Pesquisa da Microsoft diz que usar IA afeta pensamento crítico

Não confio nas IA’s para tarefas de elevada complexidade e na educação. Há muitos erros nos chatbots, principalmente em Matemática básica. Tem também a questão do direito autoral envolvida.
Reconheço o papel da inteligência artificial, principalmente na correção de erros. Mas acho que a IA não substitui o ser humano em tarefas de alta complexidade.

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Não só afeta o pensamento crítico, como para criatividade é ruim.

Ainda prefiro usar o meu bom e velho cérebro para tais fins. A IA é, no máximo, um auxílio do Google e organização de ideias já criadas.

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Desde o Google que muita gente não tem mais nem raciocínio lógico, agora então é só ladeira abaixo pra raça humana.

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Desde muito tempo atrás eu venho dizendo que a tecnologia causa perda de memória e outras coisas que eu não lembro. :sunglasses:

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O legal da pesquisa sobre a IA afetar o pensamento critico é no final…

Por que será em?

E só para deixar claro, o pensamento crítico vem se deteriorando como um todo a muito tempo.

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Precisavam de todo um estudo pra concluir o óbvio? Hahaha

Eu uso IAs frequentemente, e como disse noutro tópico, já tenho 14 plataformas de LLMs salvas aqui nos meus bookmarks, mas não dependo delas pra fazer as coisas e sei equilibrar a crítica e o elogio à IA… Dito isso, aqui vai uma teoria da conspiração minha: esse lance de empurrarem IA em tudo no fundo abarca, também, uma intenção de “redução cognitiva proposital” da humanidade.

Afinal, uma sociedade sem inteligência nenhuma além das funções biológicas pré-programadas de sobrevivência não seria capaz de se revoltar contra o “topo dos 1% do topo dos 1%, aqueles que brincam de deus sem permissão” (Elliot Alderson), os únicos a deterem o conhecimento.

Um retorno ao que era antigamente, onde só uma pequena parcela era capaz de ler e escrever, onde o conhecimento era restrito a poucos, onde poucos têm acesso à polimatia, enquanto a maioria é obrigada a se “especializar” em uma única “função econômico-social”.

Não que já não estivesse acontecendo isso: basta notar, por exemplo, como os livros, embora tão acessíveis hoje em dia através da Internet e do e-commerce, são mais presentes ao cotidiano de figuras abastadas, pois as “pessoas comuns” estão mais ocupadas tentando sobreviver em sistemas ideológicos feitos para mantê-las cativas, usá-las como “fontes de energia das engrenagens” (visualizo aquela cena de Morpheus com uma pilha na mão falando sobre como as máquinas tratam os humanos como “fonte energética”; a diferença pra “vida real” é que a energia abusada não é elétrica e sim socioeconômica, e as máquinas são todo um “sistema” que se extende desde os tempos antigos).

Divaguei… mas nem tanto. Platão, em seu Phaedrus, já alertava como o papel “emburrecia”:

Se o homem aprender isso [a escrita], implantará esquecimento em suas almas. Eles deixarão de exercitar a memória porque eles dependerão daquilo que é escrito, relembrando coisas não mais de dentro de si mesmos, mas por meios de marcas externas.

Por um lado, a escrita não deteriora tanto quanto a tradição oral (“Quem conta um conto aumenta um ponto”), embora toda forma de compartiilhamento do conhecimento humano está inevitavelmente suscetível aos efeitos da entropia cósmica. Mas, de fato, a escrita se torna uma forma de “lembrar-me de me lembrar”. A gente já mal lembra nossos próprios números de telefone, quiçá os dos demais, pois temos a agenda telefônica.

E Platão não pudia imaginar quanto o mundo “smart”, a escrita elevada à enésima potência, confirmaria suas previsões: a onipresença dos apps tornou a memória “inútil”. Conseguir memorizar já se tornou algo “extraterrestre” em uma sociedade que se acostumou com a informação (informação, não conhecimento) na ponta dos dedos.

Novamente, divaguei bastante, e meu comentário já está excessivamente grande, mas não precisava de um estudo pra determinar a realidade clara e cristalina de o quanto a humanidade está caminhando para uma mistura de várias obras distópicas que parecem estar deixando de ser sci-fi e se tornando verdadeiros documentários da realidade atual…

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Eles devem ter usado BASTANTE antes de desenvolver o Copilot então

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