Meta anuncia teste das Notas da Comunidade no Facebook e Instagram

Da licença, deixa eu sentar;
Alguém aceita pipoca?;
Podem começar…
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Isso sim é um sistema democrático! No X ele é bem inteligente, praticamente todas as notas apresentam informações verídicas e que de fato corrigem o que está sendo apresentado.

Saem as agências de checagem - de maioria absoluta esquerdista -, que tem como maior objetivo perseguir e censurar opositores de direita, e entra um sistema em que esquerda e direita podem se entender com o contexto da informação que está sendo prestada. Muito bom que o Mark tenha se livrado dessa galera!

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Já chegou a galera que faz oração pra pneu…

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Sejamos pragmáticos. Por mais que as pessoas não curtam muito o autor da ideia, é um recurso que se provou funcionar bem, de forma muita justa e transparente no X. As notas sempre trazem fontes e contextos muito importantes pro entendimento geral do que está sendo dito.

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Como diz o ditado, “relógio quebrado acerta a hora duas vezes por dia”. Ao meu ver, está correto: a rede social precisa ser social. Quer coisa mais social do que notas da comunidade, onde pessoas (portanto, a sociedade) trocam ideias e possivelmente corrigem outras pessoas? Embora os motivos da Meta sejam provavelmente torpes (isto é, de agradar o Laranjão), a decisão é correta ao meu ver, porque, pelo menos em teoria, torna-se um ambiente sem vieses políticos, nem de um lado nem de outro.

Acho que o problema nem é que essas agências sejam de esquerda, ao meu ver não há problema nisso. Que fossem de direita ou de centro, o problema é que centraliza a definição da “verdade” na mão de poucos, independentemente de seus espectros.

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Tradução: queremos economizar dinheiro, então faz o trabalho aí pra nós

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A abordagem de checagem como era feita é extremamente custosa e já estava demorando para alguém reclamar de um eventual enviesamento. O fato é que a extrema direita é hábil em se proclamar como “arautos da verdade”, fazendo isso simplesmente questionando e jogando sombras aos que procuram esclarecer os fatos, não necessariamente contando verdades. O modus operandi é sempre provocar a desconfiança, quase sempre com fake news e desinformação. Neste sentido, as notas da comunidade não servirão apenas para prevalecer a “verdade” deste grupo? É fato que usuários com viés direitista fazem mais barulho nestas plataformas. É a visão de mundo deles que irá prevalecer? Do ponto de vista dos donos do Facebook, não estão errados. Afinal, quem seria capaz de carimbar o que é verdade ou não? Devem ter pensado “não vou mais mexer nesse vespeiro, eles que lutem”. Exemplo, e se começar a aparecer “notas da comunidade” em posts sobre o filme Ainda Estou Aqui dizendo “na verdade nunca houve ditadura no Brasil, etc…”? Como isso poderá ser questionado? Vai ser baseado em que? Quais os critérios para exibir ou não uma nota?

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Sendo que os donos dessas plataformas estão de mãos dadas apoiando a extrema direita. Sem falar que os algoritmos nunca serão isentos…

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Se tem uma coisa que não é justa e transparente são as notas da comunidade no X. Ninguém sabe quais os critérios que fazem uma nota ser ou não exibida, já que não deixam isso claro em lugar nenhum.

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como eu disse em outro comentário… a premissa parece interessante, mas usando o mesmo exemplo: um post sobre o filme Ainda Estou Aqui passa a exibir notas falando que não houve ditadura… e com links pra provar, é claro! Links para Brasil Paralelo e Revista Oeste com um vasto conteúdo sobre a “revolução militar de 64”. Só pra dar os exemplos mais famosos. O que mais tem por aí hoje é desinformação travestida de “jornalismo”. Está ficando muito perigosa essa dissonância cognitiva que acomete essa galera que reza para pneu. Não estão mais apenas “discordando”, estão criando não só um “Brasil Paralelo” na cabeça deles, criaram toda uma visão de mundo na qual somente eles tem razão. Abandonam o senso crítico e a tolerância ao contraditório, querem dominar e impor apenas a sua verdade, não conviver com as diferenças. Isso ainda vai dar uma m* muito grande.

