Polícia de SP inaugura laboratório de reconhecimento facial

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A instituição usará banco de dados com 30 milhões de registros coletados durante a emissão do RG

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Num país onde só 10% dos homicídios são solucionados, é algo fundamental. Hoje no meu estado, por exemplo, pra impressões digitais é necessário achar suspeitos pra comparação e comparação no banco de dados de gente que já passou pelo sistema penitenciário (!). Agora imagina reconhecimento facial? Se o cara não for reconhecido, não tem como ir atrás.
E lembrando que até mesmo o banco de dados genético foi sancionado por Dilma em 2012 enquanto o mundo há usava há décadas. Estamos comendo poeira enquanto o crime organizado está cada vez mais organizado.

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Já está mais que na hora da passarmos a usar os dados que o governo coleta de forma integrada e cooperativa.

O Brasil precisa investir em inteligência artificial e reconhecimento facial pra ontem, tecnologias essas que se utilizadas em conjunto facilitariam o trabalho investigativo. Câmeras poderiam ser instaladas com essa capacidade e fazer a própria filtragem, agilizando a contenção de criminosos.

Mas de nada adianta toda essa tecnologia se chegar um juiz e soltar o bandido, como acontece hoje. Antes a mentalidade do brasileiro precisa evoluir, e entender que lugar de bandido é na cadeia. Bandido não é vítima, a vítima somos nós, que temos nossas liberdades cerceadas pela violência.

@bopez, vocês tá confundindo as coisas um pouco. A questão da criminalidade como problema social só se resolve no longo prazo, resolvendo problemas econômicos, sociais, políticos, culturais, etc, etc. Mas se está questionando isso, é preciso entender que existem problemas pontuais e de curto prazo que precisam ser resolvidos também, como é o caso específico da polícia judiciária, que precisa de ferramentas investigativas pra embasar o Inquérito Penal e a própria Ação Penal. Sem provas e embasamento técnico e científico não existe justiça séria e isso prejudica toda a sociedade.
Quer exemplos? Esse mês um cara foi esfaqueado na minha cidade. No AFIS, sistema de identificação de impressão digital, não foi encontrado suspeito pois não existe integração com banco de dados civil. Se não for encontrado suspeito pra comparação, não tem como encontrá-lo. O acesso ao banco de dados civil prejudica a privacidade ou outro direito de alguém? Não. Prejudica somente a resolução do crime. E tem mais. No final do ano passado um cara estuprou uma mulher e foi capturado por um câmera. Ninguém reconheceu ele e não existe maneira de comparar a imagem dele pois não existe sistema pra fazer isso. Se fosse em um país desenvolvido, daria, pois usam há décadas esse tipo de sistema.

Depois, pessoas que cometeram pequenos delitos estão presas são casos raros, daqueles que eventualmente aparecem na TV. O que existe é uma imensidão de pessoas que esperam julgamento em razão da sobrecarga de Ações Penais e que estão presas em razão da gravidade do crime ou por repetidas vezes que o cometeram, mesmo sendo crime de menor potencial ofensivo, como furto simples. Prisão preventiva é a solução jurídica não só do Brasil, mas do mundo, pra que pessoas que não foram julgadas ainda, mas existem provas suficientes e cujos crimes são graves a ponto de causar sérios problemas se não ficarem presos.

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Eu achei fantástico, aqui na Bahia o banco de dados biométricos (impressões digitais e fotografia) já faz integração com de reconhecimento facial para encontrar pessoas com mandado de prisão em aberto, a integração com outros estados é essencial para segurança publica.

E outra aqui também já existe câmeras de reconhecimento facial em todas estações do metrô.

IA e reconhecimento facial é o futuro, esse aí é inevitável, estilo veículos autônomos.

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