Linus Torvalds quer remover suporte a chips 486 no Linux (e isso é bom)

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O problema do linux é ser “hipster” demais, não faz sentido dar suporte pra um processador que já tá no museu

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O linux precisa é comecar deixar o kernel mais leve eliminando hardware velho, drives antigos, acho que se remover qualquer hardware antigo abaixo de 2005 ja vai dar uma boa leveza.

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Tenho um servidor aqui com um AMD Athlon II X2 ligado a uns 5-6 anos quando foi feito a ultimo upgrade nele, antes era um K6-2 500Mhz que deve ter trabalhado uns 10 anos (e sempre coloco maquina já antiga como deu pra reparar).
Em indústria é bem comum equipamentos com 20-30 anos e que não tem necessidade de upgrade, mas também se o sistema está atendendo não tem porque ficar sendo atualizados, sendo assim é bem valido mesmo.
Deveriam já subir uns 3 degraus e deixar de suportar P4 pois quando chegar a hora/necessidade de uma atualização do sistema já trocam logo o hardware.

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Acho que faz um fork, congela uma versão e só libera patch de segurança nela para equipamentos velhos, depois passa o rodo e limpa tudo com mais de 15 anos, quem precisa de algo velho rodando fica no kernel velho.

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O Linus poderia muito bem tirar suporte à processadores 16 bits e 32 bits… c’mon, duas décadas já praticamente. hahaha

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16 bits OK, mas ainda hoje tem uma porrada de dispositivos embarcados rodando alguma versão do Linux e com CPU de 32 bits (maioria esmagadora dos modems e roteadores, por exemplo)…

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chuto que ele tava falando do suporte x86 e não do 32 bits em geral.

Mas mesmo os diapositivos embarcados eu não vejo necessidade de seguirem recebendo atualizações do kernel que não sejam de segurança, avança o kernel só para os dispositivos mais modernos e com 64 bits.

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Usa versão legacy, uai. 32bits nem é gente mais… hahaha

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Se de fato bastou um desenvolvedor simplesmente dizer que ainda usa uma máquina com um 486 pra discussão ter acabado por um ano, não me surpreende que o projeto mantenha suporte a arquiteturas arcaicas por tanto tempo.

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No meu antigo trabalho o RH ainda usava programa 16bits para rodar a folha

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Aproveita e remove o suporte ao i586 e i686 de uma vez e deixa o suporte mínimo ao i786.

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Eu poderia ter sido mais claro, existem dispositivos embarcados novos sendo lançados com CPUs de 32 bits e kernel Linux ainda hoje.

Pegando o OpenWrt como exemplo e os dados da tabela de hardware do projeto, a versão estável atual (22.03) usa o kernel 5.10 (LTS) e suporta no momento 1186 dispositivos diferentes (1240 se considerar também os modelos atualmente suportados apenas via snapshots).

Com um pouco de expressões regulares é possível utilizar os campos da tabela para filtrar por arquitetura e os resultados falam por si só: apenas 82 dos 1240 dispositivos suportados atualmente possuem CPUs de 64 bits. Claro, uma boa parte desses dispositivos são antigos e já foram abandonados pelas fabricantes originais, ainda assim, na tabela existem diversos dispositivos novos (296), lançados a partir de 2021, com CPUs de 32 bits. Alguns desses contam até mesmo com tecnologias recentes, como Wi-Fi 6!

Isso considerando apenas o OpenWrt, se for pegar tudo que roda alguma versão atualmente suportada do kernel, os números devem ser ainda maiores. Abandonar completamente as arquiteturas de 32 bits no Linux definitivamente não é viável no momento…

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Sim, mas bora fazer isso de qualquer jeito. hahaha

Acho que a grande maioria nem deve precisar receber recurso novo de qualquer forma…

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Sempre achei que esse tipo de suporte no linux, fosse através de drivers…

Como o processador vai entender o driver se o sistema operacional/kernel não sabe conversar com o processador? :slight_smile:

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É sobre isso.

E complementando: geralmente essas máquinas não recebem nenhum tipo de atualização há anos. Quando muito é um patch indispensável e isso se a máquina tiver algum tipo de conexão com a internet, o que a maioria esmagadora não costuma ter.

MAS aí entra o seguinte: se faz um fork, alguma equipe tem que manter o legado. E isso exige que se tenham mais pessoas dispostas a isso e/ou empresas dispostas a criar ou migrar postos de trabalho no kernel pra esse modelo. Infelizmente não é tão simples quanto parece.

PS: mais de 70% do desenvolvimento ativo no Kernel é feito por empregados em tempo integral e remunerados para tal.

mas meio que já temos mais de um kernel em paralelo, existem varias versões LTS em paralelo hoje em dia, seria só manter uma dessas por mais tempo ainda do que é mantido hoje em dia.

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Por exemplo, pega ali o 5.10 e mantem ele de forma indeterminada, como não vão ter novos recursos, vai ter bem pouca alteração nele.

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