Entendo eu que as empresas deveria se antecipar e oferecer tela e bateria, e os 05 anos como padrão de segurança, já evitaria talvez a Lei alemã e talvez outras ainda mais rígidas que vem aí pela frente.
Apple já oferece 5 anos de upgrades e todas as correções de segurança decorrentes. Então colocar mais 2 anos na conta não é exatamente difícil. Agora pro lado do Android… como é fabricante quem determina a longevidade dos seus produtos…
“O grupo também defende limitar a exigência das peças de reposição à tela e bateria.”
E são essas peças que fazem muitos aparelhos novos (ou fora da garantia) irem para o lixo.
Imagina ficar 7 anos com o mesmo smartphone… tá é doido.
Doido porquê? Se você analisar friamente, aparelhos mais potentes, tendem a ter uma vida útil “capada” por essas políticas de atualizações ridículas e limitadas. Tem gente que não tende a querer trocar de aparelho todo ano ou a cada 2 / 3 anos como muitos o fazem, é isso.
De uns tempos pra cá estamos vivenciando uma crescente intervenção, principalmente da União Europeia e de alguns países, sempre usando de medidas intervencionistas disfarçadas de boas intenções, para minar a liberdade e autonomia sobre as empresas e a vida de seus consumidores.
Tecnologia é um meio cíclico, cada vez que tentam delimitar forçosamente o ritmo da inovação, você cria distorções no mercado. Quem deve decidir quanto tempo permanecer com o aparelho, carro, roupa e o que for, é o consumidor. Não é papel do estado regular o poder de compra do cidadão.
Agora imagina o seguinte: vamos pegar a Samsung como exemplo… eles lançam 600 modelos por hora. Imagina ao final dos 7 anos a catastrofe que vai ser.
Eu discordo parcialmente. Não dá para ser completamente livre, deve se ter alguns padrões e não abusar tanto da obsolencia planejada/programada. Além de se ter regras de segurança e saúde… se não ficaria absurdo o número de produtos ruins sem garantia e etc… (lembra, garantia é forçada pelo governo)
Olha, a questão não é a quantidade de aparelhos lançados, mas sim, uma política clara de atualização, tal qual a Apple faz por exemplo.
Isso não tem a ver com poder de compra do cidadão, mas sim com políticas mais transparentes acerca desse consumo desenfreado.
Facilita quando você lança uns 3~5 aparelhos por ano e não por segundo. haha
E qual a intenção com a lei citada aí? Justamente otimizar isso.
Eu dou meu apoio e me torno entusiasta da primeira empresa que garantir 10 anos de vida útil para seus smartphones.
ter 7 anos de atualizações. hahaha
Mas sinceramente, não sei se dá para usar um smartphone de 7 anos atrás com software tão mais novo. Pela experiência atual, os de 7 anos atrás seriam menos que os de entrada atual. Por exemplo, o S5 é super limitado atualmente.
Tem que ver exatamente o que diz a proposta, mas se for apenas 7 anos de atualização de segurança, não deveria afetar tanto assim a usabilidade por aumento de exigência do software.
O que pode acontecer é um efeito cascata. Por exemplo, desenvolvedores de apps também precisarão dar suporte para mais versões ao mesmo tempo, já que passa a ser possível que mais pessoas fiquem numa versão antiga por mais tempo.
Tu tem um celular (não flagship) de, digamos, 4 anos atras? Tenta rodar os apps atuais pra tu ver como o celular sofre. Por exemplo, o J6 2018. Ele já sofre para caramba com isso. (e por algum motivo bizonho, ainda é vendido acima dos 1000 reais…)
Estou usando atualmente um Xperia X (lançado em 2016) e todos os apps “populares” ainda funcionam sem problemas.
Únicas dores de cabeça são a bateria, que já não era essas coisas quando ele era novo e agora está pior e que ele dificilmente mantém mais de um app ou guia do navegador aberta em segundo plano.
Existem ROMs customizadas para ele mas mantive o sistema original (Android 8, último patch de segurança foi em setembro de 2018) por ser mais rápido e por conta do Google Pay…
Esse ai não é um quase flagship da época?
O flagship é o Xperia X Performance, que não veio para o Brasil. O meu é o Xperia X mesmo, o intermediário…