Até que enfim uma decisão acertada vinda do pessoal que comanda esse circo chamado Brasil… A Ceitec deveria ser incluida nessa, mas já era.
Se essa privatização ocorrer um dia teremos uma coisa estranha. O governo terá de contratar imediatamente empresas para desenvolver software para o Governo. Não vai ser mais barato, até pq a DATAPREV dá lucro na casa de centenas de milhões, logo em vez de arrecadar a privatização dará custos, já que lucro vai ficar com a privada… Fora a maior facilidade de uso dos dados
Ainda bem né? O episódio da Unisys ali nos anos 90 com o Datamec é um exemplo de como as coisas podem dar errado em um processo de privatização, ainda mais na mão de gente incompetente como o desgoverno. Esses dados são estratégicos para o país.
Alguém sabe comentar como funciona em países desenvolvidos e com mais liberdade?
Nesse caso vc acredita que esse desgoverno é o melhor para gerenciar essas empresas? Ou seria menos pior que empresas privadas? Ou a questão são os dados e tirando isso deveria privatizar tudo por incompetência do atual dono?
Aí nesse caso meu pensamento separa governo de Estado: o governo é transitório, muda com o passar do tempo; já o Estado não, o Estado brasileiro permanece com o tempo.
Sendo esses dados estratégicos para se projetar quaisquer políticas públicas (estas sim sendo executadas pelo governo), e que estes dados podem parar nas mãos de outros grupos ou países que tenham interesses que batem de frente com os nossos, eu acredito que Sepro e Dataprev devem ser mantidas como empresas do Estado brasileiro. É uma questão de eficácia sobre o tema dos dados.
Sobre a questão de incompetência, eu acho uma forma bem problemática de lidar com a questão da privatização de empresas estatais. Muito antes disso, é interessante olhar o motivo pelo qual aquela empresa existe, se é um motivo estratégico ou não. A partir daí é quando começamos a saber como criticar e como se posicionar frente a uma proposta desse tipo. Por exemplo: na minha opinião, os Correios já deveriam ter sido privatizados, uma vez que é um monopólio estatal que não faz sentido, exceto os serviços que a empresa presta em lugares menores. Já estas da matéria, bem como Petrobras e Embraer, eu não vejo nenhum motivo que justifique tal mudança.
Você considera que algum governo existente no Brasil tenha sido eficiente na gerência de alguma estatal?
Outra: como definir o que é estratégico?
Se queremos definir eficiência, precisamos definir em termos de quê. Dá para ser eficiente em termos de tempo, de dinheiro, e por aí vai. Sem isso não temos como pensar direito em eficiência.
Agora em relação à estratégia, isso é relativamente simples: a Constituição já nos diz valores e princípios norteadores da República, e daí podemos considerar isso como objetivos. Com base nesses objetivos, dá para ter uma noção o que vira estratégico ou não. No mundo de hoje, que é hiperconectado, os dados cumprem um papel de base para boa parte das coisas na vida das pessoas e das instituições. Isso por si só os torna um assunto estratégico.
sim, empresas como sepro, dataprev e ceitec sempre teve liberdade e os governos que entram, não sabia como interferir.
já o estratégico é bem amplo e depende de cada governo e os interesses por trás de acordo com cada nação, mas normalmente é tudo que é responsável vital para o estado
Aqui, estratégico temos várias empresas:
- informação e sistemas: sepro e dataprev
- petróleo: petrobras
- energia e infraestrutura energética: eletrobras, itaipu e eletronuclear
- financeiro e sistema financeiro: banco central, casa da moeda, banco do Brasil
- defesa: embraer, as companhias de cartucho, taurus, kryptus
tem bem mais, as forças armadas tem uma lista de empresas publicas e privadas, a kryptus é tratado pelas forças armadas como estratégica e ela faz hardware de comunicação e criptografia
já no paraguai, itaipu é tratado mais do que estratégico e sim como orgulho nacional
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