Pix: é o fim do dinheiro em espécie?

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DOC, TED e boleto serão coisa do passado com a chegada do Pix, mas como fica a situação do dinheiro em papel?

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Espero que o PIX por NFC chegue logo pelo ganho na velocidade (mais rápido que escanear um QR code) e seria interessante pois como os cartões já estão vindo com NFC, o PIX seria apenas mais um aplicativo no cartão.

Exemplo: aproxima o cartão e ele apresenta pro terminal: crédito (Visa/MasterCard/Elo/Amex), débito (Maestro/VisaElectron/Elo) e poderia apresentar também o PIX (provavelmente tratem igual o débito, a menos que as bandeiras/bancos ofereçam o crédito do cartão como opção pro PIX) :man_shrugging:t2:

Gostaria de ver o PIX via NFC nas carteiras digitais já existentes, pra só aproximar o celular, autenticar a biometria e pronto.
Abrir apps de bancos pra fazer pagamentos (como era no BB/Satãnder antes das carteiras digitais de verdade, Apple Pay, Google Pay e Samsung Pay) seria inconveniente e incomodo.

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Quando todos os bancos onde tenho conta ficaram me mandando e-mails pedindo para que eu cadastrasse o CPF, celular e/ou e-mail eu ainda não sabia muito bem o motivo até ver como é o formato de uma chave aleatória. Parece o endereço de uma carteira de Bitcoin, sem nenhuma praticidade. Os bancos sabem que as pessoas jamais usarão as chaves aleatórias no dia a dia e ser o detentor de uma chave que o usuário sabe de cabeça é a garantia que o banco tem de que será usado preferencialmente.

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Por isso a briga dos Bancos pra galera cadastrar a chave Pix.

Uma vez cadastrada e funcionando, dificilmente o usuário ficará trocando o cadastro. Elimina até a necessidade de ter várias carteiras digitais.

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Talvez você esteja entre aqueles que compram no supermercado com cartão de crédito ou usam QR Code para pagar a farmácia. Mas a feira da semana e o churros na esquina você paga com “dinheiro vivo”, certo?

Não… pago com cartão quase tudo. Até os venezuelanos que pedem dinheiro na rua tem maquininha de cartão (e eu não to brincando), quem dirá a barraquinha de churros na esquina ou da feira. Essas “minizinhas” popularizaram demais o acesso dos comerciantes a essa modalidade de pagamento.

Não acho que o PIX vá matar o dinheiro. Se isso fosse verdade, o débito já teria feito. E isso acontece muito por questão cultural.

Onde trabalho, todos recebem por conta salário com pelo menos um cartão de débito disponível. Dá o dia de pagamento, correm pro banco sacar tudo pra gastar em dinheiro. Não usam o cartão nem que tenha desconto. Creio que essa cultura vem da época que a inflação era galopante e a única coisa a se fazer era sacar e comprar tudo que precisava no mês porque senão não ia dar pra fazer nem o mercado. Os mais velhos “ensinaram” os mais novos e o resultado é esse que vemos hoje.

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Matéria digna de uma revista, parabéns! Esse texto pode ser considerado uma referência, na minha humilde opinião

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“Mas a feira da semana e o churros na esquina você paga com “dinheiro vivo”, certo?” - não no meu caso.

Onde moro o pessoal da feira e o tiozinho do churros já se atualizaram e td mundo trabalha com maquininha de cartão.

O mais irônico é que esses dias comprei um notebook usado e o vendedor, que é da área de TI pediu pagamento em dinheiro (1K) pq não queria esperar um TED.

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Ser tiver que abrir o app do banco para fazer o pagamento pelo Pix, eu provavelmente não vou adotar tão cedo. O app do Itaú é muito ruim e lento, vai continuar sendo mais prático e rápido passar o cartão (e nem estou falando de NFC).

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Além dos usos citados, dinheiro em espécie tem a finalidade de ser uma especie de “backup”. Quando ocorre indisponibilidade de sinal, ou quando não confio no lugar o suficiente pra passar o cartão, recorro ao dinheiro. Também deixo uma reserva de dinheiro escondida comigo, caso eu perca os cartões

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Sobre os Boletos, eu tenho uma pergunta em particular. Trabalho em uma imobiliária e aqui todos clientes pagam aluguel via Boleto que imprimem em nosso site e todos clientes tem o seu dia de pagamento de aluguel (assim como sua Fatura de cartão de crédito tem um dia certo de vencimento e que se vencer, você pagará multa), aqui também se o aluguel “boleto” vencer, existe uma multa de 10%.