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Você nunca deve ter encontrado. Para poder escrever uma nota, você não pode ser uma conta nova, precisa ter no mínimo seis meses de conta criada (salvo engano), além de atender a outros critérios de autenticidade da sua conta. Se você dá avaliações positivas para notas que no final não são consideradas úteis ou confiáveis pela comunidade, você perde peso como analista e suas avaliações passam a valer menos como “punição”. Tire um tempo e analise os critérios na página de suporte do X.

Eu era avaliador desde o início por lá, antes de excluir a minha conta.

Fake news começa assim, tentando desqualificar o mensageiro e não argumentar contra a mensagem…

(parei de ler aí)

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É onde a esquerda precisa refletir o seguinte: quão efetivamente conseguem conversar com a sociedade? Quão efetivos são em comunicar suas ideias, seus valores, a necessidade e importância de certas pautas? Mas mais que isso, quanto estão tentando entender as pautas do outro lado e ponderar seus prós e contras, não só opor por opor porque são “pautas do outro lado”?

É onde eu penso que a esquerda precisava era “fazer mais barulho”, por assim dizer. Saber fazer barulho, não só fazer por fazer. Diálogo sagaz, entendendo como comunicar, quando comunicar, pra quem comunicar e por que comunicar. Se a direita “faz mais barulho”, é porque conseguiram responder essas perguntas, o que definitivamente não é impossível pra esquerda fazer o mesmo e equilibrar as plataformas, que não se limitam ao Facebook ou às redes do Zuckerberg: o que ocorre no Facebook também ocorre no Bluesky, também ocorre no Lemmy, também ocorre no Mastodon… Independe de plataforma, embora, lógico, tem plataformas extremamente enviesadas para um lado, como o Gab totalmente extrema-direita ou o Lemmygrad totalmente extrema-esquerda, e infelizmente o Facebook com os novos termos de uso parece estar mirando em virar um Gab.

Mas, percebe, redes são feitas por pessoas, sem pessoas as redes não são nada mais do que algoritmos vazios. Indivíduos de esquerda são pessoas, indivíduos de direita são pessoas, indivíduos apolíticos são pessoas, e essas pessoas precisam reconhecer que os demais são pessoas também, e é isso, ao meu ver, que falta nas redes, de ambos os lados do espectro poiítico bem como fora deles. Se isso faz de mim um “isento” eu não sei, mas prefiro sê-lo do que torcer pra um lado ou pro outro.

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oloco kkkkk então tá

Você trouxe bons pontos para a discussão. Realmente a esquerda e os progressistas precisam se comunicar melhor. Mas não vejo mais espaço para discussões sadias, com ambos os lados ponderando os argumentos do outro. As redes sociais tonaram-se ringues de luta de narrativas, onde todos já tem suas visões cristalizadas e querem apenas “lacrar”. Quanto mais curtidas e engajamento, mais acreditam que estão “no caminho certo”, e assim nascem as bolhas, ou “câmaras de eco” tão estudadas atualmente. As discussões ideológicas estão extremamente contaminadas pelo viés de confirmação e ad hominem. No Brasil, as decepções causadas pela esquerda deixaram um vácuo, que foi habilmente ocupado pela extrema direita. Mas este fenômeno coincidiu como avanço da extrema direita e do populismo autoritário em todo o mundo. É um cenário muito desafiador para a esquerda e o campo progressista. Suas pautas foram demonizadas e o conservadorismo ganhou o impulso das igrejas evangélicas. Resumindo, a esquerda está nas cordas, com a direita jogando baixo dando socos abaixo da linha da cintura. Vai demorar muito para vermos uma reação. Este alinhamento das big techs com o autoritarismo de direita foi um golpe muito duro no campo democrático.

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