O aumento dos preços de streaming, tal como propagandas, é uma tendência de mercado. Ate o momento, o Prime Vídeo é um dos streaming mais baratos (ou era, até a justiça proibir o 4K com H265).
A Amazon poderá simplesmente aumentar o preço da assinatura de todo mundo, inclusive daqueles que não se importavam em assistir anúncio, pra compensar a perda com anúncios.
Já pensou se o governo investisse pesado contra essas empresas?
Eu sei que teria um efeito colateral (aumentar os preços de outros serviços, ou outra parte de clientes), mas era só investir contra isso também (não sei se teria como).
“ain, então vou retirar minhas operações do país”
“então boa sorte levar suas operações pra Marte, pq os governos do mundo todo estão fazendo isso”
Faz todo sentido, principalmente pra quem assinou o plano anual e não pode cancelar.
Exatamente amigo!!! Acho simplesmente absurdo a justiça intervir nesse caso, pq bastaria a Amazon, fazer igual a Netflix, que contornaria a situação (aumenta o preço do Amazon Prime para R$29,90, e cria um plano “Amazon Prime com anúncios” pelos R$19,90 do plano atual), ou seja, a Amazon apenas fez o mesmo que a Netflix, só que de forma alternativa. E aí, é como você disse, se proibirem a Amazon de colocar anúncios, simplesmente, ela vai subir o plano pra todo mundo, e pronto.
Ou seja, se quando a Netflix subiu desproporcionalmente os preços, a Justiça não quis se meter, ir contra a Amazon agora, é bizarro!!!
Exatamente. Essa é a finalidade do governo: Regular e impedir abusos.
Eu gargalhei alto enquanto escrevia minha resposta. Contra fatos não há argumento. O mundo inteiro está debruçado em regular a sanha de muitas big-techs em consumir dinheiro igual o Chrome consumia memória RAM. Deveríamos esperar exatamente o mesmo do governo aqui. Não o contrário.
Quando FINALMENTE um órgão vem de fato DEFENDER o consumidor… Aí vem essas peças raras defender a empresa.
Não se está proibindo a Amazon de fazer anúncios ou criar uma opção com ou sem anúncios.
O fato é que quando você assina um serviço e ele é de uma forma (sem anúncios) e você vai implementar uma mudança na forma de oferecer esse serviço (passando a exibir anúncios), isso precisa estar em contrato ou pelo menos INFORMAR a sua base de clientes a respeito. Permitindo que eles continuem ou não com o serviço.
Ou seja, a justiça está dizendo: “se for fazer, faça da maneira correta, nao pode pegar o cliente de surpresa. Vou impedir, para que você faça tudo do início e aí sim consigam fazer dessa forma”
E vocês aí com esse papo de “Ain, a Amazon vai sair do país… Ain a Amazon, vai aumentar pra todo mundo”
Se venderam serviço abaixo do custo, problema não é do cliente que assinou e está tendo as condições do serviço alteradas unilateralmente.
É ainda pior pra quem assinou o Prime por 1 ano, pagando 1 ano adiantado (ou em 12x).
Não estou defendendo a empresa, muito pelo contrário: de todos os streamings, a Amazon é, na minha opinião, o único que não está em condições morais de aumentar o valor do seu serviço, já que é o único sem 4K HDR!!!
O ponto é esse, ela comunicou via email a mudança, apenas não consigo entender qual a alegação da justiça de ir contra a Amazon; exemplo: qual a diferença prática, da atitude da PlayStation em aumentar a PSN unilateralmente, apenas avisando os usuários por email tbm, inclusive pros assinantes anuais?! E a MAX, que rebaixou todos os usuários que tinham o plano Premium do HBOMax com 4K HDR (naquele desconto de 50%), para um plano inferior na mudança para MAX? Isso que quis dizer, que a diferença da postura da Amazon, comparada a Netflix ou PlayStation foi a abordagem, mas a comunicação foi exatamente igual, e antes a justiça não fez nada, apenas acho então que perdeu o “timming”, pois como sempre reclamo aqui, pra mim justiça é pra todos, e não apenas pra alguns!!
Foi o mesmo motivo de eu defender no outro tópico, a Apple com relação a não querer aderir ao Pix pro aproximação (usado pelo Google Pay), pois, se a Apple com 10% for obrigada, como fica a obrigação pra Samsung, que detém a maioria absoluta do mercado mobile nacional, fazer o mesmo no Samsung Pay??!
Entendeu meu ponto agr?! Só acho que a abordagem a Amazon, foi errada (já que não foi feita a outras empresas que fizeram tbm mudanças unilaterais), e que no final, o consumidor que será prejudicado!!!
Cara, o problema pra mim é terem passado pra plano com anúncio quem estava com o plano anual ativado. O correto era esperar a assinatura do cliente se encerrar pra aí sim começar a passar anúncios e dar a opção de tira-los por 11 reais.
O que ela fez foi simplesmente passar todo mundo para o plano com anúncios, mesmo quem estava com a assinatura anual ativa. Amazon tem que se f*** mesmo nessa.
só tô esperando a reciprocidade dos órgãos governamentais para aplicar nas outras empresas (cof, cof, Netflix, cof, cof, Disney, etc)
EXATAMENTE!!!
Só que nao funciona assim perante a lei. tem que avisar com antecedencia. E outra, nao pode mudar ate quem pagou um ano antecipado e ja botar anuncio.
Acho que o problema maior não é nem colocar anúncios pois a empresa tem direito desde que avise com antecedência (que foi o caso).
O problema foi colocar anúncios para quem aderiu o plano anual antes dessa mudança. Meu caso por exemplo comprei o anual em dez/2024 e já aparecia o banner de pagar de 10,00, o mínimo que amazon tinha que fazer era esperar acabar esse prazo e caso eu renovasse ai sim inserir anúncios.
Bom, o precedente tá aí (se a decisão ficar em pé)…
Eu nunca entendi essa palhaçada de pagar pra ver anúncios!
Nunca assistiu TV por assinatura na vida então haha
Podem levar as “operações” para alguma ilha no meio do nada e ficarem lá por meio de offshore e outras “manobras” distintas, várias empresas de jogos eletrônicos por exemplo operam dessa forma subversiva, a supercell por exemplo não tem representante legal aqui (o que considero terrível de se peemitir) mesmo assim vende seus “serviços”
Uma big tech não se daria a esse luxo. Ela perderia mais do que se impor ao governo. Claro, bastando ele impedir que ela atue no país, ao fazer isso (vide o que a China faz com empresas americanas).