Quais tablets vocês já tiveram?

[cav]

Quais tablets vocês tem ou já tiveram? Comentem abaixo.

Eu tive alguns:

• Galaxy Tab E 9.6 (SM-T560): Ganhei do meu pai em 2016, e o usei bastante na faculdade. Ele tinha 1.5 GB de RAM e 8 GB de armazenamento. Mas o seu principal problema era a versão do Android (4.4.4 KitKat), desatualizada já na época, o que limitava bastante a experiência. E o meu modelo tinha um defeito: se a bateria descarregasse, era difícil fazê-lo ligar novamente.

• Galaxy Tab 3 7.0 (SM-T211M): Já em meados de 2019, estava em busca de um tablet que tinha TV Digital, e encontrei esse. Ele funcionava bem, mas como o Android estava bem desatualizado e o padrão da TV Digital era o One-Seg, fiquei pouco tempo com ele.

• Galaxy Tab 4 7.0 (SM-T230NT): Com o Android um pouco mais novo, e a TV Digital no padrão Full-Seg, ele parecia mais interessante. Porém, o meu modelo tinha um defeito grave justamente ao usar a TV Digital: depois de pouco tempo com o app aberto, o aparelho simplesmente reiniciava sozinho, e constatei que era algum problema de hardware, já que mesmo flasheando a ROM várias vezes, o problema persistia. Tive que passá-lo pra frente mais cedo do que gostaria.

• Galaxy Tab E 9.6 (SM-T560NU): Já em 2021, descobri um vendedor perto da minha cidade vendendo essa raridade, já que esse Tab E 9.6 era o modelo americano, com 2 GB de RAM, 16 GB de armazenamento, e Android 7.1.1 Nougat. Estava praticamente novo. Usei ele por algum tempo, mas quando fui tentar usar uma placa de captura, o tablet simplesmente parou de funcionar. Mas a experiência de uso não estava lá aquela coisa, porque o processador Quad Core limitava bastante o desempenho dele.

• Galaxy Tab A 10.5 (SM-T595): Estava pensando em pegar o Tab A 10.1 (2016), mas avaliei que precisava de um tablet já com a One UI, e o Tab A 10.5 pareceu ser uma escolha melhor. Esse sim durou bastante comigo, e gostava bastante dele. Só me incomodava que os apps de banco não eram compatíveis com ele oficialmente. Ele tinha um conector magnético, mas infelizmente não era para uma capa teclado, e sim para uma dock de carregamento, que não foi lançado oficialmente no Brasil.

• Galaxy Tab S5e (SM-T725): A ideia era pegar um Galaxy Tab com uma versão mais recente da One UI que suportasse o Modo DeX e que tivesse conector magnético mas que suportasse a capa teclado oficial, só que vi que nenhum Tab A na ocasião se encaixava no que eu precisava, então contra a minha vontade, acabou sendo o Tab S5e o escolhido, por ter o hardware mais próximo do meu Tab A 10.5 (embora a bateria fosse um pouco menor, o que tive que relevar, infelizmente). Fiquei com ele até pegar o Tab A9+ que comentei aqui, e ele me atendeu bem por um tempo, mas logo percebi que os 4 GB de RAM e o armazenamento em eMMC 5.1 eram um problema, já que o Modo DeX não rodava legal, e depois de um tempo, até o multitarefas ficou totalmente prejudicado. Mas esse pegava os apps de banco, e suportava oficialmente o Good Lock.

[natlegal (Nathanael Chaves Oliveira)]

Nossa, que jornada! Pra mim é bem incomum encontrar gente que usa tablet, a maioria prefere usar celular ou computador/notebook.

