Quem quer isso, compra Android, instala jogo pirata, aplicativo proibido, ilegal, baixa torrent, rootkit, o diabo a quatro. Customização e liberdade !!!
Pelo amor de Deus, deixa a Apple, como uma opção diferente no mercado. Uma loja única, fechada, que tem tudo que a gente precisa, seguro, que tu confia que as coisas que estão lá são verdadeiras e o risco de trojan, malware, é mínimo.
Deixa quieto, o mercado tem opções. O cliente escolhe a que quiser. Não é o governo que vai ditar as nossas opções em completamente tudo.
A liberação não vai mudar nada para quem quer tudo fechado com a Apple, só abre mais opções a outras pessoas. A liberação é algo maior que seu próprio uso.
Engano seu.
Da margem para algum aplicativo ficar disponível só por outra loja. Em pouco tempo a bagunça está instaurada.
Quem quer sistema aberto usa Android, quem quer sistema fechado usa iOS e ponto! Desde o início da birra da Epic Games eu discordo dessas atitudes. Não gosta de determinada forma como uma empresa PRIVADA trabalha? Simples, é só sair fora. Ninguém está apontando uma arma na cabeça de alguém obrigando a usar aparelhos Apple. É como obrigar o McDonalds a vender espetinhos para agradar o público que come espetinho invés desse público pegar seu dinheiro e ir atrás de quem oferece o produto por livre e espontânea vontade. Estamos vendo os governos (no mundo todo) intervir diretamente nas empresas ditando como elas devem fazer seus produtos controlando cada vez mais como usamos, basta observar. Depois há quem reclame que antigamente as empresas tech eram mais criativas em design e inovação. E antes que alguém venha me responder, não sou nem de longe usuário Apple.
Palhaçada! Se fez na Europa tem que fazer aqui tbm.
A Apple quer manter seu sistema fechado. Mas seus produtos são caros demais.
Por isso, a Epic Games, que anunciou a volta de Fortnite para o iOS brasileiro, deveria processar a Apple também no Brasil.
Antigamente, as empresas tech de grande porte tinham o monopólio de tudo e faziam práticas tão ou mais anticompetitivas como atualmente.
Atualmente, essas empresas são ruins em otimização de software e são anticompetitivas ao mesmo tempo.
Que opções?! Que opções, me diga quais são, que vou correndo comprar?! Que opções além do Android e iOS??
Antigamente, sim, o “mercado” tinha opções: Symbian, BlackBerry OS, Firefox OS, Meego, entre outros. Pouco a pouco, o tal do “mercado” se concentrou em duas opções: iOS ou Android. Ambos jardins fechados de suas respectivas corporações multibilionárias. Não importa a fabricante: com exceção da Apple, tudo é Android… Ah, alguém disse “KaiOS”, o sistema operacional alternativo que infelizmente já foi de base? Esse nunca pôde ser uma opção porque nem os governos ofereceram apps para tal plataforma.
A opção que resta é de não ter smartphone, mas existe hoje realmente essa opção? Como fazer quando tudo, desde Imposto de Renda à abertura de uma conta bancária, ou ser contratado por uma empresa mandando um currículo, precisa de um número de telefone que precisa de um app da operadora pra “ativar o chip”, e esse app só tem pra Android ou iOS?
Como fazer quando a sociedade ao redor quer que eu use Whatsapp e, se eu não ter um, viro praticamente um “indigente”? E, vale ressaltar, hoje Whatsapp só tem pra Android e iOS. Apps de operadoras (Vivo, Tim, Claro, Algar) só tem pra Android e iOS. Bancos só têm apps pra Android e iOS.
Então novamente pergunto: que opções são essas que você menciona??!
(repostando porque selecionei a postagem errada ao responder)
Concordo contigo em partes. Hoje são péssimas com softwares e há sim a anticompetitividade, porém antigamente nós como consumidores tínhamos muito mais opções de marcas e modelos para diferentes gostos com designs verdadeiramente inovadores. O que matou muitas dessas empresas e foram os próprios consumidores que só compravam o que era “modinha” (quem não vende não tem lucro né) e para as que restaram o jeito foi copiar uma das outras para conseguir abraçar alguma parcela do público e “sobreviver”. É só olhar hoje que os celulares são todos iguais e possuem os mesmos recursos, de opção só restou qual cor e qual logo você quer no aparelho
Eu concordo que os governos são autoritários nessas intervenções. Porém, veja como as corporações não estão tão diferentes em suas decisões corporativas. Então sImilarmente ao que perguntei pro Zanac, pergunto: que opções existem além de uma regulação estatal e de uma imposição corporativa dos “shareholders”?
