Aí fica uma pergunta no ar: eles adquiriam essas informações com o consentimento do usuário ou se utilizando de meios escusos? No caso da segunda alternativa eles vão tomar um processo monstruoso por colocar em risco a vida de militares e pessoas públicas.
Bem, aí vai de caso a caso. Veja o Tinder:
“Compartilhamos dados com fornecedores e parceiros que nos ajudam a operar, promover e melhorar a experiência em nosso serviço. Esses terceiros nos prestam serviços como hospedagem e manutenção de dados, análises, atendimento ao cliente, marketing, publicidade, processamento de pagamentos, suporte jurídico e operações de segurança.”
Isso que colei inclui os dados de localização. Ali fala de marketing e publicidade, mas vai saber se isso é para anúncios deles mesmo ou de parceiros.
Muito obrigado pela réplica, Felipe.
É o problema daquela letrinha miúda dos contratos que ninguém lê. 
E ainda existem as letras invisíveis dessas políticas amplas hahahah
Quero ver o que os clientes dessa empresa farão. Incluindo aí o governo. Essa história vai render pano
17TB é basicamente 1 dia de coleta. Mas em questão de credibilidade, essa já era, independente deles responderem ou não.
parece que dos dois tipos:
According to the complaint, Gravy Analytics continued to use consumers’ location data after learning that consumers didn’t provide informed consent FTC Takes Action Against Gravy Analytics, Venntel for Unlawfully Selling Location Data Tracking Consumers to Sensitive Sites
acho pouco
Tem gente até que lê (
) mas tem hora que se só tem tu, vai tu mesmo.
Tem produto que se você não concorda com os termos, ele não te deixa usar nem o básico.
Bem lembrado. Tem esse problema também. Às vezes as empresas abusam do poder que têm sobre suas licenças de uso pra cravar a faca no usuário final. E ainda tem gente que critica a UE por ter peitado as Big Techs.
Até até engraçado como as coisas mudaram. Antigamente nos PCs como plataforma principal, era o Next, Next, Ok. Indiretamente você concordou com os termos daqueles programa baixado do baixaqui.
Hoje você é obrigado a clicar no OK. Mesmo que leia dos termos, se discordar fica impedido de usar o app, ou o aparelho todo!
Eis mais um indício de que hoje em dia não é mais apenas a Estatística que tem em mãos a maestria de saber como violentar uma informação. O juridiquês que Termos de Serviço costumam usar é de uma ardilosidade tamanha que chega a causar náusea.
Pois é, e quem quer usar o Tinder, Happn, Bumblee e sei lá o que mais existe de app assim hoje tá fdd*. Ou aceita e entrega a sua localização toda vez que abrir o app para uma Gravy vender para quem quiser, ou não aceita e faz que igual se fazia antigamente (pré 2012): vai conhecer gente puxando conversa.
Assim, não uso o Tinder desde 2022, mas quase certeza que sempre foi isso de “ao usar a localização você concorda com os termos”.
Interessante.
São duas coisas diferentes. A união Européia é o maior exemplo de ditadura, até pq em tempos de “democracia”, não houve foi consulta aos habitantes de cada um dos países de forma individualizada sobre querer ou não aderir ao bloco.
Mas sim, empresas abusam, seguindo exemplo do abusador MOR chamado estado.
Você está bem errado. Quase todos os países (17 membros de um total de 27) fizeram referendos para entrar na UE ou na antecessora EEC. O referendo na Macedônia do Norte foi invalidado por falta de quórum. Inclusive um deles rolou em três meses atrás na Moldávia, que agora está no processo de adesão.
Mas só a eleição de um presidente e outros representantes favoráveis ou contrários à adesão ao bloco já demonstra a vontade da população. Vide os protestos na Ucrânia em 2013-2014. O presidente foi eleito prometendo um maior alinhamento com o bloco, meteu um 180º na promessa e deu no que deu. Portugal e Espanha entraram sem referendo, mas em momentos de governos
e populações favoráveis à integração continental (ainda mais que estavam em período de pós-ditadura).
Outro exemplo é o parágrafo único do Art. 1º da nossa CF
“Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição.”
Ora, se uma chapa eleita no Brasil tem na campanha a promessa de ampliar a integração com o Mercosul, não necessariamente haverá um referendo ou plebiscito para definir isso.
E, bem, se a gente for falar de referendos, teve um pra sair da EU (o famoso Brexit). Que, legalmente, nem era bem um referendo (legalmente o resultado podia ter sido ignorado pelo governo. Olhando pra trás, DEVERIA ter sido ignorado pelo governo).
Eu respeito a sua opinião, mas discordo totalmente. O que eu li a respeito em veículos de notícia profissionais, não em grupos de desinformação por aí, foi que a União Europeia exigiu transparência das controladoras das redes sociais a respeito dos dados dos seus usuários que eram coletados.
Esse é um print que eu tirei do meu navegador com uma extensão de VPN logada na França. O buscador do Google exibe essa mensagem sempre que eu uso uma conexão de um país membro da UE, sabe por quê? Porque eles obrigaram a controladora do Google a explicitar para os seus cidadãos a coleta de dados, e lhes dar uma opção de recusar sobre o uso deles.
As Big Techs têm que respeitar as leis soberanas de cada país se quiserem operar neles, assim como qualquer pessoa. Se você for viajar para um país onde a legislação proíbe o porte e consumo de drogas e te pegarem com algo do tipo, você vai preso na mesma hora. Não precisa ser droga ilícita; se você portar algum tipo de remédio proibido pela legislação local, você será preso por tráfico de drogas. É assim que as coisas funcionam.
Você se esqueceu do Brexit. Se a UE fosse realmente uma ditadura, eles não teriam permitido a saída do país mais rico do bloco.
Essa já é uma outra discussão que sai totalmente do foco da matéria. De política eu tô fora. Da esquerda à direita (incluindo tudo que está no meio) só tem aquela turma da música do Bezerra da Silva: “Se gritar, pega… Não fica um, meu irmão.”
Só se era mais rico na época, por que a o PIB da Alemanha é maior (e acho que era na época também).
EDIT: yep Share of Member States in EU GDP - Products Eurostat News - Eurostat
Fora que a UE e seus predecessores existem também por outro motivo: para integrar os países europeus para dissuadir eles de causarem guerras entre si. Até agora funcionou muito bem.