Democracia que alguns defendem é estranha né. Ao invés da comunidade ampla e irrestrita poder marcar algo como falso ou incorreto, somente os iluminados especialistas “isentos” podem.
Geração de pequenos ditadores.
Na boa, n querendo estar do lado do FB nessa história, mas esse trem de fact checking funcionava?
Pq o q eu via de notícia falsa, normalmente de política, marcada com o “é fake” e mesmo assim o povo compartilhando, comentando e acreditando…
A gente tá num ponto q n tem jeito, quando o cara quer acreditar que maçã é banana, ele vai acreditar, n importa q ele veja maçã, sinta cheiro de maçã, gosto de maçã, ele ainda vai acreditar que é banana.
Fui olhar sobre o termo em inglês no mundo todo e não pareceu ter uma repercussão tão alta, me espanta como o termo é constantemente popular nos últimos 5 anos… hehe
Também já questionei isso, quando foi que o Facebook/Instagram/WhatsApp tinha apresentando alguma melhora desde que começou essa politica?
A real é que Facebook tá muito ruim… A última coisa que consigo ver são meus amigos… O resto é página que não sigo! Até por que uso Adblock e deve bloquear uma caraiada de anúncio.
Infelizmente ainda estou meio amarrado, por que tem alguns grupos muito úteis.
Instagram tá indo pro mesmo caminho do estracismo.
Não funcionava porque um dos motivos é que nunca fizeram questão que funcionasse.
Veja o Instagram, onde os próprios usuários denunciam os golpes e nunca dá em nada.
Teatrinho pra parecer que fizeram algo e apaziguar.
Mas isso só funciona enquanto houver uma “comunidade ampla e irrestrita” se dando ao trabalho de participar dessa ferramenta, e a tendência é de um êxodo de uma fração de usuários dessas plataformas.
E, bem, não é como se fosse impossível manipular votações online, só olhar o Boaty McBoatface ou a votação de qualquer reality show.
E, bem, o buraco me parece ser mais fundo, se as pessoas se informam só via redes ditas sociais, vish.
As pessoas deveriam entender que indiferente do que voce pensa ou que eu penso deve haver respeito, o que vemos é uma política maluca de apenas um lado como verdade.
Como estamos falando de rede social, vou pegar uma colocacao do meu antigo professor Dr Lair Ribeiro ele sempre nos cirou na area da saude que tanto pesquisa científica como clinica tem fundamentos, porém na atual narrativa a cientifica vence por causa de verbas $$$$.
Eu mesmo sigo que vejo de melhora em paciente e nao que a industria farmaceutica quer e se falo hoje isto surge robo aqui, surge palavras de baixo escalao comigo, ofensas e por ai vai simplesmente por defender um lado diferente que a maioria pensa.
Isso me faz lembrar que aqui no Tecnoblog, uns tempos atrás, quando mencionei o Mastodon como alternativa às redes X e Facebook/Threads, teve um pessoal me chamando de “Mastodoomer” rs
Mas, enfim, só apontando algo curioso que me aconteceu, vida que segue.
O povão brasileiro (digo de pessoas-arquétipos como a Tia Neide e o Seu Lúcio, bem como comerciantes como a Fátima da Fátimodas o Peixoto da Peixaria; o brasileiro em geral, pessoas simples e bem humildes que sequer têm um lado político definido, no máximo seguem aquilo que ressoa com problemas de seus cotidianos) provavelmente vão ser pegos de surpresa quando, por exemplo, um Ministério Público ou um ministro do STF decidirem por bloquear as redes da Meta no Brasil.
Aliás, isso vai gerar uma grande demanda sobre o suporte dos provedores de internet, de pessoas achando que “A internet parou de funcionar” porque, pra pessoas como a Tia Neide e o Seu Lúcio, é como se o Facebook e Whatsapp fossem “a internet”.
Essas pessoas estarão totalmente alheias ao que está ocorrendo, ainda que veículos brasileiros de notícia estejam falando sobre o caso. Talvez, talvez, vão entender alguma coisa, se o William Bonner falar no Jornal Nacional, caso contrário, ficarão realmente perdidos e culpando a Vivo/Claro/Tim/Algar/Sercomtel/Brisanet/etc por algo que tem uma origem internacional. Se nem a política brasileiras essas pessoas entendem bem (somente aquilo que a Globo fala e isso é só porque a TV “veio sintonizada” na Globo; mas entender, entender mesmo, ao ponto de refletir profundamente implicações e causas, está fora de cogitação), imagine a política estadunidense atual.
Ademais, essas pessoas infelizmente não vão saber sequer configurar um Mastodon, ou mesmo um Bluesky que talvez seja mais “simples” para criar conta. Aquelas que têm o/a filho/a ou sobrinho/a “menino/a do computador” talvez passem a figurar nessas redes graças à configuração pelos seus fiilhos/as ou sobrinhos/as, mas com certeza vão eventualmente falar “Ué, onde eu vejo pra comprar/vender aqui? Tinha um botão de mar…marque…marques pleisse… Mudou?”.
