“ah, mas a Kodak faliu porque não acreditou nas câmeras digitais”
Resultado: filmes firmes e fortes e ninguém lembra mais das “Cybershots”
Isso não é nada. Só uma demanda por causa de alguns diretores que conseguem financiamento suficiente pra suprir o próprio ego em filmar com película.
Cinema digital e fotografia digital são o padrão, pois são o melhor custo benefício. Filme não vai voltar assim como vinil e cassete também sao apenas colecionismo.
O que é até melhor pra Kodak, podem vender o produto com margem maior.
Kodak faliu por que foi mal gerida. Fuji também passou aperto (mas nunca chegou a falir) mas hoje está bem.
Mas a Sony vende horrores de sensores para os celulares hoje em dia.
Gente, pra quê então? O tanto de dinheiro só pra reproduzir algumas vezes e ficar de canto estragando ou gastando ainda mais dinheiro pra manter bem armazenado.
Vários filmes filmados em formato digital, hoje não podem ser remasterizados em HD ou 4K devido a forma de captação, tamanho do sensor do equipamento utilizado ou outros fatores. Os arquivos físicos como as películas, se bem armazenados, podem ser continuamente redigitalizados e remasterizados sem perda de qualidade, com a evolução dos equipamentos de digitalização.
Sei disso e acredito que a maioria das produções hoje já usam alta definição na captação. No caso do filme em questão, foi por puro capricho do estúdio mesmo.
“Firmes e fortes” é forçar um pouco. Sobrevivem apenas graças a hobbystas e diretores excêntricos. As “Cybershots” realmente se foram, mas mesmo com a popularização dos smartphones, o mercado de vídeo e foto digital profissional só aumenta.
Você contrataria um fotógrafo com um iPhone 16 para o seu casamento? Ou então um fotógrafo que só utilizasse filme, sabendo que o custo por fotografia custaria pelo menos 5x mais que o digital?
Pede praquele sobrinho que faz quase de graça!
O problema desse tipo de informação é que só parece dizer algo que não necessariamente está dizendo.
Dobrar a produção parece grande coisa, claro. Mas dobrou de quanto?
Dobrar de 100 pra 200 é uma coisa, dobrar de 1.000.000.000 pra 2.000.000.000 é outra coisa.
E mesmo isso, sem um contexto maior, fica desconexo.
Sim, contrataria. Vários fotógrafos profissionais já fazem isso.
Aliás, sabe aqueles repórteres de rua do JN? Então… eles já não usam câmeras dedicadas.
Celulares evoluíram tanto suas câmeras que já conseguem substituir mesmo as câmeras profissionais.
A precarização do jornalismo. Fico p*** quando o jornalista tem que ser também cinegrafista.
Quando o telejornalismo migrou do filme para o videotape, não foi por causa da qualidade e sim por causa do custo e conveniência. Até porque o videotape era muitas vezes inferior ao filme de rolo, porém era muito mais ágil e mais barato, por não precisar de revelação.
Com a crise geral na TV linear, é fácil explicar um cenário de migração para os smartphones. Não porque sejam de qualidade equivalente a uma câmera profissional, mas porque são mais convenientes e baratos. Dito isso, ainda falta eu ver isso pessoalmente, todo pessoal de externas de TV (afiliadas locais) que eu vejo ainda está usando câmeras ENG, celular eu só vejo no máximo algum ou outro jornal/revista com presença na internet.
Só acredito quando os celulares estiverem montados em gruas, em eventos esportivos, ou no Oscar de melhor fotografia. Até mesmo nos podcasts/videocasts que estão na moda, é raríssimo você ver celulares sendo utilizados para a captação de imagem.
“Só acredito que as pessoas consigam usar Kwid e Mobi nas empresas de telefonia o dia que eles estiverem numa Formula 1”
Foi mais ou menos isso que você acabou de fazer kkkk
Muito interessante a informação. Como resido numa região do Nordeste que é muito visitada por fotógrafos profissionais que utilizam (ainda) máquinas com filmes. Muitos por hobby e outros por questões contratuais dos contratantes. Bem interessante saber que essa demanda ainda mantém a Kodak.
Mas os usos que ele falou são usos profissionais. Particularmente acho os celulares muito bons para gravação de vídeo, mas para foto não pagaria para alguém chegar com um Iphone e tirar fotos.
Mesmo usando uma Canon 60D que é de 2010 não acho que os celulares chegam perto, são limitações físicas que só são contornadas se o celular for um trambolho. Fora uso de flash, lentes e controles rápidos.
Quase. Em vez do Kwid/Mobi, seria um patinete elétrico.
São usos profissionais que sempre demandaram muito mais qualidade que um simples fotógrafo ou telejornal. Os equipamentos utilizados sempre foram muito superiores. Por isso a comparação com a F1.
Pra usos profissionais que não demandam tanta qualidade quanto transmissão de futebol ou Hollywood (e olha que já teve filme campão de bilheteria filmado com iPhone), o celular já da conta com a qualidade necessária.
Só de ler isso sendo equiparado, já sei que conhece pouco do universo da fotografia e vídeo.
São equipamentos completamente diferentes, e o que é “qualidade” em um não é no outro e vice-versa. Um necessita lentes que consigam alcance perto e longo (e cheio de aberrações cromáticas) em sensores 2/3 para altas taxas de leitura, enquanto o outro prioriza alcance dinâmico em sensores como os Arri, RED e BlackMagic.
Isso não prova o ponto que você vem falando desde o início. Só prova que o equipamento é só um meio de se conseguir um resultado.
E por fim, só hater de internet que se preocupa com o uso de equipamento X ou Y. Quem é profissional de fato (e profissional é a pessoa, não o equipamento) o que e quando usar. Exatamente por isso que filmes analógicos tem voltado, pois não existe uma maneira “bonita” de serem emulados.