Pagar mais pelo lossless para ouvir o quê?

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Excelente artigo. O hype que fizeram com esse áudio hifi da Apple foi de um exagero sem tamanho. Vários amigos dizendo que sentiram diferença e usando os fones padrão da Apple.
Eu até comentei em outro tópico que o áudio hifi é a Internet de 500 mega atualmente: o pessoal contrata pra postar principalmente do Speedtest.

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Fãs da Apple sempre vão achar maravilhoso qualquer coisa, inclusive quando eles realmente ñ estão vendo a melhoria.

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O hype que teve foi em cima do Dolby Atmos e do áudio espacial, com ou sem head tracking. Isso é o que está disponível para ser apreciado por estes fones. Lossless pode ser habilitado, mas só vai reproduzir em equipamento e ouvidos compatíveis.

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Excelente artigo e o Leonardo Drummond é um mestre no assunto, produzindo conteúdo de altíssima qualidade em seu canal no YouTube.

Eu só gostaria de fazer uma “correção”, colocando antes um disclaimer:

  1. quem sou eu na fila do pão para corrigi-lo;
  2. não sei se o que quero corrigir foi falado dessa forma de propósito para tentar simplificar o entendimento;

Foi dito no artigo sobre o “Padrão 44,1 kHz a 16 bits. Significa que a cada segundo foram feitas 44 mil medições desse sinal original e cada uma dessas amostras tem 16 valores possíveis”.

A correção que quero fazer é nessa informação sobre a quantidade de valores possíveis.

Quando falamos nessa “profundidade” de 16 bits na verdade não são 16 valores possíveis pois cada bit pode ser “zero” ou “um”. É uma potência de dois: 2^n, onde n é o número de bits. Fica assim:

1 bit = 2^1 = 2 valores possíveis (0 ou 1)
2 bits = 2^2 = 4 valores possíveis (00, 01, 10 ou 11)
3 bits = 2^3 = 8 valores possíveis (000, 001, 010, 011, 100, 101, 110, 111)
4 bits = 2^4 = 16 valores possíveis

16 bits = 2^16 = 65.536 valores possíveis

Ou seja, para se ter uma amostra de áudio com 16 valores possíveis estaríamos falando de um arquivo com profundidade de 4 bits e não 16 bits. Para uma amostra com profundidade de 16 bits temos então 65536 valores possíveis.

Isso não muda em nada todo o resto que foi falado no artigo!

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O pessoal fez hype pelo Dolby Atmos/audio espacial kkk que de fato é muuuito interessante e foi diferencial

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“A adição do lossless no Spotify, no Apple Music, para mim é marketing. Não vai fazer diferença para 99,99% das pessoas, a maioria que falar que ouve diferença não ouve, se você botar ela num teste cego ela não vai passar”, continuou.”

Tem que esfregar esse trecho na cara da turma que tava comentando no MacMagazine que notou diferença.

A única diferença notável é o áudio espacial (Dolby Atmos) mas não achei nada “Uau” porque não possuo nenhum fone mais “profissional”.

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Excelente artigo!! Uso o Spotify em 320, e não pretendo pagar mais nada a fim de ouvir músicas com qualidade de CD, afinal ainda tenho mais de 600 CDs em coleção, e não percebo diferença entre os dois formatos. Acho até legal as empresas operarem esse nicho, mas acho que poucos vão querer pagar a mais por isso.

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Pagar mais pelo lossless pra ouvir música nos fones de ouvido in-ear andando de busão ou correndo na esteira da academia inundado no ruído externo, cuja experiência vai ser praticamente a mesma se o áudio fosse um mp3 CBR em 128kbps. :man_shrugging:

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Muito bom ver o Leonardo dando a opinião dele aqui no Tecnoblog, ele é uma grande referência se tratando de áudio.

Eu tenho um WH-1000XM3 e já fiz o teste nesse site, mas nem terminei, pois durante o teste eu já concluí que não conseguia perceber diferença nenhuma. Testei com 3 músicas, todas me pareciam idênticas. Eu até mexi no equalizador do meu fone pelo aplicativo, mas continuei sem perceber diferença.

Entre 128kbps e 320kbps eu consigo diferenciar, mas mesmo assim não percebo uma diferença gigante. No Deezer eu deixo habilitado o 320kbps apenas quando estou no wi-fi, nos dados móveis é 128kbps.