Como as pessoas, os indivíduos que não têm o monopólio da força (Estados) nem o monopólio do dinheiro (corporações) conseguem ter… tipo… sei lá… um mínimo de liberdade sobre os bens que supostamente são próprios? Ou, similarmente a como quando “compramos” um jogo pela Steam, não “compramos” mais um celular e sim “licenciamos” um aparelho de uma corporação multibilionária?
A única força que poderia atuar contra as corporações, além do estado, seriam as forças da natureza e do cosmos, que não estão realmente interessadas em direito do consumidor ou algo do tipo. Também não estão os estados, e muito menos as corporações. Então também fica a pergunta: quais as opções de liberdade dos indivíduos em face de uma realidade contemporânea cada vez mais limitada e restrita por decisões dos governos e das corporações?
O problema não são os usuários que querem ou não querem Android, ou iOS. A questão é as empresas que querem ter justamente o direito de fornecer apps e formas de pagamento no iOS sem pagar a porcentagem cobrada pela Apple (que é o que ocorre no Android). Suspeito que seja justamente essa a principal reclamação da plataforma com relação à Apple, já que provavelmente o quanto que ela paga é em função de quanto ela vende no app do iOS (incluindo a plataforma do MercadoPago).
O Google cobra exatamente a mesma taxa da Apple na Play Store. A intenção por trás dessas empresas é que a justiça obrigue a Apple reduzir as taxas e não efetivamente brigar pela liberdade do cliente poder baixar apps fora da App Store.
Basta ver: quantos apps disponibilizam versões fora da Play Store onde não precisam ceder parte dos lucros ao Google?
Isso sim. Não vejo problema. Deixa pagar por fora.
Outra loja, não.
Ok, tu foi a fundo mesmo.
Na prática tu sabe. Temos opções, duas, completamente diferentes.
Já está tua abordagem é radical. Mas faz sentido. Realmente não existem outros.
Mas isso foi sempre assim. O Bradesco não vai fazer o app para 10 sistemas diferentes.
Em 1996 era muito pior. Tínhamos OS/2, FreeBsd, OpenBsd, Linux, BeOS, System 7, Minix, Aix, SunOS, Solaris, entre outros. Mas…..
Mas… a única opção era o Windows. E pior ainda, o único Browser que funcionava com o banco, era o IE.
Hoje temos DUAS opções. E avessa uma a outra. Maravilhoso!!! 90’s era bem pior.
Zero surpresas. É triste, mas era e continua sendo óbvio que a Apple não vai (se) perder facilmente aqui no Brasil. Ela tem dinheiro quase infinito, dá pra arrastar esse processo por tempos. E se lá no final perder, não vai realmente perder, vai implementar da forma mais porca possível e que talvez nada mude.
No fim, só briga entre empresas querendo mais lucro. Nenhuma liga pro usuário mesmo. Por mim, só o pagamento alternativo tava de bom tamanho. Sideloading deixa pro android, é um diferencial e certeza que a apple perde novos usuários por não permitir isso, é problema dela e ninguém é obrigado a usar seu sistema. Só seria legal se independente do resultado final, não haja fragmentação de apps/jogos com formas de pagamentos/downloads e péssima experiência do usuário.
Fora a questão da segurança/privacidade com sideloading, sim, é fato que a segurança e privacidade ficam mais arriscados com o sistema mais aberto e mais brechas possíveis. E isso obviamente não anula que a apple também usa essa desculpa pra manter o lucro. Os dois são verdades e a decisão sobre essa questão precisa equilibrar isso, mas geralmente as pessoas ignoram a primeira parte.
Correção: O Bradesco fez, embora com ressalvas. (parágrafos compactados para eu não poluir o tópico, clique para expandir)
Na época que tinha conta no Bradesco, eu usava Windows Phone quando abri a conta, e na loja da Microsoft até tinha um app do Bradesco, o “Net Empresa”, pra CNPJs. Como minha conta era Pessoa Física, não tinha como usar o “Net Empresa”.