Não é tirando sarro dessas pessoas, longe disso, é que eu super entendo o quão simples elas são, e a gente sabe que é bem isso que aconteceria com pessoas como Tia Neide e Seu Lúcio. Não vão entender quando e se o Facebook for bloqueado, ou mesmo, sei lá, se a própria Meta decidir por sair do mercado brasileiro da noite pro dia (apesar do lucro, porque o novo mandatário estadunidense poderá ser uma galinha dos ovos de ouro para Zuckerberg, caso ele consiga a “bênção” do novo governo de lá; com o Real extremamente desvalorizado, é uma decisão que pode acontecer mesmo com quase 200 milhões de clientes ativos aqui em terras brasileiras).
Adendo
Tem outra coisa que vi mencionarem lá no fediverso, embora não tenho links nem fontes disso, portanto especulação: especula-se que o novo mandatário estadunidense, a pedido desses magnatas das redes sociais (Zuckerberg e Musk, este inclusive agora com participação direta na política), usariam das sanções tarifárias para pressionar países (como o Brasil) que por ventura exigissem das redes o retorno de ferramentas de moderação. Eu vou tentar achar a fonte disso, mas como eu disse, é especulação… que não surpreenderia se ocorresse, dado o quão bizarras têm sido algumas das falas do futuro mandatário dos EUA e de ambos Musk e Zuckerberg.
Se isso acontecer, é melhor que o Brasil já tenha se ajustado monetariamente/diplomaticamente por completo com o BRICS (principalmente a China) porque vai ficar difícil caso os EUA apliquem sanções ao Brasil por questões ideológicas e políticas.
Será que é necessário pensar muito pra perceber que uma checagem de fatos feita por pessoas antagônicas a sua ideologia não tem como dar certo? Ou seja, se um grupo orientado à direita fosse criado para checar fatos postados por usuários de esquerda, a chance de censura apenas por discordância seria enorme. Alguém diz algo que eu e meu grupo não gosta e como eu tenho o “poder” inclusive de manipular narrativa, eu simplesmente “censuro”, digo que é mentira e pronto. A pessoa que lute ao longo dos dias e meses pra tentar resolver a questão.
Essa concentração de tanta coisa na mão da Meta e de algumas poucas empresas é um problema em vários níveis, só pra começar do nível de antitruste, mas infelizmente ninguém fez nada.
WhatsApp é praticamente um sistema telefônico e de mensagens independente completamente controlado por uma empresa (A AT&T do século XX teria inveja).
Nessas horas eu me pergunto, o que é menos pior, entregar tudo na mão de bilionário (Meta) ou entregar tudo na mão do governo (WeChat).
Tipo de gerações passadas que literalmente instauram um ditadura?
(Sem querer de dar uma de advogado do D̶i̶a̶b̶o Trump) mas Instagram tem os indices mais baixos em 6 anos, e FB está com os baixos da história.
Fonte (as linhas verdes eu fiz no Paint pra deixar a comparação mais clara)
Sim, veja o caso de Cuba, União Sovietica, Coreia do Norte, China, Brasil, todas do passado, algumas perduram até hoje inclusive…
E veja o caso de Venezuela (anos 2000, logo ai), diversos paises na Africa.
Ah, mas sempre tem uma desculpa né… Embargo, imperialismo e etc…
Ué, só criar uma rede social e competir.
“Reality show?”
Parei aqui.
Engraçado que é o mesmo perfil de pessoas que estão desesperadas e reclamando.
Basicamente era o mesmo grupo que ditava narrativas e a checagem anterior permitia e suprima todas as outras opiniões.
Tirando que é bem legal dar poder de censura a uma empresa externa…
Enfim, essa é a democracia do partido único.
Nessas ditaduras o ditador do país era um só. Hoje, até crianças (muitas) o são. Exemplo:
- certa vez eu estava num shopping, na praça de alimentação. Dois meninos acompanhados de seus pais, resolveram parar e disseram para os mesmos: “senta aqui, senta!”. Ao que os pais sentaram. Daí eles, os garotos disseram: “primeiro agente vai no cinema, depois agente vai lanchar depois vai andar mais no shopping e depois vamos embora”. Ao que os pais obedeceram e foram todos fazer o que os meninos disseram pra fazer.
Isso já tem quase dez anos e não saiu da minha cabeça. Além disso, como eu trabalho atendendo clientes indo nas casas das pessoas, enquanto executo meu trabalho é impossível não acompanhar a dinâmica dos acontecimentos na casa, onde já vi criança literalmente dar um tapa na cara da vó de ficar vermelho e ela simplesmente sentar e chorar.
O problema é que esses “pequenos ditadores crescem”. E como isso tudo é muito recente, o fruto dessas gerações tem sido apresentado das formas mais bizarras possíveis em todas as esferas. Pois essa gente cresce se achando tão especial, que se imaginam mais especiais que todo mundo.