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Obrigado pelo retorno!
A intenção foi facilitar o entendimento, mesmo. Complementei a informação lá no trecho para deixar mais claro.

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Bem que podia rolar uma evolução do FLAC, musica lossless sem um enorme consumo de banda, no vídeo vimos muitas evoluções de codec, mas no áudio não parece ter surgido muitas novidades.

Claro que hoje isso só vale a pena se vier acompanhado de evolução nos fones bluetooth.

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Não concordo com as opiniões do Leonardo, alguns pontos são contraditórios e faltam coerência. Explico: por melhor que seja o mp3 em qualquer aparelho a diferença impacta sim. Eu fiz teste com cego e não com pessoas de diversas idades e gostos e todas sem exceção conseguiriam perceber. A Questão é interesse se o ouvinte não tem interesse não vai fazer mesmo. Muita gente ama Ferrari outros por falta de interesse ganhariam em um dia venderiam no outro. Ponto contraditório é ter um equipamento de 100 mil não que dizer que é bom . Falar que bose é bom e limitação de conhecimento diante de um mundo que tem maze emperiam, grado, dan clark, elac, wilson audio isso é bom . Preservar o ouvido é relativo não adianta nada o cidadão ter um phone de ouvido de 1500 e vai numa balada onde sai quase surdo. Respeito as opiniões dos especialistas aqui mas não concordo com elas e não é isso que o resto do mundo especialistas dizem .

No caso da apple pelo menos tem a vantagem de não pagar a mais por isso.

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Durante a gravação das músicas, o microfone envia os sinais elétricos para um conversor digital–analógico (o DAC) que mede a onda elétrica para criar uma representação digital dessa variação

Excelente artigo, porém tem um erro neste parágrafo. Quando se grava uma música, o dispositivo é um ADC - Conversor Analógico-Digital, pois a entrada é analógica (o som dos instrumentos, a voz). Um DAC faz o caminho inverso, recebe o sinal digital e converte em analógico para saída dos fones de ouvido ou caixas.

E em outro ponto:

E há várias compressões para o MP3. O próprio Spotify começa com arquivos de 24 kb/s até 320 kb/s. A diferença nessas compressões é o quanto do áudio original será perdido.

Da forma como está, parece que o Spotify faz o uso do MP3, porém não é, conforme pode ser visto aqui e aqui. É apenas uma diferença técnica, porém como o próprio artigo aponta mais pra frente “AAC tende a ser a evolução do MP3”, na verdade já é, e se não me engano, apenas o Deezer continua usando o container MP3, os outros usam formatos mais modernos (Apple Music - AAC e Spotify - OGG).

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Cara, MacMagazine só é referência pra galera mais fã boy da Apple do mundo. Aquilo lá é a coisa mais tosca que já vi.

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Lembro do lançamento do Galaxy S (acho que foi o 8) e o iPhone da época, feito por um canal do youtube.
Levaram para as ruas os dois aparelhos e trocaram, falaram que o Galaxy era o novo iphone e o iphone era o novo galaxy. Só uma pessoa achou o Galaxy (que era o iphone) mais bonito. O resto todo achou o iphone (que era o galaxy) mais “premium”, mais bonito e que comprariam sem pensar duas vezes.
Tem vários videos assim com o Pixel também e o resultado é basicamente o mesmo.

Não pode ser pior que o blog do iphone, lembro do dia q li uma matéria ensinando vc a falar APP pra não falar como “usuários de android”.

Tem um outro vídeo que o cara pega um iphone 4/4s e diz q é o lançamento.

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O problema não é o teste, nem as pessoas que o fazem e sim com os arquivos. Não é simplesmente pegar um MP3 de qualquer procedência e um FLAC (ou qualquer outro arquivo lossless) de uma fonte diferente. É exatamente este ponto abordado pelo Leonardo e qualquer outra pessoa do ramo, pra poder ser um teste crível, é necessário pegar o mesmo arquivo bruto, e converter a partir dele.

Marcas nem foram citadas no artigo. E isso mostra que você tem apenas um hate gratuito com o Leonardo, pois o mesmo já fez análises de equipamentos de quase todas essas marcas.
Você não gostar da pessoa é completamente normal, mas querer desmerecer o trabalho do cara com argumentos vazios, é triste. Se cuide, isso faz mais mal pra você do que pra outras pessoas.

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