Note, no entanto, como o Bradesco até tinha app fora do duopólio iOS-Android. E se não me engano tinha pra BBOS também, já que muito empresário costumava usar BlackBerry. Se tinha um app noutra plataforma, significa que os devs que trabalham pro banco tinham toda a toolchain necessária para desenvolver outros apps para aquela plataforma, portanto não tinham como alegar que “não conseguiam desenvolver para a plataforma X/Y/Z”.
Apps e S.Os à parte, a diferença é que, antigamente, o Internet Banking era opcional pois a ida à agência era algo normal e comum. Hoje em dia, porém, você vai no banco físico, e a primeira coisa que acontece é uma pessoa funcionária do banco perguntar “o que você precisa?” já com uma tréplica na ponta da língua “você deve acessar o Internet banking”. Muitas vezes só ameaçando chamar a Polícia (experiência própria, sim, sou bem legal e pacífico na vida real rs), pra poder ser humanamente atendido, pra que um humano do banco faça algo que “o tal do internet banking faz”.
Isso aí já é o mundo dos desktops. E o desktop ainda tem todas (ou quase todas) essas opções: ainda existe FreeBSD, OpenBSD, BeOS (Haiku), Solaris (illumos e OpenIndiana), além de outros que surgiram como ReactOS (que tem, inclusive, alguma compatibilidade “nativa” com softwares do Windows).
Infelizmente, o mundo mobile sempre teve pouca opção comparado ao desktop… Parece até que o mobile foi feito pra ser “fechado”, em contraste ao desktop onde é relativamente “fácil” fazer um microkernel porque arquiteturas como o x86 são bem conhecidas e (até certo ponto) retrocompatíveis.
Aí entra um terceiro mundo, o mundo web, e também um período de transição entre desktop e web:
Situação antiga vs atual da Web
Antigamente, sim, muito software era voltado pra Windows (e até hoje meio que ainda é assim com softwares instaláveis), porém, conforme a Web ganhou mais e mais espaço, os navegadores passaram a virar sistemas operacionais em si mesmos, e então pouco a pouco centralizou no duopólio da Web Google-Mozila.
Mas, sim, havia um domínio do IE na preferência de desenvolvedores de empresas e corporações, porque usavam coisas como ActiveX (principalmente para o AJAX). Hoje há um domínio do Chromium, e os sites usam troços “modernos” como DRM/Widevine, WebWorkers, WASM, WebBluetooth, WebGL, WebGPU, WebUSB, etc, que só foram “bem-implementados” no Chromium.
Do IE pro Chromium mudou que, diferente do ActiveX (que tinha algum suporte de outros navegadores), essas APIs são simplesmente impossíveis de implementar e acompanhar por uma engine de um dev independente (um PaleMoon ou o antigo Opera antes de virar fork do Chromium), por exemplo). Mudou, no sentido que concentrou mais ainda o “mercado” na mão de duas corporações, e as únicas esperanças pro futuro (2026) estão nas mãos de outros dois: Servo e Ladybird.
Android não é “avesso” ao iOS, assim como Mozilla não é “avessso” à Google. Competem até à página 2, porque dali em diante colaboram entre si como uma espécie de “oposição controlada” uma da outra. Afinal, estrategicamente, é melhor pra uma corporação ter uma competição “conhecida” do que ter várias competições independentes. Google é um dos maiores financiadores da Mozilla, e… advinha? Também fazem o mesmo pra Apple! Tanto é que, com as medidas antitruste dos governos contra a Google, a Apple pode perder uma boa fatia de suas receitas.
Sr… o Bradesco já fez até CARTUCHO DE MEGA DRIVE pra você poder acessar sua conta pelo videogame
Esqueceu de citar o telebraaco residencia que o Bradesco fez para mega drive…
Quem tinha dinheiro poderia acessar a conta bancária via mega drive na época…
Boa. bem lembrado!
Taí uma ideia, até, pra essas fintechs, como Nubank. Já pensou, um “jogo” no Nintendo Switch pra acessar serviços do Nubank? Hoje em dia há tanto recurso, mas parece faltar criatividade e vontade das corporações.
Lembro também de um vídeo-arquivo de reportagem antiga, onde o dono do Bradesco explica pra repórter como iria funcionar o sistema por telefone deles, lá no final do século XX.
Não achei essa reportagem pra linkar aqui, mas falando ainda em final do século XX, achei essa que aponta como “antiquado” um “sistema online do Bradesco” que funcionava em DOS mas não funcionava em Windows.