Já eu, tive alguns tablets, alguns novos, mas a maioria já usados haha

O primeiro que eu tive que ainda me recordo, foi um Genesis GT-7305, esse foi novo, com capinha e tudo o mais, gostava muito dele. É um dos poucos tablets que conheço que possuem entrada USB do tipo comum, como a dos computadores mesmo; era uma maravilha usar controles e pendrives sem precisar se preocupar com adaptadores. Hoje não encontro nada parecido, nem mesmo nas lojas de produtos importados. Essa entrada servia também para o módulo de TV Digital que vendiam separadamente. E ainda por cima, tinha entrada HDMI, pra conectar na TV era bem legal. Fiz a burrada de interromper a instalação do sistema pelo cartão SD (era jovem e impaciente), e tive que me desfazer dele por não conseguir fazer ele ligar.

Anos depois, aproveitei uma queima de estoque pós ano novo nas Americanas e comprei um da HOW, o primeiro HT-705 (usam esse modelo até hoje, embora com algumas atualizações e etc.). Foi barato, e o bicho até que era rápido, o problema dele era a tela, que o preto era cinza bem claro mesmo, pra ver coisas com fundo preto era horrível, e tinha um thermal throttling horrível. Vendi quando caiu e quebrou a tela, junto com o Genesis e um Multilaser Kid Pad que tinha ganhado já quebrado (ganhei pra arrumar e vender, mas arrumar não era viável).

Depois desse, tive um Amazon Fire 7 vermelho, de 7ª geração, era bem simples, mas com paciência dava pra se divertir bastante, tem muitos jogos “exclusivos” da Loja de Apps da Amazon, então pra quem gosta de coisas mais antigas é uma mina de ouro. Esse foi vendido por necessidades financeiras.

Em seguida, foram dois da Samsung. Um Samsung Galaxy Tab 2 de 10.1, já bem gasto, mas como foi meu primeiro tablet “grande”, usei até não poder mais. O reprodutor de músicas da Touchwiz daquela época é um dos melhores que já usei, sinto falta do “Music Square”, era muito bom escolher músicas de acordo com a vibe, sem precisar criar playlists e etc.
Foi um upgrade bem legal de se ter depois do Galaxy Young, celular parecia um sabonete, mas era maravilhoso.
Esse tive que vender para comprar alguma coisa que não lembro mais

Depois, tive o Galaxy Tab S, que tela maravilhosa
Lento e esquentadinho, mas pra consumo de vídeos e leitura de livros era imbatível, uma tela AMOLED de 10.5 é bem difícil de bater, ainda mais considerando que paguei uma pechincha (foi usado, de 8ª mão, mas ainda tava bem conservado, tirando a bateria que tinha só 35% da capacidade original).

Agora tenho um Nokia T20, que é bem fraco, mas é ok para estudos e coisas simples. Tem muitos probleminhas e vícios ocultos, mas pelo menos funciona bem e recebe pacotes de segurança por enquanto.

Um que não tive mas sempre quis ter foi algum da linha LG G Pad, adorava usar o Knock Code e gostava da interface da LG, apesar de gostar mais do player de músicas da Samsung (Music Square ). Um sensor de infravermelho em uma tela tão grande pode ser exagero, mas tem utilidade em aplicações específicas, e o app de controle da LG era muito melhor do que o da Samsung (nunca consegui usar o Peel Remote).

[cav]

@natlegal

Agora tenho um Nokia T20, que é bem fraco, mas é ok para estudos e coisas simples. Tem muitos probleminhas e vícios ocultos, mas pelo menos funciona bem e recebe pacotes de segurança por enquanto.

Conta mais sobre o seu Nokia T20. Esse tablet chegou a me interessar também.
Como está a experiência no Android 13? Conseguiu habilitar a barra de tarefas nele?
Lembro de reviews que um dos problemas do Android dele basicamente era não estar adaptado adequadamente para o que foi destinado, ficando tipo uma experiência de smartphone em tela enorme.

[Banana_Phone (André Gorgen)]

Tive um que minha irmã ganhou e não usava. Nem lembro o modelo, mas era um da Samsung.
Tentei usar para ler mas não me adaptei, aí acabei usando para ver filmes/séries quando viajava de ônibus. Nem sei onde foi parar esse tablet, pq quando comprei um Galaxy Note 9 eu passei a usar o celular para ver filmes nas minhas esporádicas viagens de ônibus.

