Vão aumentar a pena, mas vão continuar soltando bandidos o tempo todo
Não que eu discorde do aumento de pena, mas queria fazer uma pergunta genuína, pra ver se eu sou o único “maluco” que acha isso, ou se alguém concorda comigo aqui na comunidade:
Qual o critério, para a aquisição de um celular roubado, entrar como crime de receptação (por alimentar o crime), mas a posse/porte de determinada quantidade de droga, ter sido descriminalizada?? Você vai comprar m#conha na farmácia, ou vai alimentar o crime do mesmo jeito?
Não vejo lógica nenhuma nisso, mas enfim, só um desabafo com vocês mesmo pessoal!!!
Tá aí mais uma medida que raramente veremos sendo aplicada mas que só está sendo anunciada às vésperas de ano eleitoral pra ser usada como argumento pra ganhar voto.
Dificilmente veremos notícias de alguém sendo condenado com essas penas máximas por receptação de celular. Como o colega disse ali anteriormente, prendem mas logo soltam. Nada que uma boa fiança (que pra esses casos não são altas) ou uma boa defesa (ou bons contatos) não resolvam 
É uma pergunta interessante. Primeiro que, pelo que dá a entender, configura “receptação” quando há o dolo (ou seja, quem comprou sabe que é um celular roubado). Por sua vez, trata-se de um fruto de roubo ou até de latrocínio (roubo seguido de homicídio). Já a Pantera Verde não foi roubada de ninguém, embora concordo que possivelmente a logística envolveu crimes como homicídio.
Mas aí entra uma cadeia (com o perdão do trocadilho) de “Problemas XY”. Há um problema raíz, o elefante na sala que as pessoas têm medo de falar sobre, que é o preconceito da sociedade para com a Pantera Verde. Por que descriminalizaram determinada quantidade de Pantera Verde? Porque é criminalizado em primeiro lugar. Por que é criminalizado? Porque “alimenta o crime organizado”. Por que a Pantera Verde alimenta o crime organizado? Porque a Pantera Verde não pode ser plantada como se planta Capim Cidreira ou Ora-pro-nobis. Por que não pode ser plantado? Porque é crime. Por que é crime plantar? Porque “vicia”, “faz mal” e “destrói famílias”. Por que outras coisas que “viciam”, “fazem mal” e/ou “destroem famílias” (exemplos: redes sociais, casas de apostas (inclusive “Loteria Caixa” do próprio Estado) e futebol) não são proibidos? Por que, no fim, o problema é especificamente com a Pantera Verde! Percebe, a toca do coelho?
Daí podiam liberar (não “legalizar”, como pregam partidos como PSOL, é “liberar” mesmo pra plantar em casa igual a Dona Sirlene já faz no seu quintal com capim-cidreira), mas a sociedade ainda tem um pensamento arcaico de “A erva é coisa do mal” levado pela herança fundamentalista judaico-cristã da fundação do Estado brasileiro (“Terra de Santa Cruz”) e por influências estrangeiras por aqui, também reforçando os tais “valores cristãos”.
Enquanto isso, quem busca Pantera Verde por inúmeros motivos (dos recreacionais aos religiosos, sem contar os motivos médicos onde geralmente se empurra o CBD a.k.a. “Carro sem motor, Bebida sem álcool, Doce sem açúcar”, um negócio bem sem graça pra ser bem sincero), resta a única fonte que tem como vendê-lo, o crime organizado. Porque há toda uma sociedade ao redor querendo ser babá de quem quer consumir coisas que vão afetar o próprio corpo e não o corpo alheio, mas que simultaneamente não estão nem aí para os motivos adjacentes que podem estar levando a pessoa a buscar refúgio da realidade em psicotrópicos (depressão, traumas, etc, ou mesmo crenças diferentes e visões diferentes de mundo).
É, mais aí a questão de ser ou não condenado já não parte mais de quem propôs a lei e sim do judiciário e depois a notícia por parte da imprensa.
Eu já penso que as leis deveriam ser mais simples e diretas, roubou 1 ou mais 
celulares 1 vez, 3 anos de cadeia, saiu e repetiu o ato agora é 5 e assim sucessivamente (cada vez aumenta um nível e o tempo seria determinado pelo objeto da ação), melhor que deixar isso a cargo de um juiz. 
Só devaneando aqui
Tá…mas e a cervejinha como fica?
Eu discordo, e não estou aqui para jugar quem usa.
Não, não vou sair e xingar de vaga ou algo do tipo, só não contem comigo nessa.
Discordo quando utilizam da frase: “se tem cerveja e cigarro, por que o problema é a maconha?” como forma de banalizar o problema.
Discordo que a maconha só afeta o usuário.
Há que pensar, se somos tão rigorosos com a maconha, por que não contra cerveja e o cigarro? Aliás, todos causam vicio, faz mal e destrói famílias (e aqui tiro as “aspas”, porque é o que os estudos demostram). Se durante anos, em progresso lento, estamos indo em direção a uma estratégia de redução de danos causado pelo tabaco e álcool, qual sentido de “lutarmos” pela legalização de outra? Se estamos perdidos em como cuidar dessa era de novas “drogas lícitas” (casas de apostas, redes sociais…) será que estamos preparados para outra conhecidamente danosa? Qual vai ser a próxima? Liberação da morfina?
