Sou ouvinte assíduo de podcast desde 2018, e já escutei alguns entusiastas dizendo 2018, 2019 e 2020 será o ano do podcast.
Enfim, creio que 2021 que será o ano do podcast (rsrs).
Brincadeiras a parte, tenho minhas dúvidas, percebo que o público que conhece podcast ou escuta, ainda está em um público específico, seja por idade, gostos e outros.
Pra vocês o que falta para termos o ano do podcast?
*monetização estilo YouTube?
*acessibilidade?
*divulgação?
Considerando o podcast ser algo sem igual, prático e não usa tanta banda quanto um vídeo.
Vejo que o podcast é mais popular do que nunca, existem assuntos dos mais variados e a disponibilidade em trocentos serviços de streaming. Mas não acho que o “ano do podcast” seque chegará, acho que não tem o apelo visual e de marketing que outras mídias, como youtube, conseguem.
Idem! Torço pela massiva popularização do podcast! Para que fique popular, na minha opinião, é as plataformas principais desse ramo liberar ‘videocast’ – podcast em vídeo; hahaha! Assim, fica similar a produzir conteúdo como no YouTube, por exemplo!
Falta novos formatos. O feijão com arroz, reunir x pessoas e discutir um tema, existe aos montes. Isso é legal, mas começa a ficar repetitivo.
Por que TV shows (seriados) fazem sucesso? Porque cada um, além de ter um tema diferente, tem um formato diferente.
Um podcast/Áudio novela que ouvi recentemente e achei muito legal foi o Sofia, uma história ficcional.
Pra mim é isso que falta, inovação.
Monetização estilo YouTube não funcionaria… acredito que não sejam muitos que queiram fazer propaganda no estilo rádio porém com menos de 1/10 das pessoas ouvindo… e se a pessoa inventasse de “refresque-se no verão com essa garrafa do LTTSTORE DOT COM” no meio do Podcast, eu apagava e não voltava mais a ouvir esse. (SponsorSkip ftw)
Acessibilidade já está bem fácil. Só instalar um gerenciador de podcast e deixar ele fazendo o trabalho, não?
O podcast é um meio bem divulgado, mas se for com relação à um certo podcast… ai o autor desse podcast que tem de divulgar.
Acho que esses ultimos anos já estão sendo “o ano do podcast”. Dá para melhor? Dá, mas já está bem popular até no Brasil.
Só fica repetitivo se for com as mesmas pessoas… hahaha
Imagina um Jô Soares da vida sempre entrevistando as mesmas pessoas, porém sobre assuntos diferentes. Ficaria mais inassistivel que já era. hahaha
Segmentação, qualidade do público, valor do Custo Por Ouvinte, ROI estimado, semelhança/afinidade da marca com o público daquele podcast, tudo isso é/tem que ser levado em conta. Qualquer pessoa que tenha o mínimo de conhecimento em marketing sabe que tamanho do público é o fator menos relevante nessa situação.
Existe muitas maneiras diferentes de conseguir monetizar um podcast e nenhuma delas envolve uma forma de anúncio tão arcaico. Caso você ouça podcast, já deve ter sido impactado com alguma propaganda e nem percebeu.
Acessibilidade não é apenas sobre como ter acesso ao conteúdo, mas o quão abrangente ele é. Como deixar um podcast disponível para uma pessoa deficiente auditiva, por exemplo?
Na sua bolha? Pode ser sim. Talvez agora canais de TV aberta falando programas ele se torne mais difundido, porém não é bem divulgado não.
Tema é diferente de formato. Qualquer programa de auditório de entrevista é ruim para algumas pessoas, o caso é que existem outros formatos para estes poderem ver. Não gosta de entrevista? Tem culinária, reality show, novelas, filmes, animações… E com podcast? Basicamente todos seguem a mesma linha, não tem “pra onde correr” se não gostar daquilo ali.
Não sou da área de marketing, sou da area de consumo de conteúdo. Logo não preciso me preocupar com essas coisas, pois tecnicamente não fazem parte direta da minha vida.
Meu problema é que eu simplesmente não consigo enxergar como um anúncio que provavelmente sairá mais caro que no rádio e terá um público menor possa ser vantajoso de alguma forma para quem anuncia. Mas como já disse, não sou da area de marketing.
Eu escuto bem pouco podcast atualmente, mais alguns sobre tecnologia em inglês. Mas nunca percebi marketing ou algo que me influenciasse à comprar algo.
Eu realmente não considero esse método arcaico, só é chato. Chato como a maioria das propagandas no meio do video (menos o do iFixIt do JayzTwoCents) e sua área. (Não aguento mais ver propaganda ridicula como boa parte das propagandas atuais… hahaha)
Sim, também tem essa parte. No caso do podcast, isso seria excepcionalmente complicado.
Uma opção seria transcrever para as pessoas lerem, mas acredito que isso poderia ser meio tedioso. Claro que também seria funcional também para quem não é deficiente auditivo, pois daria para procurar alguma parte ou ler apenas a parte que importava sem ter de ficar adivinhando onde estava cada assunto, frase, etc.
Outra opção seria adicionar um video com duas ou três pessoas falando em libras.
A ultima idéia que eu pensei seria acicionar o vídeo para eles conseguirem acompanhar com leitura labial, libras e/ou legendas. Eu gosto desta ultima opção. Fica bem mais pessoal quando tu consegue olhar para a pessoa que está falando e ver suas expressões faciais ao inves de apenas ouvir-las falando. Mas não sei se poderia ser considerado podcast nesse formato.
Tecnicamente, tem sim para onde correr. Já ouvi podcast estilão Jô Soares, com entrevistas, com humor misturado à assunto sério, coisas técnicas e etc. Mas não me pareceram o mesmo formato. (Claro que é todo mundo falando e discutindo, mas cada podcast um tem sua personalidade, peculiaridade… Então é dificil dizer que fica repetitivo.)
Tem muito podcast que eu simplesmente não consigo ouvir por causa dos participantes, não pelo formato.
Esse é um formato bem comum lá fora e que está pegando no tranco por aqui.
Acho que um dos primeiros foi o Projeto Humanos do Ivan Mizanzuk
A Rádio Novelo também estreiou ontem um contando a história da Leila Diniz, chamado Praia dos Ossos.
Gosto de podcasts mais compactos (20 a 40 minutos), que são poucos no Brasil. Vejo muitos com mais 2 ou 3 horas. Um modelo de monetização mais eficiente e acessível (tipo AdSense) seria bom também para aumentar a quantidade de podcasts e gerar mais receitas.