[natlegal (Nathanael Chaves Oliveira)]

Usei o Nokia T20 por algumas semanas no Android 11, depois no 12, e em seguida no 13, que é onde está estacionado agora.

No Android 11, realmente parecia que era um celular grandão, a interface não ficava tão legal, a navegação por gestos quebrava aleatoriamente, e os aplicativos tinham uma variação muito grande na adaptabilidade ao dispositivo, parece que o tablet se identificava como um celular mesmo.

Já no 12, já percebi uma melhora na interface, apesar de ter sido o Android 12, e não o 12L. Os travamentos reduziram bastante, e os apps ficaram um pouco mais bem comportados, apesar de ter alguns que travavam em orientações específicas (apps mal adaptados para tablet, normalmente). Nunca me importei com DRM para streaming, mas li relatos de que após atualizar o Widevine quebrou.

No Android 13, deu pra ver que se preocuparam em resolver todas as falhas de interface que eram mais graves, as coisas tendem a ser mais estáveis de fato, apesar de os bugs de interface que são menos importantes permanecerem firmes e fortes.
Sobre a barra de tarefas, não achei nenhuma opção para habilitar (o que para mim está ótimo, visto que não gosto dessa função). Ainda é possível utilizar a opção de dividir a tela para manusear dois aplicativos simultaneamente, então pra quem usa com frequência, é uma mão na roda. Sobre o DRM, o Widevine está nível L3, e sem suporte à HDCP.
Uma coisa que “salva” no uso dos apps voltados para celular, é que nas opções de desenvolvedor do Android 13 existe a opção de forçar os apps a respeitarem a orientação atual do tablet (como a Samsung faz, só que sem o desfoque no fundo quando apps estão em modo de adaptação). Nem tudo é perfeito, mas aí já é uma falha dos apps (ou do Android como um todo, que não parece ser plenamente adaptado para tablets em algumas situações).

Esse tablet já me deu alguns sustos de não ligar (aparecia uma tela dizendo que o sistema corrompeu, depois de reiniciar várias vezes o tablet voltou à vida), e não carrega em modo offline (com o tablet totalmente desligado, ele fica tentando ligar [e falha], ao invés de só receber a carga de bateria de forma adequada).
Também não existe uma opção confiável para manter aplicativos em segundo plano (para manter a sincronização com smartbands, por exemplo, volta e meia sou obrigado a reconectar manualmente), mesmo que haja uma interface nas configurações que informe que é possível gerir esse comportamento.

Ah também tem um detalhe que pode passar despercebido: ele tem opção com suporte a chip, só que somente para dados móveis, não tem a opção de fazer ou receber ligações. Me senti um pouco enganado quando tentei fazer ligações e percebi que não era possível. Pelo menos tem suporte à rádio FM (é bom ter opções, uso de vez em quando), e dá pra usar como segundo monitor sem precisar instalar aplicações adicionais.

Apesar dos percalços, é um tablet de entrada bem honesto. Mas definitivamente não vale mais do que R$700.

Se alguém tiver mais alguma dúvida, estou à disposição para responder o que puder. Também aceito indicações de tablets com entrada USB (antigos ou novos, que não sejam da Genesis [pois já conheço a marca]).

[cav]

Sim, eu lembro desse BO do Widevine e do chip que não suporta chamadas de voz no Nokia T20.
Aliás, acho que o T10 e o T21 não devem ter vários desses problemas que o T20 teve.

Eu tive o Nokia 5.3, que também tinha os seus problemas, então entendo um pouco o seu caso.

Quanto a barra de tarefas, provavelmente tem algum item nas Opções de Desenvolvedor que deve mexer com isso.

[natlegal (Nathanael Chaves Oliveira)]

Procurei com bastante afinco nas opções de desenvolvedor alguma opção para ativar a barra de tarefas. Parece que esse item foi removido, infelizmente.