Enquanto não tiver como colocar uma Multa por Vencimento, não vejo como o Pix substituir o boleto para casos como o nosso tão cedo.

Agora, se vc vai comprar algo num site e quer pagar “pelo boleto” ai sim o Pix vem bem a calhar mas em casos onde precisa-se haver um vencimento, uma data limite de pagamento e uma multa para caso essa data seja perdida, ainda o boleto será usado.

A tecnologia contactless acho que resolve seu problema de passa cartão em lugar que não confia, pagamento por aproximação é criptografado e validado com um código único a cada operação isso evita clonagem de cartão e extração de dados.

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Ótima matéria! Parabéns!!

Anteontem saiu uma matéria interessante sobre isso. O BC já está falando até em um “Real Digital” para 2022:

O boleto com o Pix não vai ser muito diferente, a única coisa que muda é que vai vim um QR code no lugar do código de barras ou o dois juntos, nada impedi coloca multa por vencimento, dia de vencimento como informação dentro do QR code é só conversar com o banco que emiti boleto para a imobiliária

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90 bilhões? Bem, o governo agora tem de onde tirar seu Renda Brasil. Quem for pobre, usa cartão da caixa e quem já tem dinheiro, paga no cartão. Dai basta criar uma taxa de 5% no saque, que logo, logo tudo mundo vai usar só cartão.

É como vc disse, impedir, nada impede mesmo. Mas como o Pix foi projetado para ser um sistema de “Transferência de Recursos”, e ai o termo “Pagamento” nada mais será do que Enviar Recur$o$ para a empresa X (como forma de “pagar” por algo ou uma dívida), da mesma forma o Mobilon exemplificou no Tecnocast sobre Sacar Dinheiro numa Loja, você faz um Pix pra Loja (você “transfere” dinheiro pra ela) e a palavra “Transferir” aqui soa como “Pagar” pelo Saque, e ai a pessoa te da o dinheiro em mãos… Mas vamos ver se será possível embutir uma data de vencimento para o QR-Code, é esperar pra ver.

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Não vai funcionar da maneira que você está imaginando. Primeiro que no PIX o Cartão não está envolvido nas transações. O PIX consegue ter um custo bem baixo exatamente por não envolver as taxas das bandeiras, processadoras e vários outros players que precisam ser pagos em uma transação via cartão.

O cartão com função de aproximação não tem “lógica” nele. Ele é basicamente uma tag nfc passiva com os dados do cartão, quem lida com toda a lógica é o terminal de recebimento. Com isso TEORICAMENTE poderia ser possível fazer um cartão pix, um cartão sem bandeira que contem seus dados para autorizar uma transação.

Para carteiras (ou até o aplicativo principal do banco) seria possível sem problemas mas ai depende de cada aplicativo implementar separadamente.

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Eu não perguntei ao pessoal da Febraban sobre isso (até porque não era o foco do texto), mas, na apresentação que eles fizeram, mencionaram NFC e documento como recursos futuros do Pix, logo, podemos esperar sim por funções similares ao do boleto em algum momento (data de vencimento, cálculo de multa etc).

De todo modo, o boleto ainda vai continuar existindo. O Pix deve mudar o sistema financeiro brasileiro, mas não vai ser da noite para o dia, então haverá tempo para adaptação a todas as necessidades.

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Olá Alecrim… Ah sim compreendo perfeitamente que esse não era o foco da matéria, só postei isso mesmo pra saber se alguem da comunidade tinha algum conhecimento sobre isso… mas legal saber que existem esses tais “recursos futuros” e seria muito bom que tivesse mesmo esses recursos de vencimento e multa/juros.
Entendo que não vai ser do dia pra noite que o boleto vai acabar, existe sim, claro, um tempo de adaptação e como a própria matéria diz, o Cheque é um belo exemplo disso, então, é esperar pra ver… Valeu !!