Uma coisa que venho percebendo nos últimos meses, é que as fabricantes estão trazendo mais notebooks sem slot expansível de RAM, enquanto modelos com RAM expansível estão simplesmente desaparecendo.
Até recentemente, notebooks com essa característica eram basicamente os modelos premium ultrafinos (como os da linha Acer Swift e Samsung Galaxy Book Pro) ou com tela que gira (como os Lenovo Yoga, Acer Spin e Samsung Galaxy Book 360).
Mas agora, esse movimento está vindo com força nos modelos de entrada e intermediários, também.
A Asus foi uma das pioneiras, com o E510, mas atualmente ela tem vários VivoBook Go nessa situação.
A Lenovo começou a seguir a onda, com vários ideapad 1 e 1i nessa situação.
A Acer também está com vários Aspire 3 com RAM soldada, mas lá fora, até os Aspire 5 não estão escapando.
E a Samsung, que já vinha com esse movimento lá fora desde 2020, agora aqui no Brasil também colocou em prática a estratégia de não ter nenhum notebook com RAM expansível, com o Galaxy Book3 e agora o Galaxy Book4.
Isso parece afetar mais modelos com processador AMD Ryzen da série 7000, mas modelos com Intel Celeron ou Intel Core i3-N305 também são afetados.
As únicas que ainda não vi aderindo a essa “moda” foram Dell e HP, pra citar as mais relevantes.
Particularmente esse movimento das fabricantes me incomoda (na verdade, soldar 1 dos slots também já não me agradava há tempos), especialmente por ter muitos notebooks vindo assim com 8 GB de RAM, em tempos em que essa quantidade já começa a ser um problema até para uso básico.
O pior é que ainda tem modelos com RAM toda soldada que estão vindo com 4 GB de RAM, ou seja, já são produtos descartáveis desde o projeto (e isso também afeta chromebooks, que aqui no Brasil estagnaram nessa quantidade).
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