar fulano ou beltrano, é que simplesmente, ao fazer isso, vai dificultar as importações e tornar o mercado interno mais competitivo.
Sobre a aplicação do dinheiro arrecadado em impostos: claro que não gosto de pagar impostos, mas isso ocorre pelo fato da nossa cultura ser tão mergulhada em corrupção e na lei da vantagem. Em alguns países civilizados, os impostos são revertidos em benfícios diretos à toda a população. Aqui, se paga dobrado: saúde, educação, segurança… além dos impostos, que teoricamente deveriam nos fornecer serviços de qualidade nestas áreas, pagamos ainda planos de saúde, seguros diversos, escola particular para nossos filhos. É revoltante, sim! Mas será que a melhor forma de cobrar retidão de quem nos governa é se beneficiar desta mesma cultura podre?
Sobre a “Lei de Gerson”: millenials nem devem saber de onde veio esta expressão, mas dá um Google pra conhecer a história: “lei de gerson vantagem”. Todos gostamos de levar vantagem, ainda mais em uma compra. Se podemos pagar mais barato, por que pagar mais caro, não é mesmo? Parece óbvio. Assim como a grande maioria dos comerciantes se perguntam: “se o cliente não pedir nota, por que devo emitir? É menos uma graninha para o governo”. Conto nos dedos os estabelecimentos comerciais que me dão o cupom fiscal sem eu pedir. E olha que é obrigação, é lei, passível de multa! São desculpas das mais variadas: “estamos sem sistema, posso te enviar por email?”, “puxa, minha impressora estragou”, “vai demorar um pouquinho, pode esperar?”. Tudo para dificultar e fazer o cliente desistir de obter algo que é seu por direito. Aí tem gente que vai dizer: “ah, coitado do dono do mercadinho, se ele emitir nota em todas as compras, ele quebra.”. E assim, vamos perpetuando esta cultura do jeitinho e da vantagem.
Enfim, entender a complexidade do tema é o que separa os meninos dos homens. É preciso levar em conta tudo isso e mais um pouco. A polarização política contamina tudo o que é conversa, desde as mais simples às mais complexas. É preciso avaliar cada ponto de uma certa distância. E saber que, fazendo birrinha e beicinho por conta desta medida só mostra o quanto de arroz e feijão ainda precisa comer para entender o quão correta (ainda que amarga) esta medida é.