“Calma Jão, qual problema da minha morfina? Eu só uso para dar uma relaxada, só de vez em quando, não sou viciado, quando eu quiser eu paro, e não dou trabalho pra ninguém…”, é, mas infelizmente nem todo mundo consegue ser esse super-homem.
Não sou contra a maconha, sou contra o uso recreacional dela. Como droga, droga deve ser tratada, é um medicamento poderoso, com diversos benefícios sendo descobertos, e pode ter certeza que preconceitos e “valores cristãos” atrasaram e muito suas pesquisas. O tal CBD, não tem efeito psicoativo, não vai ter “graça mesmo” se essa foi a intenção, já o THC é o componente com função psicoativa, aqui os cuidados são dobrados e estudos de ambas as substâncias estão engatinhando.
Damos pouca atenção aos danos causados pela maconha porque seus efeitos nocivos não são tão óbvios como de outras drogas, e o maior prejuízo são os transtornos mentais ligadas ao consumo, além disso, pessoas que por traumas, depressão buscaram refúgio através dela, e que num primeiro momento pode dar a falsa sensação de melhora, estão caindo num abismo mais profundo… talvez, quem sabe, com novos estudos surgindo, a gente até poderia dizer que ela estava certa, a maconha era o seu medicamento, mas como qualquer medicamento, e principalmente qualquer psicotrópico, sem um uso correto é perigoso.
O maior bandido dessa história é o próprio estado parasita brasileiro, que através dos impostos absurdos, obriga que o povo pague quase 03 smartphones. Um fica para o usuário e outros dois para o sistema corrupto estatal.
Bobagem isso de aumentar pena. Isso não impede. O que impede é o que o Piauí fez: devolveu 10 mil celulares em 6 meses sem dar um tiro sequer. Apenas usando tecnologia e medidas judiciais. Os outros lugares que replicaram e aprenderam com o Governo do Piauí tiveram o mesmo sucesso, vide João Pessoa.
De tantas e tantas perguntas nesse tópico
Finalmente encontrei uma boa solução
E é bom que essa solução veio do governo
Pessoal ta falando de politica entao creio que podemos falar aqui aonde moro no Oriente Medio o miliante perde as mãos sera que por isto posso esquecer o celular numa praça e voltar noutro dia e encontrar?
Aqui no Ceará também já houve devoluções assim, o governo até criou um sistema onde você cadastra suas informações para uma possível recuperação.
Ao ser assaltado/furtado você faz um B.O. online e cadastra no sistema, existe a possibilidade dele ser encontrado, além de ter o sistema do governo federal.
Engraçado que o PL e a própria legislação vigente não pune quem de fato cometeu o crime, o receptador é mais criminoso que o nóia que roubou o celular da menina de 14a na parada de ônibus com uma faca na mão atentando sua vida e causando um trauma eterno.
“Ah mas se não tiver receptador não tem roubo!”: Quantos aparelhos usados você já conseguiu comprar com NF?
Brasileiro é desleixado, ninguém guarda nota fiscal de nada. Trabalho com mercado de informática e eletrônicos usados e se 10% tem a nota é muito, canso de comprar equipamentos com menos de 1 ano que a pessoa perdeu a nota na mudança, ficou com a mulher quando separou, limpou a B*, etc.
Como já trabalho a muitos anos nesse mercado tenho um faro pra coisa errada, apesar que faço um documento com todos os dados do equipamento e do vendedor e ele assina como responsável pela procedência do equipamento, quando sinto um cheiro ruim prefiro pular fora.
Então é isso, nem sempre (e talvez até na maioria das vezes) o receptador agiu de má fé, muito pelo contrário: Foi excesso de inocência em ter fé no ser humano e não enxergar maldade no outro.
Nós, em geral, falando como um país, nós somos tão burros que ainda não entendemos que aumentar ou diminuir pena vai trazer qualquer efeito benéfico para diminuir criminalidade. É só vitrine para o desocupado da vez querer surfar na onda de combatente do crime.
Ninguém comete um crime pensando se aquele crime dá 3 meses ou 5 anos de prisão, mas sim contando com a impunidade. Este é o X da questão. O tal deputado que o Sr. Foto de Família Feita em IA ali citou sabe disso, mas jogou para o eleitorado dele (que não é conhecido pelo raciocínio perpicaz) como uma ação benéfica que ele faz pelo Brasil. Assim ele garante o próximo mandato fazendo vários nadas pelo Brasil.
Sendo que não muda absolutamente nada. É igual ao antigo ex-juiz herói que falava por aí que queria proibir o crime.
Críticas ao presidente atual à parte, que cabe sim quando é algo de sua competência, assim como cabe a qualquer um que ocupe o cargo máximo do executivo, isso não tem nada a ver com ele. É competência do legislativo, e só quem não sabe do que está falando vai misturar alhos (executivo) com bugalhos (legislativo).
Amigo, não precisa colocar asterisco para Bagunça 
Pior que isso seria relativamente fácil de resolver, já que as NFs de celulares tem o IMEI e/ou o número de série nelas.
Seria só padronizarem um campo nas NF para número de série e criar um mecanismo de busca.
(ou as pessoas largarem de ser folgadas e puxarem a NF no email/site onde comprou)